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Quitexe. A capela (igreja) da Mãe de Deus, onde pastoreava o padre Albino
Capela - da Missão local. Repare-se nas placas da frontaria, com
os nomes dos mortos da tragédia de 15 de Março de 1961
A Igreja da Mãe de Deus do Quitexe, ao fundo. Indicada pela seta amarela, a casa que foi o comando do BCAV. 8423, os Cavaleiros do Norte |
Há 55 anos,
precisamente, o Quitexe foi cenário de brutal da primeira intervenção (revolta) da União dos Povos de Angola( UPA), a futura Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), de Holden Roberto.
O trágico «saldo» humano foi de «centenas de portugueses e milhares de angolanos mortos», como recordam João Nogueira Garcia e António Manuel Pereira Guerra, no texto «HÁ 50 ANOS – QUITEXE, A VILA MÁRTIR» - de que nos socorremos.
A guerra prolongar-se-ia por 13 longos anos, até 1974 e já no tempo da comissão do Batalhão de Cavalaria 8423 (os Cavaleiros do Norte) e «continuaria de outra forma, até ao novo milénio».
A zona do Quitexe, há 55 anos, «foi das primeiras a ser confrontada com este cortejo de desgraças» e os autores descrevem «as situações dramáticas que viveram e episódios que ajudam a compreender os caminhos que levaram àquela tragédia imensa».
Capa do livro de João Nogueira Garcia, sobre o 15 de Março de 1961 no Quitexe |
O blogue Cavaleiros do Norte / Quitexe, hoje, dá a palavra, por inteiro, ao texto dos dois autores, que faz memória da tragédia que há precisamente 55 anos enlutou o Quitexe e o fez a vila-mártir onde, 13 anos depois, começámos a nossa jornada africana do Uíge angolano.
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