Cavaleiros do Norte de Zalala. Um grupo onde se conhecem os furriéis milicianos
Plácido Queirós (destacado a vermelho) e Eusébio Martins (a branco), falecido
a 16 de Abril de 2014, vítima mde doença
Cavaleiros do Norte de Zalala em Geraz do Minho, na casa de Horácio Teixeira. Este, com o acordeon, e o Jorge Barreto. Em baixo, nota-se o Plácido Queirós |
A CCAÇ. 4145/74 abandonou Vista Alegre a 20 de Novembro de 1974, onde tinha chegado dois adias antes - aparentemente para substituir a CCAÇ. 4145/72, que acabou, na prática, por ser substituída pela 1ª. CCAV. 8423 - os Cavaleiros do Norte de Zalala.
«A rotação do dispositivo militar começou a ser efectivada à custa de verdadeiros sacrifícios, dadas as carências de meios auto que permitissem a materialização desses movimentos, os quais envolviam não um simples mutação, mas, sim.a extinção de aquartelamentos», lê-se no Livro da Unidade, como já aqui fizemos referência.
Em Luanda, por esse tempo, «as Forças Armadas Portuguesas e milícias populares constituídas do MPLA, continuam (avam) a patrulhar os bairros subúrbios, assegurando o rápido restabelecimento da ordem». Em Nova Lisboa, relatava o Diário de Lisboa, «fizeram-se sentir actividades da reacção». Uma força da PSP «entrou no bairro Cacilhas, tendo procedido a detenção de 7 brancos» e de uma viatura Land Rover.
Notícia do Diário de Lisboa de 20 de Novembro de 1974, sobra a actualidade política e militar angolana |
Sobre o problema de Cabinda, o MPLA divulgou um comunicado, no qual acusou a FLEC de «ser um bando de fantoches, a soldo do imperialismo, com apoio de um país vizinho - o Zaire de Mobutu Sese Seko.
Ia assim o processo de descolonização de Angola, há precisamente 41 anos.
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