Carmona e a avenida Capitão Pereira, que ia dar à praça da Câmara Municipal,
dos CTT, do Tribunal Judicial e à ZMN. Em baixo, da placa de Úcua (foto de Carlos
Ferreira, em Dezembro de 2012)
dos CTT, do Tribunal Judicial e à ZMN. Em baixo, da placa de Úcua (foto de Carlos
Ferreira, em Dezembro de 2012)
A 22 de Abril de 1974, uma segunda-feira - já lá vão 41 anos... -, os futuros Cavaleiros do Norte, regressados de uma ampliada Licença de Normas, que seria de 10 dias e foi de muitos mais, voltaram ao Campo Militar de Santa Margarida e ao Destacamento do Regimento de Cavalaria 4 (RC4), para «dar efectivação a instrução operacional».
A licença vinha de 28 de Março, começada a 18, mas prolongada «de tal modo que só a 22 de Abril se voltou a reencontrar todo o pessoal do Batalhão, para dar efectivação à Instrução Operacional». Mal sabíamos nós que «recomeçada a instrução, logo é (foi) novamente interrompida, face ao Movimento das Forças Armadas de 25 de Abril de 1974».
Um ano depois, já em Carmona, as NT reuniram «a nível mais elevado, com elementos do Gabinete Militar Misto, o qual originou um patrulhamento a Úcua, com vista a fazer-se uma troca de prisioneiros». Que, conforme há dias recordámos, «já tinha sido tentada, sem êxito, a 21 de Abril» - o dia de véspera.
Este tipo de reuniões vinha a decorrer desde há já algum tempo, «na procura de obter, para o Uíge», e segundo o Livro da Unidade, «a tal calma aparente e o entendimento entre todos os movimentos». Realizavam-se a ritmo semanal e eram, e de novo cito o Livro da Unidade, «primórdio do Estado Maior Unificado».
Boas intenções não faltavam!
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