O capitão José Paulo Falcão (ao centro) na va- randa do edifício do Comando do BC12, em Car- mona. Ladeado pelo alferes João Machado (à esquerda) e capitão José Diogo Themudo |
A reunião foi em Carmona e no Quitexe, no mesmo dia, uma quarta-feira e «na continuação do programa traçado», realizou-se mais um encontro da Comissão Local de Contra-Subversão - que se repetiria a 29.
A vila que aquartelava os Cavaleiros do Norte andava na «paz dos anjos» e a guarnição matava saudades dos seus chãos e famílias pelos bares e restaurantes: o Rocha, o Pacheco, o Topete (na imagem).
O bar e restaurante Topete, na avenida do Quitexe (ou Rua de Baixo). Reparem nos candeeiros |
Os camionistas cessaram «a greve de protesto contra os assaltos e tiros, na estrada principal que liga Luanda ao Dondo» - com garantia de patrulhamento militar.
Notícia sobre Angola no Diário de Lisboa de 13 de Novembro de 1975 |
A UNITA, na véspera e na cidade do Lobito, referindo-se à comunidade branca de origem portuguesa, garantiu que «deve estar absolutamente calma pois, a UNITA assegurar-lhe-á protecção». «É por este princípio que a UNITA está disposta a combater», assegurou Jorge Valentim, que era chefe da Delegação do movimento de Jonas Savimbi naquela cidade do litoral angolano e considerado a segunda personalidade do «Galo Negro», depois do presidente.
Um ano depois e ao terceiro dia da independência de Angola, era dada como «praticamente certa» a participação de independentes no Governo do MPLA, nomeadamente de elementos que tinham integrado a primeira Junta Governativa de Angola, liderada pelo Almirante Rosa Coutinho.
As chamadas «áreas libertadas» pelo MPLA estavam todas calmas e o jornalista Eugénio Alves, no DL, reportava que todas elas «com a população empenhando-se em tarefas de produção e as crianças regressando às aulas».
Sem comentários:
Enviar um comentário