Viegas e Vitor Francisco, em Agosto de 2013 (em cima), «achados» na Marinha
Grande. O Francisco no Quitexe, onde integrou o PELREC da CCS, em 1974 (em baixo)
Grande. O Francisco no Quitexe, onde integrou o PELREC da CCS, em 1974 (em baixo)
O Francisco foi soldado atirador do PELREC e dele se sabia ser da Marinha Grande. Mas o que é feito dele, o que não é, por onde anda, ou não anda? O melhor era bater-lhe à porta e aí apareceu ele, achado numa tarde de Agosto, quando regressava a casa, das compras do Modelo. O Francisco foi um bom soldado, discreto, eficiente, sem levantar ondas. Comigo fez alguns serviços de PM (ou PU), sem falhas, cumpridor, corajoso, sereno, disciplinado. Era daqueles antigos companheiros que nos ficam guardados na memória, na esperança de um dia o encontrarmos, numa qualquer esquina da vida. Foi o que aconteceu no sábado à tarde, dia 24 de Agosto deste 2013 que corre.
«Eh, Viegas, pá... quantas vezes eu me lembro da malta!!!», disse-me ele, mal o chamei, quando se aprontava a entrar em casa. Conheceu-me logo, sem eu lhe dar graça da minha graça, num jeito que o continuou a mostrar como o rapaz humilde que conhecemos há 39 anos, a sorrirem-lhe os olhos, a abraçar o antigo companheiro da jornada angolana e a lembrar «aquela malta toda...».
O Francisco está reformado, depois de uma vida a trabalhar nas fábricas de vidro da Marinha Grande, com duas breves interrupções - quando trabalhou em França. Tem uma filha e dois netos, na altura «a passar férias no Algarve». Ele não quis ir. «Estive lá o ano passado e fartei-me», contou ao blogue.
Costuma encontrar-se com o Grácio, o sapador que zelava o depósito de géneros e prometeu combinar com ele a ida ao encontro de 2014. Até lá!
- FRANCISCO. Victor José Ferreira Francisco, soldado atirador
de cavalaria do PELREC. Aposentado, mora na Marinha Grande.
- PM. Polícia Militar.
- PU. Polícia de Unidade.
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