Grupo de Cavaleiros do Norte em pose para memória futura, na parada
do Quitexe. Assinalado com a seta, está o 1º. cabo Manuel Augusto da Silva
Marques, o saudoso Carpinteiro. Faleceu a 1 de Novembro de 2011
Funeral do furriel Luís Pinto e do soldado Alfredo Malheiro, ambos do BART. 786 e sepultados no cemitério do Quitexe, a 24 de Abril de 1966, vítimas de um acidente de viação |
O dia 1 de Novembro de 1974 - há precisamente 42 anos!!!..., o tempo passa!!!... - teve os rituais religiosos na igreja e cemitério do Quitexe, celebrados pelo padre Albino Capela.
As cerimónias foram participados por alguns militares, habituais praticantes e por isso mesmo mais sensíveis a estes dias tão especiais das suas memórias e cultos católicos.
O cemitério tinha o chamado Talhão Militar, onde repousavam combatentes que, na sua jornada africana de Angola, encontraram a morte no chão do Uíge. Como era o caso (ver foto, do funeral, a 24 de Abril) do furriel Luís Joaquim Pereira Pinto, de Torre de Moncorvo, e do soldado Alfredo Rebelo Amorim Malheiro, de Vila Nova de Cerveira, ambos do BART. 786 e vítimas de um acidente de viação em 1966, na estrada entre o Quitexe e Aldeia Viçosa.
Um ano depois e a 10 dias da independência, o dia seria de novo... cessar-fogo entre os três movimentos angolanos, acertado para as 6 horas da manhã, mas os combates prosseguiram.
As cerimónias foram participados por alguns militares, habituais praticantes e por isso mesmo mais sensíveis a estes dias tão especiais das suas memórias e cultos católicos.
O cemitério tinha o chamado Talhão Militar, onde repousavam combatentes que, na sua jornada africana de Angola, encontraram a morte no chão do Uíge. Como era o caso (ver foto, do funeral, a 24 de Abril) do furriel Luís Joaquim Pereira Pinto, de Torre de Moncorvo, e do soldado Alfredo Rebelo Amorim Malheiro, de Vila Nova de Cerveira, ambos do BART. 786 e vítimas de um acidente de viação em 1966, na estrada entre o Quitexe e Aldeia Viçosa.
Um ano depois e a 10 dias da independência, o dia seria de novo... cessar-fogo entre os três movimentos angolanos, acertado para as 6 horas da manhã, mas os combates prosseguiram.
Ao abrigo de tal cessar-fogo e segundo o Diário de Lisboa de 3 de Novembro de 1975, as forças contendoras deveriam «suspender os combates nas posições que ocupavam na altura, mantendo-as até ao fim da reunião de Campala» - reunião que estava a ser preparada pela Organização de Unidade Africana (OUA). Era a sua 12ª. Conferência Cimeira e MPLA, FNLA e UNITA tinham sido convidados a participar, pelo Presidente Idi Amin. Para além de uma delegação portuguesa de 4 elementos, liderada por Victor Crespo - o ministro da Cooperação.
Marques, o Carpinteiro, pouco tempo antes da sua morte, que foi há precisamente 5 anos |
O dia, pelo Quitexe e em 1974, foi de festejo dos 22 anos do soldado atirador de Cavalaria Jorge António Pinto Coelho, do PELREC- o Cubilhas.
A vida foi-lhe madrasta, já em Portugal e depois da missão angolana. Teve problemas de justiça, este vários anos preso e, de regresso à liberdade e quando refazia a sua vida, teve delicados problemas de saúde que lhe condicionam a voz - depois de uma delicada operação à laringe e à faringe, em Junho de 2012
Filhos, «tem vários, uma ranchada...», de mais de um casamento, e «até já um neto com 20 e tal anos». É natural de Santiago Maior, em Beja, está aposentado e mora no Bairro Pinheiro Torres, no Porto. «Está bem de saúde, quanto a resto...», disse-nos Manuela, a sua actual esposa.
O dia 1 de Novembro, mas de 2011, foi o da morte súbita e trágico do inimitável, inesquecível e saudoso Manuel Augusto da Silva Marques, 1º. cabo - o Carpinteiro. Com a esposa, assistiu às cerimónias do dia, em Esmoriz, passaram pelo café e voltaram a casa, para a hora do almoço. Quando abria a porta, caiu morto, de ataque cardíaco.
Evocamos com saudade este grande e bom companheiro da nossa jornada africana do Uíge angolano. RIP!!!
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