Os furriéis milicianos Luís Mosteias, dos Sapadores, e Viegas, dos Rangers,
frente à secretaria da CCS, no Quitexe. No placard, as Ordens de Serviço
O pai Luís Mosteias, já em Portugal e com o filho Luís João, que nasceu há precisamente 42 anos. Houve festa no Quitexe! |
O dia 21 de Setembro de 1974 - há 42 anos!!!, o tempo passa depressa!!!... - foi de farta festa e muitos afectos, no ambiente mais íntimo da messe e bar de sargentos da CCS dos Cavaleiros do Norte, na vila uíjana do Quitexe, por nesse dia o furriel Mosteias ter sido pai pela primeira vez.
Luís João Ramalho Mosteias, alentejano do Cabeção (Mora), mas a morar na Rua de Olivença, na Amadora, era o único furriel miliciano casado desta Companhia do BCAV. 8423 e bem jus fez à condição: pelo que fez e não fez, nasceu-lhe o seu primeiro filho, também Luís João (como ele) e dado ao mundo por sua esposa Leonor Aragão.
O comandante Almeida e Brito (à direita) na Fazenda Santa Isabel, com o alferes Jaime Ribeiro (da CCS), à esquerda, e o capitão miliciano José Paulo Fernandes, comandante da 3ª. CCAV. 8423 |
A data, no âmbito dos Cavaleiros do Norte, foi tempo para mais uma «visita operacional» do comandante Almeida e Brito, desta vez à Fazenda Santa Isabel, onde estava aquartelada a 3ª. CCAV. 8423, a de Santa Isabel - a do capitão miliciano José Paulo Fernandes. E também ao Comando do Sector do Uíge (CSU), em Carmona.
O dia foi tragicamente assinalado pela morte, por doença, do soldado atirador de Cavalaria Joaquim Manuel Duarte Henriques, da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala. Ainda passou pela enfermaria do Quitexe mas foi evacuado para o Hospital Militar de Luanda - onde faleceu. Eventualmente, terá passado pelo Hospital do Negage, como era usual nesse tempo.
Memorial dos mortos da guerra colonial de Odivelas, com o nome (sublinhado) do Cavaleiro do Norte Joaquim Manuel Duarte Henriques |
O furriel José António Nascimento, vagomestre de Zalala, diz lembrar-se «muito bem» dele. «Era apelidado de Cruijff, jogador de futebol famoso desse tempo», recorda o agora emigrante nos Estados Unidos.
E porquê? Porque lhe chamavam Cruijff - leia-se «Croiif»? Precisamente «pela sua habilidade a jogar futebol», que demonstrou em rijas partidas disputadas no «estádio» da Fazenda de Zalala. E outros. Hoje 42 anos depois, aqui o evocamos com saudade! RIP!!!
* O dia em que o Mosteias
foi Pai! - Ver AQUI
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