Um grupo de militares de Zalala, a última guarnição militar portuguesa nesta fazenda do Uíge, em 1974. Em baixo, 9 zalala´s, a 14 de Setembro de 2013: Rodrigues, Velez, João Dias, Vitor Costa, Castro Dias e Famalicão (atrás), Aldeagas, Queirós e Mota Viana
A 24 de Novembro de 1975, o almirante Rosa Coutinho voou de Luanda para Lisboa, onde veio «participar nos trabalhos da Comissão Nacional de Descolonização». Previa-se a nomeação de um Alto Comissário, nomeação ligada à constituição de um Governo de Transição, em que participariam «os diversos movimentos emancipalistas».
Por Luanda, eram admitidas diversas manobras, nomeadamente no sector dos transportes, «tendentes a paralisar a economia», como se lia no Diário de Lisboa. A denúncia era de Campelo de Sousa, o Secretário de Estado da Economia da Junta Governativa de Angola, e tais manobras, visariam, acrescentou, «sabotar o processo de descolonização em curso». Logo foram consideradas reaccionárias e Campelo de Sousa prometeu «medidas de excepção, caso fossem necessárias, nomeadamente para impedi tentativas de lock-out».
Eram optimistas as previsões desse dia: o Governo de Transição poderia ser formado dentro de três semanas. Só tomaria posse a 1 de Fevereiro de 1975.
Por Zalala, fechavam-se malas e olhava-se as últimas vezes para o chão que, desde 1961, era ocupado pelas Forças Armadas Portuguesas. Era, o 24 de Novembro de 1974, o dia de véspera da saída.
A 24 de Novembro de 1975, o almirante Rosa Coutinho voou de Luanda para Lisboa, onde veio «participar nos trabalhos da Comissão Nacional de Descolonização». Previa-se a nomeação de um Alto Comissário, nomeação ligada à constituição de um Governo de Transição, em que participariam «os diversos movimentos emancipalistas».
Por Luanda, eram admitidas diversas manobras, nomeadamente no sector dos transportes, «tendentes a paralisar a economia», como se lia no Diário de Lisboa. A denúncia era de Campelo de Sousa, o Secretário de Estado da Economia da Junta Governativa de Angola, e tais manobras, visariam, acrescentou, «sabotar o processo de descolonização em curso». Logo foram consideradas reaccionárias e Campelo de Sousa prometeu «medidas de excepção, caso fossem necessárias, nomeadamente para impedi tentativas de lock-out».
Eram optimistas as previsões desse dia: o Governo de Transição poderia ser formado dentro de três semanas. Só tomaria posse a 1 de Fevereiro de 1975.
Por Zalala, fechavam-se malas e olhava-se as últimas vezes para o chão que, desde 1961, era ocupado pelas Forças Armadas Portuguesas. Era, o 24 de Novembro de 1974, o dia de véspera da saída.
Sem comentários:
Enviar um comentário