Alferes Ramos, oficial miliciano (em cima) e poeta (em baixo)
O alferes Ramos apresentou-se
no BC12 e na 2ª. CCAV. 8423 (a de Aldeia Viçosa) em Maio de 1975. Por lá fez
inventário do espólio militar da guarnição, fez 63 anos a 14 de Agosto e o
facto foi evocado no blogue.
«Obrigado pela
atenção! Dei uma vista de olhos pelo blogue e gostei da lembrança e
de ver as fotos e o respectivo ambiente!», escreveu o agora advogado Fernando
Ramos, dando conta que «na altura
não presenciei a saída do Batalhão de Carmona, pois, como estava ali por
castigo e não estava familiarizado com o pessoal, aproveitei a primeira
oportunidade para voltar de férias para Luanda, onde aliás tinha
família!».
Por Carmona e nos
Cavaleiros do Norte deixou rasto... poético, na edição que assinalou o primeiro
ano do BCAV. 8423 em Angola, em Junho de 1975 - como se vê na imagem.
Achado de férias em
Luanda, por lá ficou, com processos disciplinares e
outros!
«Era eu e um furriel,
cujo nome não lembro! Nem sei se ele e os processos também eram desse
nosso Batalhão ou outro», conta
Fernando Ramos.
Oficial de justiça, nessa altura e para esse efeito, foi-lhe distribuído um jeep Land Rover, mas como já faltavam pneus, lembra-se «os de trás, um era maior que o outro».
Oficial de justiça, nessa altura e para esse efeito, foi-lhe distribuído um jeep Land Rover, mas como já faltavam pneus, lembra-se «os de trás, um era maior que o outro».
Os Cavaleiros do Norte
começaram a regressar a Lisboa a 8 de Setembro, mas por lá continuou o oficial
de justiça e poeta. «Regressei de avião, a 22 de Outubro de 1975,
e permaneci no serviço de Justiça até ao Verão de 1976, num quartel perto
de Sete Rios... por aí!», contou ele ao blogue.
Gostava de reencontrar
o furriel que com ele lidou na justiça. «Ao
ler-se o blogue, talvez alguém se lembre de quem era esse furriel!»,
disse Fernando Ramos.
Quem sabe?!
- RAMOS. Fernando António Morgado Ramos,
alferes miliciano atirador de cavalaria. Advogado em Vila Nova de Foz Coa,
onde reside.
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