O 1º. cabo Soares, assinalado a amarelo, em 1974. Messejana, Dionísio, Soares, Florêncio e Silvestre (em cima), Vicente, Viegas, Francisco e Leal. Soares, a 17 de Maio de 1975 (em baixo)
O Soares vive no Laranjeiro, na banda de lá do Tejo, e fez vida como serralheiro da SOREFAME. Antecipou a reforma há 3 anos, por razões de saúde. «Problemas do coração», disse-nos ontem, quando o Nogueira da Costa nos pôs de ouvidos ao telemóvel. Não podia trabalhar e fez «o que tinha de ser feito», embora o que mais desejasse fosse «continuar no serviço».
A vida foi-lhe madrasta, nesse ano de 2010. A mulher de toda a sua vida faleceu em vésperas de Natal, no da 23, vítima de doença. «Uma hepatite e perdia-a...», contou o Soares, que senti emocionado, pelo luto que sente na alma e pela mistura de sentimentos feita no momento, com a surpresa de «falar com o furriel»: «Ó Viegas, pá..., ó Viegas, bons tempos do Quitexe..., o Quitexe!!!».
O Nogueira da Costa pô-lo a ver o blogue e «perderam-se» na tarde, a «matar» saudades da jornada africana. «Eh pá, aquela malta toda, conheço-os todos. É porreiro estar a ver estas coisas...», disse o Soares, ao fim da tarde.
Tem um filho (único), de 37 anos, que trabalha na área da restauração e, de momento, está em França. «A crise também a ele obrigou a emigrar», disse o Soares, com visível desalento, a despedir-se ontem, com a pressa de «ir fazer a sopa», pois, como fez questão de sublinhar, «um homem tem de se desenrascar». Então, desenrasca-te, ó Soares. E força, Cavaleiro do Norte!!!
- SOARES. Fernando Manuel Soares, 1º. cabo de Reconhecimento e Informação, atirador do PELREC. Aposentado, vive no Laranjeiro (Almada). Ver AQUI
- NOGUEIRA DA COSTA. João Luís Nogueira da Costa, soldado condutor da CCAÇ. 209/RI 21, da incorporação local, aquartelada na Fazenda do Liberato. Natural de Leiria e residente em Tomar. Obrigado pela colaboração, Nogueira da Costa.
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