Ano novo (de 1975) no Quitexe. Grupo de furriéis à porta da messe: Bento,
Rocha, Viegas, Flora, António Lopes (enfermeiro), Luís Capitão e Ribeiro
(atrás). À frente, Carvalho, Belo, Grenha Lopes e Armindo Reino - que festejava 23 anos
O dia de ano novo de 1975, há precisamente 41 anos, nasceu banhado de sol, depois de chuvadas nocturnas fortes, africanas, numa noite de corrida de S. Silvestre a algunsexcessos - próprios se rapazes que, aos 22 anos, estavam num ambiente de guerra, que é sempre hostil, por serenos que sejam (fossem) os dias que se passavam. Os jovens Cavaleiros do Norte não o desaproveitaram e. cada qual, viveu a passagem de ano à sua maneira e felizes -mais uns que outros.
Os furriéis milicianos António Carlos Letras (que hoje faz 64 anos) e José Fernando Melo, ladeando o alferes João Machado. Todos da 2ª. CCAV . 8423, a de Aldeia Viçosa, mas aqui já em Carmona |
O dia foi tranquilo, lá pelo Quitexe. Assim como a véspera e noite de ano novo. «Procurou-se marcar a passagem do ano da 1974/75 em convívio fraterno e de paz, tal como as famílias civis do Quitexe o fizeram, tendo no seu seio as famílias dos militares aqui presentes, por impossibilidade de juntar todo o BCAV.», lê-se no Livro da Unidade.
O Ano Novo de 1974 foi também dia de 23 anos de pelo menos três Cavaleiros do Norte: os furriéis milicianos António Carlos Letras (da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa) e Armindo Reino (da 3ª. CCAV., mas ao tempo já no Quitexe). Este, com a curiosidade de fazer anos em dois dias; o do nascimento, a 28 de Dezembro de 1951 (e neste dia teria, então, feito os 23) e 1 de Janeiro de 1952 (quando foi registado). Outro aniversário curioso e duplo foi (e é) o do Francisco Madaleno, soldado atirador do PELREC. Nasceu a de Janeiro de 1952, mas só foi registado a 3 de Fevereiro seguinte. Assim era, naquele tempo.
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