Equipa de futebol da CCS dos Cavaleiros do Norte. De pé, Grácio, José
Gomes, Miguel Teixeira, Botelho, Miguel Santos, Gaiteiro e Soares. Em
baixo, NN, Mosteias, Lopes (enfermeiro), NN, Monteiro e Teixeira (estofador)
Equipa de futebol da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala. Quem ajuda a identificar os atletas? Em baixo, o campo de futebol do Quitexe |
O tempo desse tempo de há 42 anos, pela terra uíjana, era também de animados jogos de futebol, entre equipas das subunidades dos Cavaleiros do Norte e entre estas e formações civis. Assim se dava, e cito o Livro da Unidade, «extensão às actividades psicológicas».
Um ano depois, era quinta-feira e os Cavaleiros do Norte já iam com mais de uma semana em Portugal - depois da jornada africana do Uíge angolano. O almirante Pinheiro de Azevedo continuava sem formar Governo (completo), muito embora «as dificuldades pareçam estar definitivamente ultrapassadas, com a aceitação, em princípio, de uma certa forma de proporcionalidade na distribuição de pastas ministeriais pelos três partidos maioritários» - o PS, o PCP e o PPD (o actual PSD).
Notícia sobre a situação em Angola, na primeira página do Diário de Lisboa de 17 de Setembro de 1975 |
A situação em Luanda era de «calma total» e o Exército Português, comentava o Diário de Lisboa, «continua a observar a neutralidade activa», previstas pelos acordos do Alvor. Os seus militares estavam essencialmente concentrados em Nova Lisboa e Luanda, cidades «onde se encontra a maior parte dos civis portugueses que pretendem ainda emigrar para Portugal».
O êxodo da população branca, no entanto, continuava a decrescer e deu-se até o caso de, na manhã de segunda-feira (dia 15), um avião da UTA ter «a surpresa de não encontrar nenhum passageiro para o avião diário, fretado pelo Governo Francês, com destino a Lisboa».
Um «Boeing 707» da Força Aérea da Alemanha Federal e um «Illyuchin» da Alemanha do Leste «tinham já embarcado os «desalojados» inscritos nos seus voos».
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