Rua do Bairro da Piscina (em cima), em Carmona, e quartel
do BC12, onde esteve o BCAV. 8423, de 2 de Março a 4 de Agosto de 1975
O patrulhamento dos centros urbanos era permanente, por estes tempos de Maio de 1975. A cidade de Carmona, a toda a hora, era «batida» pelos velhos unimogs, com militares de Portugal e das forças mistas. Carmona, a cidade (actual Uíge) era o pólo de atenção, noite e dia, o que «sacrificava o pequeno efectivo existente».
Mas exigente se tornou quando foi necessário estender os patrulhamentos aos principais itinerários.O objectivo era claro: «salvaguardar a liberdade de circulação», periclitada pela acção extemporânea da grupos armados. «As NT colaboraram nessas «barreiras», com vista a salvaguardarem a sua liberdade», anota o Livro da Unidade.
Registaram-se variados incidentes, entre esses grupos armados e minimanente organizados, com adequada intervenção militar. Os Cavaleiros do Norte eram «a única autoridade militar constituída» e, intervindo e pacificando as situações geradas neste cenário de imprevistos, mais não fazia que assumir «a razão de estar na zona de acção».
Felizmente para mim, nessa altura já me encontrava na Metrópole, desde 4 de setembro de 1974.
ResponderEliminarCerca de 1 mês antes do meu regresso (29 julho 1974)encontrava-me junto da fronteira norte, num buaco infecto chamado Luvo e, aí sofremos um dos mais violentos ataques da FNLA que deixou 5 mortos pendurados no arame. O mais longo (6horas e 30) tinha sido em Nambu a 10 setembro de 1972, tambem obra da FNLA que nos causou 2 mortos.
Manuel Aldeias
Em Dezembro, não lembrava o caminho para a Piscina. Perguntei a varias pessoas locais, e ninguem sabia que existia piscina no Uíge.
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