Militares portugueses com civis, na coluna de Carmona para Luanda: NN,
1º. cabo Mendes, M. Deus (3ª.), soldado Santos e furriel Guedes, todos da 2ª. CCAV. 8423
1º. cabo Mendes, M. Deus (3ª.), soldado Santos e furriel Guedes, todos da 2ª. CCAV. 8423
A 5 de Agosto de 1975, a coluna militar saída de Carmona, «agora com cerca de 700 viaturas», dirigiu-se de Samba Caju (onde pernoitou e de onde saiu às 6,30 horas) para Vila Flor, onde chegou por volta das 11 e onde se juntaram mais viaturas de civis. Estava-se a entrar em «terra de ninguém» - passagem da zona de influência da FNLA (as províncias do Uíge, de onde vinham os Cavaleiros do Norte, e do Zaire) para a do MPLA.
Em Luanda, a 5ª. Divisão do Estado Maior General das Forças Armadas, em comunicado das 19 horas, dá conta que na capital e na zona do Caxito «a situação não se alterou». E finalmente fala do BCAV. 8423, referindo que «em cumprimento do plano de retracção do dispositivo das Forças Armadas Portuguesas, foram retiradas as nossas tropas» de Carmona e do Negage.
O comunicado frisa que «como é habitual, grande parte da população civil acompanha a tropa portuguesa».
«A coluna, constituída por centenas de viaturas e que se estende por vários quilómetros, saiu ontem de Carmona e do Negage. Aguarda-se a sua chegada amanhã, a Luanda. Serão fornecidos, oportunamente, os elementos concretos sobre esta coluna», referia o comunicado.
Um despacho da Reuter dá conta de combates em Cabinda, entre o MPLA e a FNLA, com morteiros e armas automáticas.
Cerca de um ano antes, em 29 de Julho de 1974, a C. Cav. 8453, com apenas 2 grupos de combate defrontava cerca de 250 Fenelás, no destacamento fronteiriço do Luvo.
ResponderEliminarTexto e documentos em: http://manuelaldeias.blogspot.pt/2010/03/afinal-os-elementos-inimigos-eram-tres_27.html