A esposa (holandesa) e o capitão miliciano Victor, comandante da CCAÇ.
209/RI 21, a do Liberato. Logo depois, o furriel miliciano (vagomestre)
José Marques de Oliveira e dois militares de identidade desconhecida. Quem são?
209/RI 21, a do Liberato. Logo depois, o furriel miliciano (vagomestre)
José Marques de Oliveira e dois militares de identidade desconhecida. Quem são?
O condutor Nogueira da Costa (à esquerda) e o (furriel) José Oliveira, ambos da CCAÇ. 209/RI 21, em casa do furriel Viegas (ao centro), há precisamente dois anos |
A 8 de Novembro de 1974, dois grupos de combate da 3ª. CCAV. 8423 (a de Santa Isabel) abandonaram as fazendas de Além Lucunga e Quipedro, onde estiveram desde 23 de Setembro anterior. Eram comandados pelo capitão miliciano José Paulo Fernandes (que assumiu pessoalmente essa missão) e o alferes Carlos Silva. Os grupos eram ambos do BCAV. 8423 mas estiveram lá «em reforço ao BC12». como relata o Livro da Unidade.
O dia de há 41 anos foi também tempo para mais uma reunião dos comandantes das unidades do Comando do Sector do Uíge (CSU), uma vez mais no BC12, em Carmona. E também o do início da retirada da CCAÇ. 209/RI 21 da Fazenda do Liberato. Concluída no dia seguinte. A companhia era comandada pelo capitão Victor e a ela pertencia o José Oliveira, furriel miliciano vagomestre, meu companheiro da Escola Industrial e Comercial de Águeda.
O dia foi também tempo, em Luanda, para a abertura da primeira delegação do MPLA, o partido liderado por Agostinho Neto. O chefe da delegação era Lúcio Lara.
Um ano depois e com o 11 de Novembro cada vez mais próximo, um despacho do Diário de Luanda para o Diário de Lisboa disso falava: «Às 18 horas do próximo dia 10, segunda-feira, a bandeira portuguesa será arreada em Luanda, único ponto de Angola onda flutuará anda nessa altura, no decurso de uma cerimónia a que assistirá o Alto Comissário português, Almirante Leonel Cardoso».
O capitão miliciano José Paulo Fernandes, comandante da 3ª. CCAV. 8423, os Cavaleiros de Santa Isabel |
Era sábado, este 8 de Novembro de 1975, e, já com dois meses de Portugal, após cumprida a sua jornada africana de Angola, os Cavaleiros do Norte expectavam-se sobre o dia maior da nova nação. E continuavam órfãos de notícias do Uíge. A imprensa de lá não dava novidades.
- Cavaleiros de Santa Isabel
em Além Lucunga. Ver AQUI
- A revolta da Companhia´
do Liberato. Ver AQUI
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