O capitão médico miliciano Manuel Leal, ladeado pela esposa (à direita)
e pelo (ex)alferes miliciano António Albano Cruz, na Póvoa do Varzim, em 2014.
Hoje comemora 88 anos!!! Em grande forma física e intelectual
O capitão miliciano médico Leal foi Cavaleiro do Norte em 1974 e por lá se imortalizou no seu nobre ofício, com «a maior competência profissional na resolução de todos os problemas clínicos que lhe surgiram, com elevado espírito de servir, no que evidenciou uma perfeita identidade com a missão que lhe foi solicitada, nunca se poupando a sacrifícios, nem olhando a horas de descanso». Hoje, aposentado, festeja 88 anos!!! Em invejável forma!!!
O louvor ao capitão miliciano médico Manuel Leal foi publicado na Ordem de serviço nº. 78 do BCAV. 8423 |
O louvor sublinha também «o elevado sentido de camaradagem, a perfeita correcção de trato» do capitão médico Leal», pelo que, e citamos o louvor, «deixa em todos os superiores, camaradas e subordinados, e na população que servia, no geral, um amigo que se recorda e que merecidamente tem direito a público louvor».
Foi condecorado com a Medalha Militar Comemorativa das Campanhas do Exército Português, com a legenda ANGOLA 1972-73-74 e, no encontro da CCS deste ano - a 4 de Junho e em Custóias, voltou a participar, acompanhado de esposa e filha. Em boa forma!
Os presidentes Agostinho Neto (do MPLA), Holden Roberto (FNLA) e Jonas Savimbi (UNITA) |
Notícia do Diário de Lisboa de 3 de Outubro de 1975, sobre a situação em Angola |
Foi revelado, sobre o encontro com os portugueses, que estes reafirmaram a intenção de a independência de Angola ser concretizada a 11 de Novembro (de 1975).
Ao tempo, recordemos, o MPLA controlava 12 das 16 províncias de Angola, «mais de dois terços do território», como, em Lisboa, foi dito no decorrer de uma conferência de imprensa do Órgão Coordenador do MPLA para a Europa.
«Vamos tomar o poder no dia 11 de Novembro. Faltam 37 dias para a independência. Não vemos como será possível ludibriar o povo angolano», sublinharam os dirigentes do Órgão Coordenador, frisando que «nas «zonas ocupadas pelo MPLA há condições para o regresso dos retornados» e que «somos a favor disso, já que a falta de muitos está na origem de deficiências nos sectores industrial e económico».
E lançaram um desafio ao Governo Português: «Que Angola seja entregue ao único Movimento de Libertação: o Movimento Popular de Libertação de Angola». Logo, e por exclusão de partes, deixando de fora a FNLA e a UNITA.
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