Cavaleiros do Norte numa caserna do Quitexe. Atrás, António (?, de garrafa na mão), Messejana,
Marcos (cigarro na boca), 1ºs. cabos Cordeiro e Soares, NN (Albino Ferreira?), 1º. cabo Vicente
(de tronco nu e garrafa na mão, falecido a 21/01/1997, em Vila Moreira, Alcanede), Florêncio,
Francisco (camisa branca e cigarro) e 1º. cabo Almeida (de cigarro na boca). À frente, Almeida (cozi-
nheiro), 1º. cabo Ezequiel (garrafa na mão), NN, Madaleno, furriel Neto e Aurélio (Barbeiro),
Todos a «matar» a sede...
O furriel Agostinho Belo e o alferes Carlos Silva, dois milicianos dos Cavaleiros do Norte da 3ª. CCAV. 8423, a da Fazenda Santa Isabel, mas aqui num jardim de Car- mona e num momento de descontracção |
Estrada, é como quem diz: a picada. Por ela passsámos dezenas de vezes, a caminho do Destacamento de Luísa Maria ou para fazendas como Pumbassai, Maria Amélia, Maria Luísa (em patrulhamentos), ou para escoltar o dr. Manuel Leal, capitão médico miliciano, nas suas visitas às sanzalas do Caunda, do Tabi, do Catulo e outras.
Quitexe (ou Dange) ficava a uns 40 kms. de Camabela, por estrada de terra (ou picada) |
«O problema de Cabinda serve os interesse do imperialismo e aqueles que o apoiam, como Mobutu», disse Aristides Van-Dunnen, do Comité Central do MPLA- acusando o presidente do Zaire de «permitir a instalação da FLEC» neste país vizinho de Angola.
Notícias de Angola, a 7 de Novembro de 1975, 6ª.-feira, no Diário de Lisboa |
O combate, segundo o DL, «decorreu na zona do Quifandongo, opondo as forças populares aos mercenários zairenses e portugueses e forças da FNLA», que «sofreram pesadas baixas em homens e material, tendo tido de recuar, o que levou as FAPLA a reocuparem as vias de Piri e de Quibaxe, que haviam caído há 20 dias». No norte uíjano, chão por ode jornadearam os Cavaleiros do Norte (já há quase dois meses em Portugal) é que não se sabia nada.
A vida em Luanda, ainda segundo o Diário de Lisboa, «decorre(ia) normalmente, apenas alterada pelos intensos preparativos para o da da independência» e também pelo movimento nos hotéis, resultante da «chegada das delegações estrangeiras que iriam assistir à declaração de independência».
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