O comandante Almeida e Brito (que há 42 anos veio de férias a Portugal) e o capitão José Paulo Falcão no Encontro de Águeda, a 9 de Setembro de 1995 |
O capitão José Paulo Falcão, comandante interino do BCAV. 8423, participou, a 6 de Novembro de 1974, em mais uma reunião do Comando do Sector do Uíge (CSU). Dela, aliás, foi anfitrião, pois realizou-se no Quitexe.
A mobilidade operacional dos Cavaleiros do Norte estava principalmente virada para a segurança dos itinerários, ainda que «à custa de verdadeiros sacrifícios».
O sapador António Calçada, os condutores José Gomes e Delfim Serra, o capitão médico miliciano Manuel Leal e o clarim Manuel Vieira (1º. cabo) no encontro de Penafiel (1997) |
A quarta-feira desse 6 de Novembro de 1974 foi dia para se saber, pela imprensa, que o MPLA não aceitava o plano de descolonização de Portugal. Porquê? Aristides Van-Dunem, do Comité Central, dava conta de «manobras imperialistas em Angola».
«A primeira golpada que o imperialismo quer dar em Angola é a separação de Cabinda», disse este dirigente do MPLA, de passagem por Lisboa.
Quanto ao Plano, proposto pela Comissão Nacional de Descolonização e assumido pelo Presidente Costa Gomes, Aristides Van-Dunem dizia que o MPLA não o aceitava: «Não. Esse plano não é aceite por nós. Só tivemos conhecimento dele através dos jornais e não a título oficial, pelo que nem sequer temos qualquer contra-proposta».
Quitexe: a secretaria da CCS, ao fundo |
Era no Caxito que estavam as grandes e maiores atenções. A FNLA ali concentrava grandes forças e a sua expectativa era, obviamente, tomar a cidade Luanda, antes de 11 de Novembro desse 1975 de há 41 anos.
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