A estrada do café. algures entre Carmona e o Quitexe (em cima). O Tomás, na saída de
Carmona para o Quitexe (1974). Repare-se na placa a indicar a vila dos Cavaleiros do Norte
O apoio dos Cavaleiros do Norte era ampliado «aos povos apresentados e às diversas fazendas». Por outro lado, e de novo cito o LU, «mereceu também a maior atenção a garantia da liberdade de trânsito em todos os itinerários», com maior incidência para a ligação do Quitexe a Carmona.
O facto (garantir a liberdade de tráfego) exigiu o aumento do número de patrulhamentos e, por consequência, o desgaste de pessoal e viaturas. Os patrulhamentos não só aumentaram como «variaram no tempo e no espaço» - com execução, por exemplo, de operações stop, para «efectivar o controlo dos passageiros e mercadorias em trânsito,destas nomeadamente armamento e munições».
Estas operações stop causaram alguns a amargos de boca. Recordo uma, na qual um motorista de longo curso, com um carregamento de sacos (de muitas toneladas), recusou identificar-se e nos ameaçou de arma. Levava uma série de armas e munições, dentro de caixotes escondidos no carregamento. Ele lá sabia porque não queria ser identificado e que a carga não fosse fiscalizada.
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