A fortaleza de S. Pedro da Barra, em Luanda (imagem da net).
Notícia do DL, em Lisboa, sobre a influência do MPLA em Angola
A situação militar de Luanda, a 26 de Agosto de 1975, estava calma e era dada como certa a formação de uma Junta Militar para assegurar a governação - com funções idênticas às do Alto Comissário.
O MPLA controlava a situação, o que se repetia um pouco por todo o território - aumentando a sua zona de influência. Menos no norte uíjano, de onde tinham saído os Cavaleiros do Norte.
Sá da Bandeira (e toda a Huíla), Pereira d´Eça, General Roçadas e Humbe (?), Lobito, Moçâmedes caíram em poder do MPLA, por capitulação das forças da FNLA e da UNITA - que evacuaram das zonas. Os arredores do Luso eram palco de combates entre o MPLA e a UNITA. Em Nova Lisboa, uma coluna militar portuguesa deslocou-se ao Alto do Catumbela e recolheu cerca de 1200 civis, que estavam acantonados na fábrica de celulose.
O Caxito registava «intenso movimento de forças do MPLA e da FNLA», o que fazia prever confrontações.
Em Luanda, a Polícia Judiciária autorizou a visita de jornalistas ao forte de S. Pedro da Barra, de onde tinham sido evacuados militares da FNLA. A três quilómetros, os jornalistas puderam ver «uma vala comum, cheia de cadáveres em estado de decomposição e juncada de despojos humanos».
«Outros corpos - relatava o DL, em Lisboa - empilhados em diversas outras valas, não puderam ainda ser exumados, visto a FNLA ter minado o terreno».
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