Monteiro, Neto e Viegas já em Santa Margarida, no RC4, nos primeiros dias
de 1974 e semanas depois da mobilização para Angola - que aconteceu há
precisamente 42 anos. Hoje se fazem!
A ordem de serviço do CIOE com a mobilização dos futuros furriéis milicianos Monteiro, Viegas e Neto - que viriam a ser Cavaleiros do Norte da CCS |
A ordem de serviço nº. 286, de 7 de Dezembro de 1973, do Centro de Instrução de Operações Especiais (CIOE), em Lamego, publicou a mobilização de três futuros Cavaleiros do Norte: os (futuros) furriéis milicianos Monteiro, Viegas e Neto - ao tempo instrutores do 3º. curso daquele ano. Mobilização com o carimbo de «destinado ao BCAV. 8423/RC4/RMA», para Angola - que era o melhor que nos poderia acontecer, comparando-a com a Guiné e Moçambique.
A mobilização propriamente dita já fora decidida a 17 de Novembro anterior, pela Nota nº. 47 000, da Repartição de Sargentos e Praças, da Direcção do Serviço de Pessoal do Ministério do Exército (RSP/DSP/ME), referindo esta que «foram nomeados para servir no Ultramar, nos termos da alínea c) do Artigo 20º. do Decreto-Lei nº. 49 107, de 7 de Julho de 1969, os seguintes militares, destinados às Unidades e Sub-Unidades a cada um indicados (...)» - e seguia-se a relação dos mobilizados da unidade lamecense.
Notícia do Diário de Lisboa de 7 de Dezembro de 1974. sobre o futuro de Angola |
Um ano depois e com o processo de descolonização em andamento, o Angola Comité Amesterdão denunciava «manobras imperialistas em Cabinda» e, a exemplo, «a situação de perigosidade representada pela influência imperialismo norte-americano (via Kinshasa e não só) em movimentos como a FNLA e a UNITA».
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