Quatro Cavaleiros do Norte no Quitexe, da enferma-ria: NN, NN e 1ºs. cabos Victor Florindo e Alfredo Coelho (Buraquinho). Alguém identifica os desnomeados? |
A Estrada do Café (actual) na saida do Quitexe para Carmona (agora cidade de Uíge). |
Um ano depois, relatava o Diário de Luanda que «a situação está praticamente estacionária» no campo político-militar e que «no triângulo Libongos/Caxito/Barra do Dande assiste-se neste momento a uma descompressão militar, dado o recuo das forças invasoras para a linha Sassa-Caxito». Apesar disso, relata o jornal que «prossegue o avanço das FAPLA, como objectivo de desobstruir a estrada Caxito/Úcua/Piri, que serve o coração da primeira região político-militar do MPLA».
As chamadas «forças mercenárias», ainda segundo o Diário de Luanda, «incapazes de prosseguir a sua ofensiva, lançam agora «raides» a partir de Ambriz, para defenderem o material pesado e as unidades que se encontram o terreno de luta».
Chamada da 1ª. página do Diário de Lisboa de 28 de Outubro de 1975 |
A frente Sul, por seu lado, registava «a presença de mercenários do ELP/UPA/FNLA/UNITA» em Sá da Bandeira (Lubango), mas «agora numa situação difícil, pois estão cercados».
O MPLA «controlava 12 das 16 províncias, incluindo Cabinda» e, falando em Londres, Paulo Jorge, secretário para as Relações Externas do movimento/partido, anunciava que «assumirá o poder e proclamará a independência de Angola em 11 de Novembro, devendo a soberania portuguesa no território cessar na véspera».
Paulo Jorge falava à imprensa e exclui a possibilidade de «uma reconciliação próxima» com a FNLA e a UNITA. Faltavam 14 dias para a independência!
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