Alferes António Garcia, Jaime Ribeiro e João Leite, de frente. Augusto Rodrigues (meio
cortado, à esquerda), tenente Luz (de costas) e alferes Carlos Silva. Em baixo, o
emblema do Pelotão de Morteiros 4281.
Há 41 anos, a 16 de Abril de 1974, o Pelotão de Morteiros 4281 partiu para Angola e demorou-se alguns dias no Grafanil, antes de seguir para o Quitexe - onde foi substituir um pelotão que lá estava há 28 meses. Foram nossos companheiros entre 6 de Junho (data da nossa chegada à vila-mártir do Uíge) e 20 de Dezembro do mesmo ano (dia da sua saída para Carmona). O comandante do PELMOR 4281 era o alferes miliciano João Leite, açoriano que está emigrado nos Estados, em Salt Lake City - onde é empresário do sector das tecnologias de informação, casado e pais de dois filhos (um casal) e avô de dois netos (em vésperas de três).
O pelotão tinha também um 2º. sargento, o Gomes - que era de militar de carreira e que, na altura, teria uns 42 anos. O Costa, furriel do PELMOR 4281, recorda que «era um tipo alto, muito magro, todo desengonçado, de tez escura e pouco expansivo, que já ia na 3ª. ou 4ª. comissão, a 1ª. tinha sido na Índia».
O 2º. sargento Gomes, diz o Costa, ainda, «era o antigo chefe da carreira de tiro de Mafra e uma máquina a fazer tiro de G3».
«Conseguia saltar em andamento de um «burro de mato» e acertar num alvo em movimento, a uma distância considerável», precisou o furriel dos Morteiros, lembrando que, todavia «era raro ir para o mato». Era o responsável pela secretaria.
Furriéis milicianos eram o já falado Luís Filipe dos Santos COSTA (foto acima, a cores), agora reformado das SONAE e administrador de condomínios em Tavira. Outro, era o Fernando Freitas Reimão PIRES (foto de farda nº. 1) - que seguiu a carreira militar, na GNR, e se aposentou como sargento-chefe. Natural do Porto, vive em S. Domingos de Rana, perto de Cascais.
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