CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

segunda-feira, 14 de março de 2016

3 335 - Tragédia da vila-mártir do Quitexe foi há 55 anos!

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Quitexe. A capela (igreja) da Mãe de Deus, onde pastoreava o padre Albino 
Capela - da Missão local. Repare-se nas placas da frontaria,  com 
os nomes dos mortos da tragédia de 15 de Março de 1961


A Igreja da Mãe de Deus do Quitexe,
ao fundo. Indicada pela seta amarela, a casa que
 foi o comando do BCAV. 8423, os Cavaleiros do Norte

Há 55 anos,
precisamente, o Quitexe foi cenário de brutal da primeira intervenção (revolta) da União dos Povos de Angola( UPA), a futura Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), de Holden Roberto. 
O trágico «saldo» humano foi de «centenas de portugueses e milhares de angolanos mortos», como recordam João Nogueira Garcia e António Manuel Pereira Guerra, no texto «HÁ 50 ANOS – QUITEXE, A VILA MÁRTIR» - de que nos socorremos.
A guerra prolongar-se-ia por 13 longos anos, até 1974 e já no tempo da comissão do Batalhão de Cavalaria 8423 (os Cavaleiros do Norte) e «continuaria de outra forma, até ao novo milénio»
A zona do Quitexe, há 55 anos, «foi das primeiras a ser confrontada com este cortejo de desgraças» e os autores descrevem «as situações dramáticas que viveram e episódios que ajudam a compreender os caminhos que levaram àquela tragédia imensa». 
Capa do livro de João Nogueira
Garcia, sobre o 15 de Março de 1961
 no Quitexe
«São textos fundamentais para a compreensão do conflito, escritos de forma impressiva, a que não ficamos indiferentes, devido à magnitude do drama humano e social então vivido, à sinceridade que se pressente no que os autores nos dizem e à forma simples, viva e directa como estão escritos», refere João Garcia, filho de João Nogueira Garcia, o autor do livro «Quitexe, uma tragédia anunciada - O velho Cazenza e outras histórias».
O blogue Cavaleiros do Norte / Quitexe, hoje, dá a palavra, por inteiro, ao texto dos dois autores, que faz memória da tragédia que há precisamente 55 anos enlutou o Quitexe e o fez a vila-mártir onde, 13 anos depois, começámos a nossa jornada africana do Uíge angolano.
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