Cruz e Viegas no separador ajardinado da avenida do Quitexe. Em baixo, estandarte do ECAV. 401
A 31 de Março de 1975, «forças do ECAV. 401 e 2ª. CCAV. 8423 fizeram um patrulhamento conjunto com os movimentos das áreas de Salazar. Quibaxe e Úcua». A situação acontecia depois de, segundo o Livro da Unidade, «contactos a vários níveis» e seguindo a experiência iniciada pelos Cavaleiros do Norte, na sua zona de acção.
A 2ª. CCAV. 8423, comandada pelo capitão miliciano José Manuel Cruz, já estava em Carmona, no BC12, desde 11 de Março - depois de um primeiro grupo de combate para lá se ter deslocada a 2, simultâneamente com a CCS.
Em Carmona, eu e o Cruz fazíamos malas para as nossas férias angolanas, viajando de avião para Luanda, na primeira etapa. Luanda onde, neste mesmo 31 de Maço de 1975, se registava «descida de tensão», relativamente aos dias anteriores, mas acontecia «tiroteio na Avenida do Brasil, onde está instalada a sede da FNLA». Era segunda-feira e, no sábado, tinha sido levantado o recolher obrigatório. Porém, segundo o Diário de Lisboa, «nas últimas 48 horas, houve violação do protocolo assinado entre o Governo português e os três movimentos de libertação», se bem que «essas ocorrências não prejudicam o regresso à normalidade, ou quase normalidade, embora se pressinta um estado latente de tensão».
As emissoras privadas de rádio puderam retomar a sua programação normal, continuando a Emissora Oficial de Angola excluída, embora pudesse «difundir as notícias constantes dos comunicados oficiais». Mas não divulgou um comunicado do Comando do Sector de Luanda (sobre os incidentes que tinham terminado às 18 horas de Março) e outro dos médicos do Hospital Militar.
Era para essa Luanda que eu e o Cruz fazíamos malas, para uma primeira hospedagem no Katekero, antes de viajarmos para o sul.
A 31 de Março de 1975, «forças do ECAV. 401 e 2ª. CCAV. 8423 fizeram um patrulhamento conjunto com os movimentos das áreas de Salazar. Quibaxe e Úcua». A situação acontecia depois de, segundo o Livro da Unidade, «contactos a vários níveis» e seguindo a experiência iniciada pelos Cavaleiros do Norte, na sua zona de acção.
A 2ª. CCAV. 8423, comandada pelo capitão miliciano José Manuel Cruz, já estava em Carmona, no BC12, desde 11 de Março - depois de um primeiro grupo de combate para lá se ter deslocada a 2, simultâneamente com a CCS.
Em Carmona, eu e o Cruz fazíamos malas para as nossas férias angolanas, viajando de avião para Luanda, na primeira etapa. Luanda onde, neste mesmo 31 de Maço de 1975, se registava «descida de tensão», relativamente aos dias anteriores, mas acontecia «tiroteio na Avenida do Brasil, onde está instalada a sede da FNLA». Era segunda-feira e, no sábado, tinha sido levantado o recolher obrigatório. Porém, segundo o Diário de Lisboa, «nas últimas 48 horas, houve violação do protocolo assinado entre o Governo português e os três movimentos de libertação», se bem que «essas ocorrências não prejudicam o regresso à normalidade, ou quase normalidade, embora se pressinta um estado latente de tensão».
As emissoras privadas de rádio puderam retomar a sua programação normal, continuando a Emissora Oficial de Angola excluída, embora pudesse «difundir as notícias constantes dos comunicados oficiais». Mas não divulgou um comunicado do Comando do Sector de Luanda (sobre os incidentes que tinham terminado às 18 horas de Março) e outro dos médicos do Hospital Militar.
Era para essa Luanda que eu e o Cruz fazíamos malas, para uma primeira hospedagem no Katekero, antes de viajarmos para o sul.