Imagem da net, sobre a presença da FNa no Caxito. Ver AQUI .
Em baixo, recorte do Diário de Lisboa de 2 de Setembro de 1975
Luanda não ia melhor. A France Press dava conta de rumores que circulavam na capital angolana sobre a chegada de 12 tanques russos ao aeroporto, no domingo de manhã - 31 de Agosto. Chegados de avião e «atravessando a cidade de madrugada, para alcançarem um destino desconhecido».
O Jornal de Angola (ex-A Província de Angola), considerado próximo do MPLA, dava conta que «a luta de libertação se transformou num conflito entre o povo angolano e a UNITA, aliada à FNLA». Lopo do Nascimento, chegado de Lisboa, não fez qualquer referência ao cessar fogo entre o MPLA e a UNITA e o seu comunicado apenas refere que «o resultados das conversações de Lisboa requerem ainda um confirmação das chefias dos dois movimentos». Mas, por Luanda, já se especulava que, e citamos o Diário de Lisboa, «são escassas as possibilidades de, mesmo que as direcções dos dois partidos acordem no terno das hostilidades, conseguir separar as respectivas forças nas áreas onde a UNITA e a FNLA combatem em conjunto».
A poucos dias de 8 de Setembro, os Cavaleiros do Norte preparavam as malas para regressarem a Portugal e dividiam o seu tempo entre o Grafanil e os prazeres de Luanda.
O MPLA confirmava a denuncia sobre a presença de forças militares sul-africanas (com aviação e mercenários) no sul de Angola - o que era desmentido elo cônsul em Luanda, em reunião de trabalho com o Alto Comissário Interino, Ferreira de Azevedo.
O ELNA (exército da FNLA) teria «actividade praticamente nula, não havendo qualquer notícia sobre a sua progressão em direcção em Luanda», conforme já se dissera na véspera especialmente «referindo-se à sua posição na região do Caxito-Barra do Dande».
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