Almeida e Brito na Ceia de Natal de 1974, o segundo da esquerda, ladeado pelo furriel
Reino, por um soldado e o capitão Falcão. Em baixo, em foto mais recente
Há memórias vastas da figura de militar de Carlso José Saraiva de Lima Almeida e Brito, que teve notável carreira castrense, depois que nos conhecermos e nos comandar, como tenente-coronel - atingindo a patente de general. Foi comandante do Regimento de Lanceiros 2, em Lisboa - logo após o nosso regresso, de 1975 a 1977. Depois, 2º. comandante da Região Militar do Centro, em Coimbra (onde várias vezes me encontrei com ele), comandante da Região Militar Sul, em Évora, e 2º. comandante geral da GNR - entre outros cargos.
Foi conviva activo dos primeiros encontros da CCS e do Batalhão, nunca faltando e sempre incentivando quem os organizou. Ha ano e meio, a 12 de Maio de 2012, encontrei-me com o general Pires Tavares, de quem foi adjunto em Coimbra, que me falou de Almeida e Brito: «Um grande militar! Fui eu quem o escolheu para 2º. comandante da Região Militar Centro, quando lá estive. Sempre o quis comigo!», lembrou-me, embargado de voz e adubando a sua admiração com palavras de emoção, quando sublinhou as suas competências profissionais e militares e as suas virtudes pessoais.
Carlos Almeida e Brito, nascido em Lisboa, faria hoje hoje 86 anos e aqui fazemos memória e homenagem!
Há 39 anos, continuava o processo de descolonização e, em Lisboa, o Sindicato dos Bancários enviou telegrama ao seu homólogo de Angola e ao almirante Rosa Coutinho, expressando a sua «solidariedade para com as medidas tomadas conducentes a travar as medidas económicas reaccionárias e recusando soluções neo-colonialistas para Angola, contrárias aos interesses do povo português e do povo angolano».
Tempos de revolução!
- Ver texto sobre
Almeida e Brito, AQUI
Sem comentários:
Enviar um comentário