Cavaleiros do Norte da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa, em Guimarães.
Este ano, apareceu um novo conviva: o «cripto» Alberto Marques, de Gaia
A 2ª. CCAV. 8423, a dos Cavaleiros do Norte de Aldeia Viçosa, esteve reunida em Guimarães, a 24 de Setembro de 2016 e pela 16ª. vez, com uma novidade: uma rábula que evocou uma ocorrência em dias próximos do Natal de 1974, lá pelas terras do Uíge, quando houve um «desvio» de produtos recolhidos no aquartelamento, no sequência de um acidente de uma viatura de uma coluna de MVL.
O furriel Rafael Ramalho e o 1º. cabo José Maria Beato, organizadores permanentes dos encontros da 2ª. CCAV. 8423. Este ano, com o furriel Freitas Ferreira |
Os furriéis Jesuíno Pinto, Freitas Ferreira, José Gomes e António Artur Guedes num recente encontro dos Cavaleiros do Norte de Aldeia Viçosa |
A 27 de Setembro de 1974, uma sexta-feira, realizou-se em Lisboa a anunciada reunião de dirigentes (cerca de 30), representantes das forças vivas da sociedade angolana (menos os três movimentos), com o Presidente António Spínola, dele ouvindo «a confirmação dos princípios do nosso processo de descolonização».
O comandante Almeida e Brito esteve uma vez mais em Carmona, reunindo no Comando do Sector do Uíge (CSU), e, na Fazenda do Liberato - onde se aquartelava a CCÇ. 209/RI 21 -, «na sequência de outros incidentes internos, processaram-se graves problemas disciplinares, os quais passaram ao controlo do Comando do Sector do Uíge».
Notícia de Angola no Diário de Lisboa de 27 de Setembro de 1975. Há 41 anos! |
A sul, no Lobito, houve incidentes entre a tropa portuguesa e os estivadores do porto, «depois de estes terem descoberto viaturas de retornados que estava a ser embarcadas sem prévia autorização». Ouviram-se tiros.
O Luso continuava a posse do MPLA, apesar dos «violentos combates em curso, a apenas 16 quilómetros da cidade». Ainda a sul, tanto este movimento como a FNLA e a UNITA reorganizavam forças em «pontos nevrálgicos das confrontações».
O MPLA denunciou forças da Organização Popular do Sudoeste Africano (SWAPO) que, na sua versão, estavam a «combater conjuntamente com as forças da UNITA e da FNLA, estas últimas chefiadas pelo traidor Daniel Chipenda».
Ao tempo, recordemos, já os Cavaleiros do Norte tinham regressado a Portugal, entre 8 e 11 desse Setembro de 1975, ao ritmo de uma companhia por dia. Há 41 anos!!!
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