O dia 29 de Maio de há 49 anos, no distante e revolucionário 1974 foi, finalmente, o da partida da CCS do BCAV. 8423 para Luanda, onde chegou na manhã tropical do dia seguinte, num voo dos Transportes Aéreos Militares - os TAM.
O dia «acordou» sem quaisquer novidades especiais para os Cavaleiros do Norte da CCS que, no Destacamento ou nas messes do RC4 do Campo Militar de Santa Margarida aguardavam a partida para Angola - adiada da antevéspera, dia 27.
Os homens da CCS que tinham ficado no quartel formaram sem grande rigor para o pequeno almoço do refeitório dos praças e a manhã decorreu tranquilamente, devagar e expectante, anda que com alguma ansiedade.
Quem tinha ido a casa nos dois dias do adiamento da partida para Angola, começou a chegar e sabia-se que a viagem para Lisboa, de autocarro, seria a meio da tarde. Para o aeroporto de Lisboa.
Ninguém faltou na hora da partida do RC4, em Santa Margarida! E assim foi!
O destino foi a «terra
promissora do café e
vila-mártir de 1961»!
A viagem aérea foi estreia aérea para a esmagadora maioria dos futuros Cavaleiros do Norte do Quitexe, que saíram do RC4 para Lisboa em tempo de chuva torrencial - que se prolongou até quase à hora da partida, do Aeroporto Militar de Figo Maduro para Luanda e em rota pelos céus atlânticos fora.
«Procedendo a vinda das subunidades, desembarcaram na RMA o comandante, o oficial adjunto e o oficial de transmissões, a 22 de Maio, após viagem, nos TAM», lê-se no livro «História da Unidade», referindo-se, respectivamente, ao tenente-coronel Carlos Almeida e Brito, ao capitão José Paulo Falcão e ao alferes miliciano José Leonel Hermida - como AQUI já relatámos.
Após a sua chegada, «finalmente teve o BCAV. 8423 conhecimento do seu local de destino», o Quitexe, identificada como «terra promissora de Angola, capital do café e vila-mártir de 1961». Seria lá (e foi) que o BCAV. se iria estabelecer em Sector, para «dar consecução ao problema de paz que o MFA pretende obter».
Destino final que os «ccs´s» souberam dias depois da chegada, mas ainda em Luanda. Assim como as três companhias operacionais: a 1ª. CCAV. 8423 (para a Fazenda Zalala, que desembarccu em Luanda no dia 1 de Junho), a 2ª. CCAV. 8423 (a de Aldeia Viçosa, no dia 4) e a 3ª. CCAV. 8423 (a da Fazenda Santa Isabel, no dia 5).
«Procedendo a vinda das subunidades, desembarcaram na RMA o comandante, o oficial adjunto e o oficial de transmissões, a 22 de Maio, após viagem, nos TAM», lê-se no livro «História da Unidade», referindo-se, respectivamente, ao tenente-coronel Carlos Almeida e Brito, ao capitão José Paulo Falcão e ao alferes miliciano José Leonel Hermida - como AQUI já relatámos.
Após a sua chegada, «finalmente teve o BCAV. 8423 conhecimento do seu local de destino», o Quitexe, identificada como «terra promissora de Angola, capital do café e vila-mártir de 1961». Seria lá (e foi) que o BCAV. se iria estabelecer em Sector, para «dar consecução ao problema de paz que o MFA pretende obter».
Destino final que os «ccs´s» souberam dias depois da chegada, mas ainda em Luanda. Assim como as três companhias operacionais: a 1ª. CCAV. 8423 (para a Fazenda Zalala, que desembarccu em Luanda no dia 1 de Junho), a 2ª. CCAV. 8423 (a de Aldeia Viçosa, no dia 4) e a 3ª. CCAV. 8423 (a da Fazenda Santa Isabel, no dia 5).
ar as cidades de
Lisboa e Bissau!
Rota sobre o mar, como já dissemos - já que países africanos sem relações diplomáticas com Portugal (e na maioria apoiantes dos movimentos de libertação) impediam que sobrevoassem o seu espaço aéreo.
A memória, agora refrescada por momentos de saudade, «leva-nos» para a deslumbrante e feérica imagem aérea sobre a luz nocturna da cidade de Lisboa. Ou, horas depois, quando sobrevoávamos os céus da Guiné -Bissau (a Guiné Portuguesa), para que o piloto da aeronave nos chamou a atenção.
Luanda e Angola estavam a 8/9 horas de distância. Lá chegámos na manhã seguinte!
Luanda e Angola estavam a 8/9 horas de distância. Lá chegámos na manhã seguinte!
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