CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

1 806 - A revolta do Liberato, 27 de Setembro de 1974

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A esposa e o capitão Vitor, comandante do Liberato. O furriel Oliveira e dois militares da CCAÇ. 209 - o da direita (atrás) e o de baixo. Nogueira da Costa, Viegas e Oliveira a 1 de Dezembro de 2012




A 27 de Setembro de 1974, hoje se completam 39 anos, a guarnição do Quitexe viveu um dos seus dias mais difíceis e dramáticos: o da revolta da Companhia do Liberato. Tais momentos já foram aqui suficientemente narrados (ver nos links abaixo), mas faltava a associar o dia exacto. Qual foi ele, qual não foi como foi? Pois, foi 27 e foi um sábado de Setembro muito encalorado e de muitos suores e temores.
O Livro da Unidade faz-lhe breve referência: «Em 27 de Setembro, na sequência de outros incidentes internos, processaram-se na CCAÇ. 209 graves problemas disciplinares, os quais passaram ao controlo do Comando do Sector do Uíge!»A CCAÇ. 209 era a do Liberato e, sobre os incidentes, nada mais diz. 
Ao tempo e passado o susto que nos poderia ter enlutado a alma e o corpo, eu tinha regressado de férias, de laurear o queijo pela imensa Angola e, se me lembro bem, a gravidade do assunto andou em bolandas opinativas durante largos dias. E o aquartelamento em prevenção que não nos descansou o físico.
Na véspera e no dia seguinte, por coincidência, o comandante Almeida e Brito esteve reunido em Carmona, no Comando do do Sector do Uíge. Já estivera a 21 e 23, «sempre acompanhado por oficiais da CCS do BCAV.», precisamente para «contactos necessários aos bom andamento dos trabalhos militares».
A 1 de Dezembro de 2012, entretanto, e inesperadamente, fui visitado em casa por dois militares da Companhia do Liberato: o (furriel vagomestre) José Oliveira (que foi meu companheiro de turma na Escola Industrial e Comercial de Águeda e, para mim, é eternamente o Zé Marques) e o Nogueira da Costa, condutor do Liberato, que agora mora por Tomar e se «converteu» em colaborador/investigador deste blogue. 
Aqui aparecessem agora e teríamos de abrir espumante, enquanto refrescaríamos a memória sobre este dia de 1974.
1 - A revolta da Companhia do Liberato 1 /// Clicar AQUI
2 - A revolta da Companhia do Liberato - 2 \\\ Clicar AQUI
3 - A revolta da Companhia do Liberato - 3 /// Clicar AQUI
4 - O comandante do Liberato \\\ Clicar AQUI
5 - Dois «liberatos» em minha casa /// Ver AQUI

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