Cavaleiros do Norte do Parque Auto. Atrás, NN, Canhoto, Miguel (NN (mecânico), Gaiteiro
e NN, Picote (de mãos nas ancas e a sorrir), Agostinho Teixeira (pintor), NN (mais trás),
Serra (mãos no cinto), Pereira (mecânico), 1º. sargento Aires (de óculos), alferes Cruz
(de branco), Celestino (condutor), furriel Morais (de óculos), NN e NN (condutores)
e Vicente. À frente, Domingos Teixeira (estofador), Marques (o Carpinteiro, falecido a 1 de
Novembro de 2011), Madaleno (atirador, de tronco nu) e Esgueira. Quem identifica os NN?
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José António Nascimento, furriel Cavaleiro do
Norte de Zalala, mas aqui já em Vista Alegre |
A 30 de Dezembro de 1974, lá pelo Quitexe - e por Aldeia Viçosa e Vista Alegre/Ponte do Dange... -, onde jornadeavam, os Cavaleiros do Norte, preparava-se a corrida de S. Silvestre, que fecharia o ano da sede do batalhão, em ambiente desportivo e no âmbito do plano de acção psicológica. Pelos outros aquartelamentos, outras actividades de lazer festa se desenrolariam. Quanto ao dia a dia, ia igual e sem problemas. A grande novidade do de 30 de Dezembro desse já distante 1974, tinha a ver com a data (anunciada) da realização da Cimeira dos três movimentos de libertação com o Governo de Portugal: 10 de Janeiro de 1975 «algures, em Portugal». Até lá, disse Jonas Savimbi em Lusaka, UNITA, MPLA e FNLA «realizarão uma cimeira para concordarem numa plataforma comum, para apresentarem nas conversações com o Governo Português». Isto, numa altura em que, segundo as agências noticiosas France Press e a Reuters, se registavam «progressos recentes na melhoria das relações entre os três movimentos de libertação angolanos, através da assinatura de acordos».
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Notícia do Diário de Lisboa de há 41 anos, sobre a Cimeira dos movimentos angolanos com Portugal |
Observadores internacionais, em Lusaka e citados pelo Diário de Lisboa, afirmaram que «essa cimeira apresenta-se como uma gigantesca evolução no caminho do entendimento dos três movimentos, para se encontrar a adequada solução angolana de independência».
«O nosso objectivo é ter em Angola um Governo de Transição antes do fim de Janeiro e a independência dentro de 9 a 12 meses», afirmou Jonas Savimbi, o presidente da UNITA- enquanto o Diário de Lisboa escrevia que «foi dado um passo em frente pela solução do problema de Angola, o maior território colonial português em África».
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