CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

1 868 - O comandante Almeida e Brito faria hoje 86 anos

Almeida e Brito na Ceia de Natal de 1974, o segundo da esquerda, ladeado pelo furriel 
Reino, por um soldado e o capitão Falcão. Em baixo, em foto mais recente 


O general Almeida e Brito faria hoje 86 anos, se fosse vivo! Faleceu a 20 de Junho de 2003, aos 76, de morte súbita, no decorrer de um passeio turístico, em Espanha. Foi comandante do Batalhão de Cavalaria 8423.
Há memórias vastas da figura de militar de Carlso José Saraiva de Lima Almeida e Brito, que teve notável carreira castrense, depois que nos conhecermos e nos comandar, como tenente-coronel - atingindo a patente de general. Foi comandante do Regimento de Lanceiros 2, em Lisboa - logo após o nosso regresso, de 1975 a 1977. Depois, 2º. comandante da Região Militar do Centro, em Coimbra (onde várias vezes me encontrei com ele), comandante da Região Militar Sul, em Évora, e 2º. comandante geral da GNR - entre outros cargos. 
Foi conviva activo dos primeiros encontros da CCS e do Batalhão, nunca faltando e sempre incentivando quem os organizou. Ha ano e meio, a 12 de Maio de 2012, encontrei-me com o general Pires Tavares, de quem foi adjunto em Coimbra, que me falou de Almeida e Brito: «Um grande militar! Fui eu quem o escolheu para 2º. comandante da Região Militar Centro, quando lá estive. Sempre o quis comigo!», lembrou-me, embargado de voz e adubando a sua admiração com palavras de emoção, quando sublinhou as suas competências profissionais e militares e as suas virtudes pessoais.
Carlos Almeida e Brito, nascido em Lisboa, faria hoje hoje 86 anos e aqui fazemos memória e homenagem!
Há 39 anos, continuava o processo de descolonização e, em Lisboa, o Sindicato dos Bancários enviou telegrama ao seu homólogo de Angola e ao almirante Rosa Coutinho, expressando a sua «solidariedade para com as medidas tomadas conducentes a travar as medidas económicas reaccionárias e recusando soluções neo-colonialistas para Angola, contrárias aos interesses do povo português e do povo angolano».
Tempos de revolução!
- Ver texto sobre 
Almeida e Brito, AQUI

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