O 1º. cabo Rodolfo Tomás (que hoje faz 64 anos), furriel António Cruz,
1º. cabo António Pais e António Silva, quatro rádio-montadores da
CCS dos Cavaleiros do Norte. Aqui, na parada do Quitexe
1º. cabo António Pais e António Silva, quatro rádio-montadores da
CCS dos Cavaleiros do Norte. Aqui, na parada do Quitexe
O comandante da Zona Militar Norte (ZMN) e Governador do distrito do Uíge, brigadeiro Altino de Magalhães, esteve no Quitexe a 18 de Outubro de 1974, no âmbito dos «contactos entre autoridades do Subsector».
O futuro vogal da Junta Governativa foi recebido por Almeida e Brito e a visita seguramente debateu as pilhagens no troço Quitexe-Aldeia Viçosa e o (então muito próximo) desarmamento das milícias.
O mesmo dia de há 42 anos foi tempo para se saber da disponibilidade da UNITA para «a frente unida» dos três movimentos que iria negociar a independência de Angola com Portugal. «Não deverá haver dificuldades de maior em os reconciliar, uma vez que a maior parte dos membros da UNITA provém dos quadros dos outros dois movimentos», disse John Kakumba, das relações externas do movimento presidido por Jonas Savimbi.
O «problema imediato», segundo ele, tinha a ver com «a tomada do poder económico das mãos dos colonialistas», embora frisasse que «aos brancos nascidos em Angola será oferecida a escolha entre irem viver para Portugal ou tornarem-se cidadãos angolanos» - ficando estes «com os mesmos direitos que eu terei e terão todos os angolanos».
Um ano depois e a poucos dias da independência (11 de Novembro), com os três movimentos envolvidos em continuada luta pelo controlo territorial, era a FNLA que, a partir de Kinshasa, queria tranquilizar os portugueses, dirigindo-lhes (e ao povo angolano) «um apelo patriótico» no sentido de «não se envolverem nos combates que opõem a FNLA aos grupos armados apoiados pelo social-imperialismo».
«A FNLA dá combate às tropas do MPLA e não às populações civis, sejam elas angolanas ou portuguesas», sublinhava o comunicado, acrescentando que «os portugueses que vivem em Angola são amigos e irmãos».
Luanda continuava na mira da FNLA e os portugueses que lá continuavam «temiam ser apanhados entre dois fogos».
O 1º. cabo Rodolfo Tomás nos dias de hoje. Hoje mesmo faz 64 anos em Lousada! Em baixo, o louvor publicado na ordem e Serviço nº. 171 do BCAV. 8423 |
O 19 de Outubro é dia de anos do 1º. cabo Rodolfo Hernâni Tavares Tomás, rádio-montador da CCS. Hoje festeja 64!
O Tomás foi louvado por «se ter manifestado militar muito disciplinado, correcto e inexcedível no zelo e eficiência postos no seu trabalho».
O louvor sublinha que «chamado a trabalhar na Secção de Reabastecimentos do Batalhão, dedicou todo o seu esforço na aprendizagem dessa missão, vindo a desempenhá-la com competência, ao mesmo tempo que continuou a prestar serviços na sua especialidade técnica, não se poupando a esforços nem horários para solucionar avarias do material, chegando mesmo a colaborar em serviços de interesse público de âmbito não militar, quer no Quitexe quer em Carmona».
O louvor sublinha que «chamado a trabalhar na Secção de Reabastecimentos do Batalhão, dedicou todo o seu esforço na aprendizagem dessa missão, vindo a desempenhá-la com competência, ao mesmo tempo que continuou a prestar serviços na sua especialidade técnica, não se poupando a esforços nem horários para solucionar avarias do material, chegando mesmo a colaborar em serviços de interesse público de âmbito não militar, quer no Quitexe quer em Carmona».
«Militar excepcionalmente educado e bom camarada, o 1º. cabo Tomás granjeou a estima dos seus superiores e camaradas, pelo que é digno de ser enaltecido em louvor público», conclui o documento, publicado na Ordem de Serviço 171.
O Tomás reside em Lousada, atravessando um período de saúde menos bom. O nosso desejo é de melhoras rápidas e de um 19 de Outubro cheio de felicidade. Parabéns!
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