Um civil europeu, capitão Fernandes, um dirigente da FNLA (?), capitão Cruz e
comandante Bundula, em Aldeia Viçosa. Agostinho Neto, presidente do MPLA (em baixo)
comandante Bundula, em Aldeia Viçosa. Agostinho Neto, presidente do MPLA (em baixo)
A imagem, com o comandante Bundula, não se deve referir a este dia (porventura, será de 2 de Fevereiro de 1975), mas dá a entender a facilidade de contacto entre as liderança militares portuguesas e da FNLA - na vésperas, inimigos; agora, irmãos na construção de um novo país que se fazia nascer.
O comício de faz hoje 39 anos, lê-se no Livro da Unidade, seria «tendente a anular a influência local» do MPLA.
No mesmo dia, mas em Paris, o jornal «Liberation» publicava declarações de Agostinho Neto, sobre o encontro de Argel, com Melo Antunes, sobre Angola: «O único problema que retarda a descolonização é a existência de movimentos com os quais ainda não formámos uma frente comum», dizia o presidente da MPLA, ouvido pelo jornal francês.
«Resta-nos definir, em conjunto, uma plataforma política, a partir da qual possamos forma um governo de transição (...). Temos esperança que 1975 seja o ano da independência», afirmou Agostinho Neto.
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