Cavaleiros do Norte da CCS, 3 furriéis milicianos Rangers» do PELREC do BCAV. 8423, aqui na avenida do Quitexe: Monteiro, Viegas e Neto. Rostos (bem) imberbes, os de há precisamente 49 anos!!! |
O comandante Almeida e Brito e capitão José Paulo Falcão (1995) |
O domingo de 26 de Maio de 1974, lá lá vão 49 anos!..., foi dia de despedidas familiares dos «ccs´s» do BCAV. 8423 que, na noite do dia seguinte, voariam para Luanda.
O comandante Almeida e Brito, o capitão José Paulo Falcão e o alferes miicano José Leonel Hermida já lá tinham chegado no dia 22 imediatamente anterior.
A concentração dos futuros quitexanos do Uíge, naturalmente, foi no RC4 e a véspera foi dia das despedidas dos pais, dos irmãos, das namoradas, nalguns casos de mulheres e de filhos, dos amigos, num «adeus que vou para a guerra», que poderia ser para sempre, ninguém sabia!
Por isso mesmo e tudo, com uma envolvência emocional muito forte!
A partida, afinal, foi adiada por dois dias e a leitura da imprensa deu-nos conta, no que a Angola se referia, às dissidências que originaram a existência dos três movimentos de libertação angolanos e, de algum modo, os fragilizavam.
«Os movimentos de guerrilha angolanos têm visto as dias operações militares enfraquecidas pelas dissidências», reportava ao «Diário de Lisboa» de há 49 anos, frisando também que, além disso e comparativamente a Moçambique (onde só a Frelimo negociava com as autoridades portuguesas), «existe em Angola uma população branca maior e mais poderosamente radicada».
O jornal vespertino de Lisboa sublinhava também que, em Lusaka, alguns observadores notavam que «os problemas que Angola enfrentam são de longe mais espinhosos que os de Moçambique». Era para essa Angola que íamos partir! Só não sabíamos é que era para terras do chão uíjano.
A partida, afinal, foi adiada por dois dias e a leitura da imprensa deu-nos conta, no que a Angola se referia, às dissidências que originaram a existência dos três movimentos de libertação angolanos e, de algum modo, os fragilizavam.
«Os movimentos de guerrilha angolanos têm visto as dias operações militares enfraquecidas pelas dissidências», reportava ao «Diário de Lisboa» de há 49 anos, frisando também que, além disso e comparativamente a Moçambique (onde só a Frelimo negociava com as autoridades portuguesas), «existe em Angola uma população branca maior e mais poderosamente radicada».
O jornal vespertino de Lisboa sublinhava também que, em Lusaka, alguns observadores notavam que «os problemas que Angola enfrentam são de longe mais espinhosos que os de Moçambique». Era para essa Angola que íamos partir! Só não sabíamos é que era para terras do chão uíjano.
Oliveira de Santa Isabel
71 anos em Guimarães !
O soldado Fernando da Silva Oliveira foi apontador de morteiros médios de especialidade militar e combatente da 3ª. CCAV. 8423, a da Fazenda Santa Isabel.
Cavaleiro do Norte do BCAV. 8423, era (é) natural do lugar de Sub-Estrada, em Nespereira, freguesia de Pinheiro, no concelho de Guimarães. Foi lá que voltou a 11 de Setembro de 1975, cumprida a sua comissão militar por terras do norte de Angola: Quitexe e Carmona, além da Fazenda Santa Isabel. Também pelo Quitexe e pela cidade de Carmona!
Por lá terá feito vida familiar e profissional e dele nada mais sabemos, a não ser que amanhã festeja(rá) 71 anos. Alguém nos poderá dar notícias dele? Parabéns!
Ferrão, cozinheiro de Santa
Isabel, faz 71 anos em Seia !
O soldado Mário Jorge da Costa Ferrão, cozinheiro de especialidade militar e combatente da 3ª. CCAV. 8423, festeja 71 anos a 26 de Maio de 2023. Hoje mesmo.
Cavaleiro do Norte da Companhia comandada pelo capitão miliciano José Paulo de Oliveira Fernandes, a da Fazenda Santa Isabel, também jornadeou pelo Quitexe e Carmona, tendo regressado a Portugal no dia 11 de Setembro de 1975, no final da sua comissão militar africana por terras do norte de Angola.
Actualmente morador na freguesia de Paranhos da Beira, no município serrano de Seia, para lá «cozinhamos» o nosso abraço de parabéns!
Sem comentários:
Enviar um comentário