Grupo de furriéis milicianos no varandim do bar e messe de sargentos do
Quitexe: Ribeiro e Fernandes (de mãos dadas), Viegas (a olhar para ambos), Belo
(de óculos e bigode), José Lopes (tapado), Bento, Costa (morteiros) e Flora.
À frente, Rabiço (de bigode), Graciano e Abrantes (de cachimbo)
Furriéis de Zalala e o macaco: José António Nascimento e Manuel Dinis Dias, num momento de descontracção |
A Comissão Local de Contras-Subversão (CLCS) do Quitexe foi extinta a 11 de Dezembro de 1974, substituída pela Comissão Local de Coordenação Civil-Militar (CLCCM). O que ia dar mais ou menos no mesmo, acrescentado do propósito da «necessidade de estreitamento das relações civil-militar e procurando uma outra feição de actuação», segundo se lê no Livro de Unidade.
A reestruturação, porém e ainda segundo o LU, tinha em conta «o clima da paz que se procura e a aceleração do processo de descolonização que se vive, impondo uma mudança radical nos hábitos dos longos anos de guerra». Assim se pensava, há 41 anos!
O Quitexe, ao tempo, acomodava a 3ª. CCAV. 8423 o melhor que podia, nas suas limitadas instalações (divididas por vários pontos da vila) e estreitavam-se, cimentadamente, os laços de camaradagem entre os Cavaleiros do Norte de Santa Isabel e da CCS, na sede do BCAV. 8423.
O MPLA, em Lisboa, festejava o 18º. aniversário da sua fundação e Paulo Jorge, o seu responsável pelas Relações Exteriores, afirmava no Pavilhão dos Desportos, e convictamente, que «faremos tudo para não desiludir a confiança na força do povo angolano».
Notícia do Diário de Lisboa de 11 de Dezembro de 1974, sobre o 18º. aniversário do MPLA, celebrado na capital portuguesa |
Paulo Jorge afirmou ainda que «o MPLA é uma garantia da defesa dos legítimos interesses dos portugueses e estrangeiros» que, sublinhou, «desejem colaborar nas tarefas da independência».
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