Os Cavaleiros de Aldeia Viçosa em Castelo Branco. A qualidade da imagem não é a melhor, mas... |
Capitão José Manuel Cruz |
A experiência e as emoções do encontro de Castelo Branco levaram os Cavaleiros do Norte da 2ª. CCAV. 8423, a do capitão miliciano José Manuel Cruz (foto), a uma opção definitiva para o futuro: realizarem as suas confraternizações anuais na zona centro do país.
Para facilitar acessos a todos aqueles que, de norte a sul, tem as suas moradias e, nalguns casos, fazem centenas e centenas de quilómetros para reabraçarem os seus companheiros da missão militar africana de 1974/1975. E que, por via disso, se tornam caros aos bolsos de cada um, para além do cansaço físico que já «atropela» as nossas idades.
A começar, já em 2024, por ser realizado em Ferreira do Zêzere e com organização do cavaleiro Artur Rosa.
A começar, já em 2024, por ser realizado em Ferreira do Zêzere e com organização do cavaleiro Artur Rosa.
E quem é Artur da Maia Ferreira da Rosa - é este o seu nome completo... - que jornadeou por Aldeia Viçosa e Carmona, na nossa jornada africana pelos chãos uíjanos do norte de Angola?
Há 49 anos, o dia 22 de Maio de 1974 foi o da chegada a Luanda dos três primeiros Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423: o tenente-coronel Almeida e Brito, o capitão Falcão e o alferes miliciano Hermida, respectivamente comandante, oficial adjunto e oficial de transmissões.1
O desembarque foi no AB9 e, logo após a sua chegada, «finalmente teve o BCAV. conhecimento do seu local de destino», o Quitexe e subunidades de Zalala, Aldeia Viçosa e Santa Isabel - que o livro «História da Unidade» aponta como «terra promissora de Angola, capital do café e vila-mártir de 1961». Seria no local, lê-se o mesmo livro, «onde o BCAV. 8423 iria estabelecer-se em Sector, com vista a dar consecução ao problema de paz que o MFA pretende obter».
O comandante Almeida e Brito, em Luanda, teve diversos contactos, ora no Quartel General da RMA, ora no Comando Chefe das Forças Armadas de Angola. A 27 de Maio, em avião da Força Aérea e com o capitão Falcão, voou para a Base Aérea do Negage - onde foi recebido pelo comandante do BCAÇ. 4211 (que nós íamos substituir). Passaram pela ZMN e CSU e foram ao Quitexe, onde «os primeiros contactos, que foram muito superficiais» para o comandante Almeida e Brito, «uma vez que ali fora oficial adjunto do BCAV. 1917, em 1968».
Os futuros Cavaleiros do Norte, por cá, faziam malas e iam fazendo as despedidas. Estava muito próxima, muito próxima, a partida para Angola.
O 1º. cabo Rosa foi atirador de Cavalaria de especialidade militar e combatente louvado pelo comando do BCAV. 8423, após proposta do capitão José Manuel Cruz, o comandante da 2ª. CCAV. 8423 (a sua subunidade), e por, nomeadamente, «sempre ter manifestado dedicação no cumprimento das missões de serviço que lhe foram solicitadas na sua comissão de serviço».
O louvor foi publicado na Ordem de Serviço nº. 172 do BCAV. 8423 e enfatiza, também, «o seu aprumo e disciplina» e ainda o seu «interesse e espírito de missão» que o «salientaram como muito bom auxiliar do seu comandante de pelotão, o que justamente o distingue».
O louvor foi publicado na Ordem de Serviço nº. 172 do BCAV. 8423 e enfatiza, também, «o seu aprumo e disciplina» e ainda o seu «interesse e espírito de missão» que o «salientaram como muito bom auxiliar do seu comandante de pelotão, o que justamente o distingue».
- AMANHÃ: Histórias e pessoas de um tempo inesquecível!
O comandante Almeida e Brito (falecido a 20/06/2003) e o capitão José Paulo Falcão (f. a 09/12/2019). O alferes José Leonel Hermida faeceu a 16/01/2023 |
Os primeiros Cavaleiros do
Norte em Angola, há 49 anos!
Norte em Angola, há 49 anos!
Há 49 anos, o dia 22 de Maio de 1974 foi o da chegada a Luanda dos três primeiros Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423: o tenente-coronel Almeida e Brito, o capitão Falcão e o alferes miliciano Hermida, respectivamente comandante, oficial adjunto e oficial de transmissões.1
O desembarque foi no AB9 e, logo após a sua chegada, «finalmente teve o BCAV. conhecimento do seu local de destino», o Quitexe e subunidades de Zalala, Aldeia Viçosa e Santa Isabel - que o livro «História da Unidade» aponta como «terra promissora de Angola, capital do café e vila-mártir de 1961». Seria no local, lê-se o mesmo livro, «onde o BCAV. 8423 iria estabelecer-se em Sector, com vista a dar consecução ao problema de paz que o MFA pretende obter».
O comandante Almeida e Brito, em Luanda, teve diversos contactos, ora no Quartel General da RMA, ora no Comando Chefe das Forças Armadas de Angola. A 27 de Maio, em avião da Força Aérea e com o capitão Falcão, voou para a Base Aérea do Negage - onde foi recebido pelo comandante do BCAÇ. 4211 (que nós íamos substituir). Passaram pela ZMN e CSU e foram ao Quitexe, onde «os primeiros contactos, que foram muito superficiais» para o comandante Almeida e Brito, «uma vez que ali fora oficial adjunto do BCAV. 1917, em 1968».
Os futuros Cavaleiros do Norte, por cá, faziam malas e iam fazendo as despedidas. Estava muito próxima, muito próxima, a partida para Angola.
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