O furriel Américo Rodrigues, da 1ª. CCAV. 8423 (a de Zalala) com quatro
combatentes da FNLA. Em Vista Alegre, em 1974/75, depois da rotação dos «zalalas»
Os furriéis José Avelino Lopes (de Barcelos), Agostinho Belo (Alcains) e Graciano Silva (Lamego). Os três da 3ª. CCAV. 8423, a da Fazenda Santa Isabel |
Viriam a ser os casos de Zalala e Santa Isabel (respectivamente, da 1ª. CCAV. e da 2ª. CAV. do BCAV. 8423) e o Liberato, onde estava estacionada a CCAÇ. 209/RI 21. E só não foi Ponte do Dange porque os «zalalas», entretanto já em Vista Alegre (totalmente, a partir de 25 de Novembro), lá tinham permanentemente destacado um grupo de combate,
A 7 de Novembro de 1975, uma sexta-feira, com o dia da independência (11) cada vez mais próximo, cada hora que passava era mais importante que a outra. Aproximavam-se «três dias cruciais».
O Diário de Lisboa de 7 de Novembro de 1975, há precisamente 40 anos, deva conta dos «três dias cruciais» que se aproximavam. Cruciais ara Angola |
Luanda, onde o MPLA iria declarar unilateralmente a independência, era «o alvo principal», mas relata(va) o DL de 7 de Novembro de 1975, «as FAPLA resistem com êxito, contendo o inimigo nas suas posições e infligindo-lhe mesmo pesadas derrotas nalguns pontos das duas frentes».
Noticiava o jornal: «Depois de desbaratarem as forças mercenárias na zona de Benguela, as FAPLA registaram nova vitória na Frente do Caxito, considerada como uma das maiores já infligidas ao inimigo desde o início desta segunda guerra de libertação nacional».
O combate ocorreu na zona de Quifandongo e, na versão do MPLA (citado pelo DL), «o inimigo sofreu pesadas baixas em homens e material, tendo tido que recuar, o que levou as FAPLA a reocuparem as vias de Piri e de Quibaxe, que haviam caído há 20 dias».
AS FAPLA também foram vitoriosas dos combates de Benguela. «Atraíram o inimigo ao deserto, onde o cercaram, iniciando a sua flagelação. Esta manhã, os mercenários ainda lá se encontravam, isolados das suas bases e constantemente atacados pelas FAPLA», noticiava o Diário de Lisboa. Esta manhã, a de 7 de Novembro de 1975 - um manhã das manhãs dos três dias decisivos que eram vésperas da independência de Angola.
Do morte, aos costumes, nada de se sabia, nada se noticiava. A zona era da FNLA e não havia notícias de lá.
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