Festa de Natal na escola de Aldeia do Quitexe, onde leccionava a professora
Margarida Cruz. A representação, repare-se, foi de crianças «feitas» actores negros
A professora (agora médica) Margarida e o ex-alferes miliciano António Albano Cruz, na actualidade |
A 23 de Dezembro de 1974, um domingo, passou-se o dia na inesquecível vila do Quitexe com uma «espreitadela» à Igreja da Mãe de Deus do Quitexe, onde o padre Albino Capela celebrava e (alguns de) nós íamos lavar as almas e (muitos outros) consolar os olhos, vendo passar a raparigada europeia mais nova. Coisas platónicas, que, porém, muitos cios os sonhos incendiavam!
A professora Graciete Hermida, o (ex-furriel) Viegas e o (ex-alfrees) José Leonel Hermida, em Fevereiro deste ano, na Figueira da Foz |
O natal já se vivia por aquelas bandas há farto tempo, principalmente nas escolas primárias, nas quais, nomeadamente, leccionavam três Amazonas do Norte: a filha do capitão António Oliveira, comandante da CCS) e as mulheres dos alferes milicianos António Albano Cruz (a futura médica Margarida Cruz) e José Leonel Hermida (a ainda professora Graciete).
A filha do capitão Oliveira (cujo nome esqueci, de todo) teria na casa dos 30 anos e era mãe de um miúdo dos 6 ou 7 (ou oito). Deles, nada sabemos. Ele, já major, «achei-o» uma vez, no DRM de Aveiro, quando precisei de uma licença militar para ir a estrangeiro, em finais dos anos 70. O mesmo aconteceu com o Neto, noutra altura.
A professora Margarida Cruz é médica, ainda ao serviço, na área de Sano Tirso - deixando «à solta» o seu «mais que tudo» António Albano Cruz, reformado há um pouco mais de um ano. Vivem em Santo Tirso, com o seu filho mais velho, o Ricardo - benjamim dos Cavaleiros do Norte. O mais novo está no estrangeiro.
A professora Graciete Hermida, professora continuou e aposentada está, assim como José Leonel Hermida (que também fez carreira como professor). Vivem na Figueira da Foz e a filha (única) é investigadora na Madeira, na área da biologia.
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