Cavaleiros do Norte de Zalala: o furriel miliciano José António Nascimento,
o alferes miliciano Mário Jorge de Sousa (que hoje festeja 65 anos) e
o soldado João Inácio Gonçalves, da «mais dura escola de guerra»
O mapa de Cabinda, a relação territorial com Angola |
O movimento anti-separatista defendia «estatutos próprios para o Enclave (..), a multirracialidade autêntica e uma maior dignificação dos povos».
A inauguração teve presença de «dirigentes de todo o distrito e diversas individualidades» e defendeu-se, segundo o Diário de Lisboa, que citamos, «a necessidade de sessões de esclarecimento para que a ideia separatista relativamente a Angola não surja como única solução viável e útil para Cabinda».
O encontro foi tempo de acusar de «oportunistas» os dirigentes da Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC) e de afirmar que «a melhor solução (...) é a transformação de cabinda num distrito autónomo, com estatuto próprio, sem ficar desligado de Angola».
Sabe-se hoje, 42 anos depois e muitas etapas do processo político e social passadas, que Cabinda é território de Angola.
O mesmo dia, mas um ano depois, foi o da conclusão da rotação da 3ª. CCAV. 8423, do Quitexe para Carmona. «Fez-se em 8 de Julho a rotação da 3ª. CCAV. para o aquartelamento de Carmona, com a saída prévia, em 1 de Julho, de um seu grupo de combate, abandonando-se assim mas uma povoação», refere o Livro da Unidade. Acrescenta que se completava-se, assim «totalmente a retracção do dispositivo do Uíge», embora, e continuamos a citar o Livro da Unidade, fosse «situação de que não se esperava, contudo, solução para os problemas existentes, como efectivamente se veio a verificar, dando ocasião às restantes passagens e momentos vividos e com os quais se abriu a história desse período da nossa vivência na Região Militar de Angola».
Equivale isso a dizer, e de novo citamos o Livro da Unidade, que «foi pois um paz fictícia a que se desenvolveu no decurso do mês». Como, aliás, aqui temos vindo a anotar.
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