Amazonas do Norte da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa, no encontro
de Guimarães. Quantas das suas lágrimas, de saudade e de amor,
molharam os aerogramas de Portugal, escritos e mandados para Angola?!
Os 1ºs. cabos atiradores de Cavalaria Luís Filipe Ferreira Alves (de Barco, na Covilhã) e João Francisco da
Silva Inácio (de Cortes do Meio, Castelo Branco) e o soldado António de Oliveira Venâncio (de Ferro,
na Covilhã): três Cavaleiros do Norte de Aldeia Viçosa no encontro de Guimarães
Silva Inácio (de Cortes do Meio, Castelo Branco) e o soldado António de Oliveira Venâncio (de Ferro,
na Covilhã): três Cavaleiros do Norte de Aldeia Viçosa no encontro de Guimarães
O encontro da 2ª. CCAV. 8423 teve encantadora participação de esposas e familiares: as Amazonas do Norte de Aldeia Viçosa! A maior parte delas já pelo tempo da jornada africana eram confidentes amorosas dos garbosos militares que por Angola cumpriam a sua missão e delas recebiam, embrulhados em aerogramas de corações com setas (de Cupido), recados de saudade e afecto.
Emídio Pinto e João Rito, em 2013 e no Fundão. O Rito faleceu a 1 de Março de 2016, de doença e em Castelo Branco, e foi evocado em Guimarães |
Momento das rábula |
O 1º. cabo José Maria Beato, por essa altura, leu também uma mensagem de uma filha do malogrado 1º. cabo enfermeiro António Gomes da Rocha, falecido a 9 de Maio deste ano, de doença e em Milhundos, Penafiel. Ainda em 2015, bem disposto e bom companheiro, participou no encontro de Salvaterra de Magos.
Os mortos da 2ª. CCAV. 8423, de resto (todos já em Portugal), foram evocados num minuto de silêncio, de homenagem a esses companheiros já falecidos.
O capitão José Manuel Cruz e o 1º. cabo José Maria Beato foram os oradores do encontro que, depois da concentração junto ao Castelo de Guimarães, teve visita apeada pela zona histórica da cidade, com guia próprio, até ao restaurante onde os Cavaleiros do Norte de Aldeia Viçosa confraternizaram.
O dia 28 de Setembro de 1974 foi tempo, na vila do Quitexe, dos 22 anos do soldado clarim Graciano da Purificação Queijo. Oriundo de Trás-os-Montes - nasceu em Vilarelhos, no concelho de Alfândega da Fé -, fez depois vida de nómada pelo Portugal europeu, sabendo-se que trabalhou na construção civil - entre outras actividades. Já na casa dos 50 anos, em 2002, doente, foi apoiado pelo Lar Padre Tobias, em Samora Correia - que lhe deu assistência alimentar, médica e sanitária.
O dia 28 de Setembro de 1974 foi tempo, na vila do Quitexe, dos 22 anos do soldado clarim Graciano da Purificação Queijo. Oriundo de Trás-os-Montes - nasceu em Vilarelhos, no concelho de Alfândega da Fé -, fez depois vida de nómada pelo Portugal europeu, sabendo-se que trabalhou na construção civil - entre outras actividades. Já na casa dos 50 anos, em 2002, doente, foi apoiado pelo Lar Padre Tobias, em Samora Correia - que lhe deu assistência alimentar, médica e sanitária.
Tratou-se do alcoolismo, deixou de consumir e, por invalidez, reformou-se em 2009. Neste mesmo ano, foi internado no lar, dada a precariedade da sua saúde e do espaço onde vivia. Já em 2011, foi-lhe diagnosticado um tumor no esófago, foi seguido pelo IPO de Lisboa e operado. Fez quimioterapia e radioterapia mas, mais tarde, um outro tumor (na laringe) levou-o à morte, a 30 de Outubro de 2013.
Aqui o recordamos!
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