O PELREC, momentos antes da partida para mais uma operação. De pé, 1º. cabo Almeida, falecido
a 28/02/2009, de doença e em Penamacor), Messejana, Neves, 1º. cabo Soares, Florêncio, 1º. cabo
Ezequiel, Marcos, 1º. cabo Pinto, Caixarias e 1º. cabo enfermeiro Florindo, que hoje festeja 64 anos.
Em baixo, 1º. cabo Vicente (f. a 21/01/1997, de doença e em Vila Moreira, Alcanena), furriel Viegas,
Francisco, Leal (f. a 18/06/2007, de doença e no Pombal), 1º. cabo Oliveira (TRMS), 1º. cabo Hipólito,
Aurélio (Barbeiro), Madaleno e furriel Neto
Em baixo, 1º. cabo Vicente (f. a 21/01/1997, de doença e em Vila Moreira, Alcanena), furriel Viegas,
Francisco, Leal (f. a 18/06/2007, de doença e no Pombal), 1º. cabo Oliveira (TRMS), 1º. cabo Hipólito,
Aurélio (Barbeiro), Madaleno e furriel Neto
O dia 24 de Novembro de 1974 foi domingo e de celebração de missa - a que iam alguns Cavaleiros do Norte -, na Igreja da Mãe de Deus do Quitexe, onde sacerdotava o padre Albino Capela, da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e que era o titular da Missão. Nesta, também missionava sua irmã, a Irmã Maria Augusta Vieira Martins, da Congregação da Imaculada Conceição e Santo António - que continuou em Angola depois da independência e veio falecer a Lisboa, de doença cancerosa, a 21 de Junho de 2006, aos 73 anos.
O padre Albino Capela na celebração do baptizado de Elisabete Rei na Igreja da Santa Maria de Deus do Quitexe |
O padre António Albino Vieira Martins Capela regressou a Portugal e deixou a Ordem, «com muita pena», frequentou Humanidades na Universidade Católica e casou, sendo pai de um casal. É frequentador habitual dos encontros anuais da CCS, «sem nunca esquecer Angola», onde viveu das maiores e mais marcantes experiências de vida.
Missa, futebol e
Missa, futebol e
Alto Comissário
O domingo, para a tropa, era dia de mais folga na guarnição, menos para quem estivesse de serviço. E de futebol, cujos relatos, através da onda curta da Emissora Nacional (actual RDP), por lá avidamente ouvíamos. Benfica e FC Porto lideravam o campeonato nacional da 1ª. divisão, com 16 pontos, seguidos de V. Guimarães (15), Sporting (13) e Farense (12). Depois, V. Setúbal e Boavista (11), Belenenses, Atlético e SC Espinho (9), União de Tomar e Olhanense (8), CUF e Leixões (7), Oriental (5) e Académico(a) de Coimbra (4).
O domingo, para a tropa, era dia de mais folga na guarnição, menos para quem estivesse de serviço. E de futebol, cujos relatos, através da onda curta da Emissora Nacional (actual RDP), por lá avidamente ouvíamos. Benfica e FC Porto lideravam o campeonato nacional da 1ª. divisão, com 16 pontos, seguidos de V. Guimarães (15), Sporting (13) e Farense (12). Depois, V. Setúbal e Boavista (11), Belenenses, Atlético e SC Espinho (9), União de Tomar e Olhanense (8), CUF e Leixões (7), Oriental (5) e Académico(a) de Coimbra (4).
A memória desse tempo pode recordar os resultados da jornada (a 10ª.) desse 24 de Novembro de 1974: Olhanense-Farense, 1-1; Acad. Coimbra-U. Tomar, 3-1; FC Porto-Atlético, 5-0; Guimarães-Setúbal, 3-2; CUF-Benfica, 0-1; Oriental-SC Espinho, 0-0; Sporting-Boavista, 1-0; Belenenses-Leixões, 0-0.
Outros clubes e outros futebóis!
O dia, em Luanda, foi de partida do almirante Rosa Coutinho para Lisboa, onde ia reunir com a Comissão Nacional de Descolonização. Era o presidente da Junta Governativa de Angola e, na agenda de trabalhos, previa-se a nomeação de um Alto-Comissário - que seria (e foi ele próprio) responsável pela constituição de um Governo de Transição.
Grande ofensiva
na Frente Sul
Um ano depois e já com Angola declarada independente desde 11 de Novembro, o comandante Júlio de Almeida, do MPLA, anunciou em Luanda que «as forças populares angolanas desencadearam um grande ofensiva na frente sul, com o objectivo de expulsarem is invasores estrangeiros
das posições que controlam».
O responsável militar do movimento do Presidente Agostinho Neto sublinhou também que «Novo Redondo foi retomada» depois de «combates muito duros» e que «as forças populares estão agora empenhadas em combates mais para sul, com a finalidade de libertarem o Lobito, Benguela e Moçâmedes».
Desmentiu que Malanje tivesse «caído em poder do inimigo», atribuindo as notícias sobre tal noticiada perda da cidade como «fazendo parte da propaganda imperialista contra a República Popular de Angola».
Ofensiva das FAPLA
contra o Quitexe
A Frente Norte registava, nesse 24 de Novembro de há 41 anos, «uma ofensiva das FAPLA contra o Quitexe, vila situada a apenas 50 quilómetros de Carmona». Na verdade, o «nosso» saudoso Quitexe fica a 40.
A ofensiva registava, no mesmo dia, «avanços das forças populares rumos a Pambos e Camabatela» - esta vila, também muito próxima do Quitexe.
O Diário de Lisboa desse dia, que temos vindo a citar, reportava que «os invasores zairenses e portugueses, enquadrados nas forças da FNLA, foram forçados a retirar-se da zona de Quifangondo, tendo as FAPLA reconquistado Úcua, Piri e Quibaxe» - povoações da Estrada do Café, que liga(va) Luanda a Carmona e também passa(va) por Ponte do Dange, Vista Alegre, Aldeia Viçosa e Quitexe, chãos por onde jornadearam os Cavaleiros do Norte.
A situação, nesta frente, caracterizava-se, porém e ainda, por «uma contra-ofensiva inimiga, na área de Samba Caju».
Grande ofensiva
na Frente Sul
Um ano depois e já com Angola declarada independente desde 11 de Novembro, o comandante Júlio de Almeida, do MPLA, anunciou em Luanda que «as forças populares angolanas desencadearam um grande ofensiva na frente sul, com o objectivo de expulsarem is invasores estrangeiros
das posições que controlam».
Desmentiu que Malanje tivesse «caído em poder do inimigo», atribuindo as notícias sobre tal noticiada perda da cidade como «fazendo parte da propaganda imperialista contra a República Popular de Angola».
Ofensiva das FAPLA
contra o Quitexe
A Frente Norte registava, nesse 24 de Novembro de há 41 anos, «uma ofensiva das FAPLA contra o Quitexe, vila situada a apenas 50 quilómetros de Carmona». Na verdade, o «nosso» saudoso Quitexe fica a 40.
A ofensiva registava, no mesmo dia, «avanços das forças populares rumos a Pambos e Camabatela» - esta vila, também muito próxima do Quitexe.
O Diário de Lisboa desse dia, que temos vindo a citar, reportava que «os invasores zairenses e portugueses, enquadrados nas forças da FNLA, foram forçados a retirar-se da zona de Quifangondo, tendo as FAPLA reconquistado Úcua, Piri e Quibaxe» - povoações da Estrada do Café, que liga(va) Luanda a Carmona e também passa(va) por Ponte do Dange, Vista Alegre, Aldeia Viçosa e Quitexe, chãos por onde jornadearam os Cavaleiros do Norte.
A situação, nesta frente, caracterizava-se, porém e ainda, por «uma contra-ofensiva inimiga, na área de Samba Caju».
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