A operação «Castiço DIG» terminou em Julho de 1974 (começada à 4 horas de 20 de Junho), algures por estes dias de há 42 anos. Poucas anotações há sobre o seu desenvolvimento, mas o Livro da Unidade, dando conta do seu final (sem o datar), diz que «completou-se (...), a qual teve novo contacto com o IN na Central do Negage, novamente sem consequências». Acrescenta, para terminar, que «desenvolveu-se elevado número de acções e operações em toda a ZA, mas nomeadamente sobre Mungage, Negage, Aldeia e Tabi».
Saudades: a avenida do Quitexe! À esquerda, o edifício do Comando |
Um ano depois, Julho de 1975 e pela Carmona onde jornadeavam os Cavaleiros do Norte (agora já ali todos aquartelados), acautelava-se «a liberdade de acção na ZA» - um espaço territorial que era «um mar da FNLA», nomeadamente depois da expulsão do MPLA, nos primeiros dias de Junho anterior - e também se fizeram diligências no sentido de «encontrar uma opção para os dias futuros» do Batalhão de Cavalaria 8423. Diligências obviamente assumidas pelo comandante Almeida e Brito.
A 9 de Julho de 1975, Jonas Savimbi, presidente da UNITA e falando em Luanda, acusou Vasco Vieira de Almeida (o ministro português da Economia no Governo de Transição de Angola), «intimando-o a regressar a Portugal para resolver os problemas do sue próprio país». O ministro teria considerado incompetentes três membros angolanos do gabinete governamental.
A considerada «violenta crítica» contra Vasco Vieira de Almeida, seguira-se a notícias segundo as quais o ministro teria, e citamos o Diário de Lisboa de 9 de Julho de 1975, uma quarta-feira de há 41 anos, enviado «uma carta a três ministros, acusando-os de actos bárbaros e culpando-os do que classificou como o colapso das estruturas sociais e económica do país» - de Angola.
Jonas Savimbi refutou as acusações de incompetência dos ministros (os tais três, cujo nome não é referido) e, mais que isso, muito menos que a referida incompetência tivesse «paralisado o Governo». Concluiu a acusação, sublinhando que Vasco Vieira de Almeida «cometera um abuso».
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