Grupo de militares do Pelotão de Morteiros 4281. No destaque amarelo, está
o alferes miliciano João Leite. A roxo, o 1º. cabo enfermeiro Esmoriz. Quem ajuda
a identificar os restantes combatentes?
Os «morteiros» Valdemar e Pagaimo, num momento de descontração no Quitexe. Em baixo, o crachá do Pelotão de Morteiros 4281 |
A 4 de Janeiro de 1975, completou-se a rotação do Pelotão Morteiros 4281, do Quitexe para Carmona, aquartelando-se no BC12. Era comandado pelo alferes miliciano João Leite e já estava na vila quitexana, quando lá chegámos a 6 de Junho de 1974.
A rotação começara a 20 de Dezembro (de 74) e integrava-se no plano de reorganização operacional da zona de acção do Batalhão de Cavalaria 8423, os Cavaleiros do Norte, e, obviamente, do Comando do Sector do Uíge (CSU) e da Zona Militar Morte (ZMN). Era a chamada «mutação do dispositivo militar», que incluíra o abandono definitivo das fazendas Zalala (pela 1ª. CCAV., concluída a 25 de Novembro), Santa Isabel (3ª. CCAV., a 10 de Dezembro) e Luísa Maia (um pelotão, a 14 de Dezembro).
A rotação começara a 20 de Dezembro (de 74) e integrava-se no plano de reorganização operacional da zona de acção do Batalhão de Cavalaria 8423, os Cavaleiros do Norte, e, obviamente, do Comando do Sector do Uíge (CSU) e da Zona Militar Morte (ZMN). Era a chamada «mutação do dispositivo militar», que incluíra o abandono definitivo das fazendas Zalala (pela 1ª. CCAV., concluída a 25 de Novembro), Santa Isabel (3ª. CCAV., a 10 de Dezembro) e Luísa Maia (um pelotão, a 14 de Dezembro).
Notícia do Diário de Lisboa de 4 de Janeiro de 1975, sobre o acordo de Mombaça, entre MPLA, FNLA e UNITA |
Savimbi, no final de uma reunião «rodeada de extremo sigilo e segurança» com Neto e Holden e muito optimista, afirmou em Mombaça que «as conversações estão a decorrer dentro de um clima de cordialidade».
O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal, entretanto e a propósito de uma notícia divulgada pela Agência Reuters, negou ter «declarado que a missão oficial portuguesa no Zaire manifestou com firmeza às autoridades de Kinshasa que Portugal não tolerará quaisquer pressões ou interferências externas nos correntes esforços para transformar Angola num Estado independente».
«Nenhuma declaração daquele tipo foi feita durante as conversações de Kinshasa, nem tão pouco na conferência de imprensa, como se poderá verificar pela gravação que naquela ocasião foi feita», acrescentava a nota oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
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