Major Emílio Silva, Rui Sá (Dibala), general Ferreira de Macedo, Agostinho Neto, comandante Leonel
Cardoso, Joaquim Kapango, António Augusto Almeida e Hermínio Escórcio. Em baixo, Pedro
Tonha (Pedalé), Magalhães Paiva (Nvunda), João Caetano (Monstro Imortal), Zacarias
Tonha (Bolingo), Aristides Van-Dunen e Carlos Pereira e Carlos Rocha (Diloiwa). Há 41 anos, em Angola
Cabrita e Viegas: dois Cavaleiros do Norte da CCS reencontrados em Cascais, 41 anos depois de jornada africana do Uíge angolano. Em baixo, Viegas e Cabrita, há 42 anos, no Quitexe |
A medida já tinha sido como que pré-anunciada duas semanas antes, face à impossibilidade de o Governo (criado nos termos do Acordo do Alvor - que assim ficou suspenso) funcionar, depois da expulsão da FNLA e da UNITA da cidade de Luanda . nos primeiros dias do mês de Agosto de há 41 anos. Mas uma medida contestada pelo MPLA, que mantinha os seus ministros em funções.
Ferreira de Macedo assumira o interinato para substituir o general Silva Cardoso, a 2 de Agosto de 1975. Logo foi substituído pelo almirante Leonel Cardoso, o último Alto Comissário de Portugal em Angola - que foi empossado a 26 desse mês, em Lisboa) mas só chegou a Luanda a 31 (ou 1 de Setembro).
Nada disso, naturalmente, alterou o quotidiano dos Cavaleiros do Norte - que continuavam como unidade de reserva, aquartelados no Grafanil e à espera de notícias sobre o regresso a Portugal.
As míticas Portas de Zalala, na picada desta fazenda para o Quitexe. Em obras, há 42 anos! |
Por essa altura, os Cavaleiros do Norte faziam protecção às obras da Junta Autónoma de Estradas de Angola (JAEA), de «arranjo da rede estradal», escoltando os «trabalhos do itinerário de Zalala» (terminados a 23), os da Fazenda do Liberato (começados a 26) e «continuando em curso os da «estrada do café», entre Vista Alegre e Ponte do Dange».
Agora, neste final de Agosto de 2016, foi tempo para dois Cavaleiros do Norte se reencontrarem pelas bandas de Cascais: o (furriel miliciano) Viegas e o Cabrita, que por lá faz vida na pesca, agora de costa (depois de ter ganho a vida na de arrastão). Num dia em que, num concerto de Cuca Roseta e Marisa com umas 20 000 pessoas, «tropeçámos» no Presidente da República, o professor Marcelo de Sousa, que lá estava como espectador e entre a multidão.
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