O capitão miliciano José Manuel Cruz, comandante da 2ª. CCAV. 8423, a
de Aldeia Viçosa, e a esposa, o comandante Almeida e Brito e o capitão SGE José
Paulo Falcão (oficial adjunto e de operações), no 1º. encontro dos Cavaleiros
do Norte,a 9 de Setembro de 1995, em Águeda
Cavaleiros do Norte de Aldeia Viçosa: furriéis Guedes, Gomes, Martins (de bigode), Letras e Jesuíno.À frente, de ambos de cigarro na boca, Sebastião e Oliveira (cozinheiro) |
O comandante Almeida e Brito esteve em Aldeia Viçosa, a 23 de Janeiro de 1975, acompanhado pelo capitão José Paulo Falcão (o oficial adjunto e de operações) para «estabelecimento de contactos operacionais» com a 2ª. CCAV. 84233 - aquartelada naquela vila e comandada pelo capitão miliciano José Manuel Cruz.
Ao tempo, murmurava-se cada vez mais a possibilidade de mais uma rotação dos Cavaleiros do Norte. Tal, era resultado das negociações da Cimeira do Alvor, sobre a independência de Angola, e não surpreenderia que a visita do (então) tenente-coronel Almeida e Brito se enquadrasse nesse âmbito.
Agostinho Neto, em Lisboa e na Associação Portuguesa de Escritores, disse «ser necessário que os povo de Angola e de Portugal se unam, porque unidos haveremos de trilhar o com caminho da liberdade, obstando a que se reinstale qualquer outro poder neocolonialista».
«Um recuo para Portugal será um recuo para Angola e um recuo em Angola será um recuo para Portugal», afirmou Agostinho Neto, frisando também crer que «depois da independência vai haver mais negros em Portugal e mais bancos em Angola».~
Um ano antes, precisamente - dia 23 de Janeiro de 1974 - o BCAV. 8423 foi alvo de «inspecção normal de uma Escola de Recrutas», que esteve a cargo do coronel Magalhães Corrêa, da DAC.
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