O incêndio na arrecadação de material do Quitexe foi há precisamente
41 anos. A imagem mostra as labaredas por cima do telhado do edifício - que
ficava na Estrada do Café, entre Carmona e Luanda
Os bens dos militares foram retirados do edifício e colocados na berma da Estrada do Café. À direita, vê-se o capitão António Oliveira, comandante da CCS dos Cavaleiros do Norte |
Há precisamente 41 anos, com os Cavaleiros do Norte expectantes quanto a tudo o que se soubesse da Cimeira do Alvor, a uma sexta-feira que era o dia 17 de Janeiro de 1975, deflagrou um incêndio na arrecadação de material de guerra da CCS - no mesmo edifício onde se hospedavam alguns oficiais milicianos. Foi um deles, o alferes Garcia, a dar o alarme e rapidamente se combateram as chamas - o que não evitou elevados prejuízos.
Os três bombeiros que acudiram o incêndio do Quitexe, há 41 anos e com uma bomba manual de muito pouca água |
O estouro de algumas munições, devido ao calor das chamas, e o medo de que granadas e outros materiais de guerra (mais poderosos) rebentassem provocou algum pânico e as aflições foram muitas. Chegou a supor-se o pior. «Ardeu completamente uma das casas onde o BCAV. tinha a arrecadação de material de aquartelamento da CCS e os quartos dos oficiais», relata o Livro da Unidade, citando «avultados prejuízos materiais».
A tropa, sublinha o Livro da Unidade, «teve a maior dedicação (...) mas não houve possibilidade de evitar a destruição total do imóvel, por falta de meios adequados para apagar o incêndio, inclusive a própria água».
Foram chamados os bombeiros, que compareceram (eram três!!!...) com uma bomba manual e de pouca água, o que suscitou até alguma chacota da comunidade militar, que se sorriu da «aparatosa» intervenção. Os bombeiros apresentaram-se, imagine-se, até de gravata. - Ver AQUI
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