O capitão José Paulo Fernandes, o furriel José Lino (cor de laranja) e o falecido Carlos Carvalho (a roxo) |
Assim:
«Foi com muito agrado e alguma emoção que os antigos militares da 3ª. Companhia de Cavalaria do Batalhão de Cavalaria 8423, se voltaram a reunir desta vez em Feira, com organização do José Novo.
A ele devemos agradecer a organização e também a persistência em levar por diante esta festa.
Afinal de contas, a anterior tinha sido já em 2019, no Fundão.
E a propósito disto, o começo do encontro foi de anúncio de más notícias: o organizador desse convívio no Fundão, o ex-furriel José Lino, sofreu uma queda do cima de uma cerejeira e terá ficado bastante magoado. Desejamos-lhe rápidas melhoras.
Pior ainda foram as notícias de quem organizou o evento anterior, o de 2018 e na Mealhada: o ex-militar Carlos Carvalho, que faleceu na sequência de ter caído de cima de um monte de fardos de palha.
Paz à sua alma!
O ex-militar Armando Silva enviou, em nome de todos nós uma coroa de flores, com custos divididos durante o encontro.
Comemorar os 50 anos da
partida em Santa Margarida!
As partes boas, foram muitas.
As partes boas, foram muitas.
Especialmente porque voltaram a ser recordadas tantas horas e dias em Angola, entre 1974 e 1975, tendo por destaque os locais de maior permanência - que foram a Fazenda Santa Isabel e o Quitexe.
O almoço foi passado num restaurante de ambiente familiar, foi bom e animado, foi variado e apetitoso.
O almoço foi passado num restaurante de ambiente familiar, foi bom e animado, foi variado e apetitoso.
O problema foi encontrá-lo e, para isso, quer o Novo quer os filhos foram batedores de outras viaturas, como foi o meu caso.
Quem não conhece, provavelmente não chegaria lá.
No final, mantivemos os nossos hábitos, que passaram pela animação de acordeão do Armando Silva, pelo corte do bolo de aniversário, das minhas palavras de agradecimento a todos e votos de bom ano,
Quem não conhece, provavelmente não chegaria lá.
No final, mantivemos os nossos hábitos, que passaram pela animação de acordeão do Armando Silva, pelo corte do bolo de aniversário, das minhas palavras de agradecimento a todos e votos de bom ano,
E surgiu a surpresa, ao ser proposto comemorarem-se os 50 anos da partida para Angola, do local donde partimos: Santa Margarida.
O organizador serei eu próprio, se essa autorização se confirmar (pedido em marcha e a aguardar despacho) mas conto ter algumas ajudas. Quero acreditar que vai ser possível, mas se não for, pedirei a um dos candidatos a organizar o próximo, que seja ele a avançar.
Vamos ver o que o futuro nos reserva para os 50 anos, quer da partida em 2024 quer da chegada em 2025. Aguardo optimista.
Forte abraço a todos do
JOSÉ PAULO FERNANDES
O organizador serei eu próprio, se essa autorização se confirmar (pedido em marcha e a aguardar despacho) mas conto ter algumas ajudas. Quero acreditar que vai ser possível, mas se não for, pedirei a um dos candidatos a organizar o próximo, que seja ele a avançar.
Vamos ver o que o futuro nos reserva para os 50 anos, quer da partida em 2024 quer da chegada em 2025. Aguardo optimista.
Forte abraço a todos do
JOSÉ PAULO FERNANDES
(ex-capitão e comandante da 3ª. CCAV. 8423)
- NOTA: O blogue «Cavaleiros do Norte», AQUI e oportunamente, deu notícia da morte do saudoso Carlos Carvalho. E reportou o encontro da 3ª. CCAV. 8423, AQUI e AQUI
- NOTA: O blogue «Cavaleiros do Norte», AQUI e oportunamente, deu notícia da morte do saudoso Carlos Carvalho. E reportou o encontro da 3ª. CCAV. 8423, AQUI e AQUI
A administração civil do Dange/Quitexe no dia 24 de Setembro de 2019, quando por lá passou o furriel miliciano Viegas, da CCS do BCAV. 8423 |
Contra-subversão e
acção psicológica pelas
bandas do Quitexe !
O dia 17 de Junho de há 49 anos, no distante 1974 de recolução de Abril e com os Cavaleiros do Norte ainda «maçaricos» pelo Uíge angolano, o comandante do Batalhão de Cavalaria 8423, tenente coronel Almeida e Brito, reuniu com a comunidade civil do Quitexe, no Clube da vila e «com vista a preparar e mentalizar as populações para o Programa do MFA».
Por comunidade civil, entenda-se e citamos o livro «História da Unidade», «os comerciantes e autoridades tradicionais».
O que «sobrava» do edifício do Comando e parada do BCAV. 8423, a 24/09/2019. Ao fundo e esquerda, a Igreja de Santa Maria de Deus do Quitexe |
O tempo foi também para «melhorar os itinerários do Sub-Sector», por isso mesmo e de novo citando o «HdU», «entraram em curso a reparação dos itinerários Vista Alegre-Ponte do Dange (na Estrada do Café) e a picada para a Fazenda Santa Isabel».
A Comissão Local de Contra-Subversão reunia normalmente e nesse dia 17 de Junho de 1974 «esteve», com espírito diferente.
Até aí, agia directamente junto das populações, através de acção psicológica e visando influenciar o seu comportamento, no sentido de «promover uma maior fixação no território e de negar o apoio a elementos infiltrados do exterior» - o clássico inimigo, o IN. Era uma espécie de braço civil não armado (com militares) de apoio às Forças Armadas.
Até aí, agia directamente junto das populações, através de acção psicológica e visando influenciar o seu comportamento, no sentido de «promover uma maior fixação no território e de negar o apoio a elementos infiltrados do exterior» - o clássico inimigo, o IN. Era uma espécie de braço civil não armado (com militares) de apoio às Forças Armadas.
Assim era no Quitexe, mas deixou de ser, para os militares explicarem os novos ventos da história.
Os Cavaleiros do Norte tinham chegado a 6 de Junho (ao Quitexe) e só a 14 assumiram a responsabilidade da sua Zona de Acção. Compreende-se, por isso, o ritmo de reuniões com a CLCS (a 19 e 26 de Junho de 1974), com os comerciantes e população da vila (a 17) e as autoridades tradicionais (22 e 29). Anunciavam ao que vinha o Programa do MFA e apresentavam a suas credenciais.
Os Cavaleiros do Norte tinham chegado a 6 de Junho (ao Quitexe) e só a 14 assumiram a responsabilidade da sua Zona de Acção. Compreende-se, por isso, o ritmo de reuniões com a CLCS (a 19 e 26 de Junho de 1974), com os comerciantes e população da vila (a 17) e as autoridades tradicionais (22 e 29). Anunciavam ao que vinha o Programa do MFA e apresentavam a suas credenciais.
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