O alferes José Leonel Hermida e a esposa Graciete, no Quitexe. A seguir, o casal
Margarida e alferes Cruz e a esposa do tenente Mora (em frente). Aqui, à esquerda
e de cigarro na mão, o sargento ajudante Machado, o neto e filha do capitão
Oliveira, NN, esposa do capitão Oliveira, NN, e tenente Mora. Atrás, sentados,
o capitão José Paulo Fernandes, furriel Reino, comandante Almeida e Brito,
Armando Mendes da Silva (3ª. CCAV.) e capitães José Paulo Falcão (meio
encoberto) e António Oliveira
O furriel Joaquim Farinhas e as suas leituras, na messe de Carmona, há precisamente 41 anos! Faleceu a 14 de Julho de 2005, em Amarante |
O mês de Março de 1975 foi tempo de saída do alferes miliciano José Leonel Hermida (transmissões) e do furriel miliciano Joaquim Farinhas (sapadores), ambos da CCS dos Cavaleiros do Norte. A ordem de serviço nº. 69 deu conta dos motivos (disciplinares) que os levaram a sair do Batalhão de Cavalaria 8423.
O alferes Hermida acumulava com as funções de oficial de acção psicológica e sua esposa, a dra. Graciete, foi professora primária numa das sanzalas do Quitexe. Actualmente, reside na Figueira da Foz - depois de uma carreira dedicada ao ensino, de que é aposentado, como professor de Física e Matemática. Tem formação académica na área da engenharia e goza os prazeres da reforma com a sua «mais-que-tudo» de sempre: a dra. Graciete. Saído dos Cavaleiros do Norte, esteve algum tempo no Songo e Luanda, antes de, já em Maio de 1975, estar colocado em Nova Lisboa. Daqui, e depois de alguns conturbados incidentes envolvendo os movimentos de libertação, ainda esteve no Luso, no leste angolano, onde, como nos contou, ainda passou mais momentos - no período final da soberania portuguesa
O Farinhas, de volta a Portugal, esteve algum tempo emigrado nos Estados Unidos e, mais tarde, fez carreira na Guarda Florestal. Infelizmente e vítima de doença, faleceu a 14 de Julho de 2005, na sua Amarante natal. Pelo Quitexe, foi companheiro de fartas e discordantes conversas, que algumas vezes politicamente se estremaram. Tinha as suas ideias, pouco coincidentes com as da maioria (politicamente impreparada) dos frequentadores da nesse e bar dos sargentos, mas isso não afastou sensibilidades ou camaradagem. Era um bom companheiro!
Campo do Futebol Clube do Uíge, na saída de Carmona para Quitexe e Luanda e visto da messe de oficiais do bairro Montanha Pinto . Foto de Jorge Oliveira (1973) |
Há 41 anos!!!
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