CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

segunda-feira, 31 de agosto de 2020

5 167 - Passeio dos Cavaleiros do Norte às Queda do Duque de Bragança

Jorge Silva (1º. cabo, será?) e Rogério Raposo, Cavaleiros do Norte 
de Zalala, nas espectaculares  Quedas do Duque de Bragança

A Angola que todos  conhecemos em 1974 e 1975 era terra de enormes potencialidades e todos nós tínhamos um enorme desejo de a conhecer, para além das fronteiras do Quitexe. 
Um dia, entre muitos outros, foi preparado um «passeio» às Quedas do Duque de Bragança, que ao tempo (e agora) era grande atracção turística angolana. E principalmente para aqueles que, na verdade, menos saíam do quartel. Chamámos-lhe o Passeio dos Aramistas (os que jornadeavam apenas dentro da área do arame farpado dos quartéis) e ainda hoje me parece ser esse o nome nome mais apropriado para essa viagem (que em jeito de um patrulhamento) 
O furriel miliciano José Pires, da da CCS
do BCAV. 8423, a do Quitexe, nas
nas Quedas de Bragança, em 1974/1975
foi oferecida pelo Comando aos que menos saíam do Quitexe. Fui um dos que, mais por razões operacionais, integrei esse grupo e deixo aqui um pequeno relato desse dia (cuja data não recordo), para avivar mais um pouco a memória da nossa passagem por aquelas saudosas terras. 
Saímos de madrugada, em Berliet´s e num «gasolinas», e visitámos as cataratas do rio Cuanza, onde sentimos a enorme núvem de vapor resultante da grande queda de água, a uma altura bastante considerável. É (era), sem dúvida, uma das mais extraordinárias maravilhas da natureza que at+e a altura eu conhecia e que muito prazer tive em visitar. Impressionante!!! 
Já no regresso, passámos pela cidade de Malange, onde tive a alegria e oportunidade de, muito apresssadamente, embora, visitar um conterrâneo que lá era PSP. Durante o percurso, na ida e volta do Quitexe, apenas apanhámos pó vermelho na picada, até Camabatela, até à estrada asfaltada. Rolando ao longo de uma imensa planície, vimos ainda as deslumbrantes Pedras do Cacuso, que, parecendo enormes montanhas, se destacavam no horizonte e, a esse termp, eram impressas em postais ilustrados do roteiro turístico de Angola. 
O regresso ocorreu já ao fim do dia, sem problemas, com algum cansaço mas satisfeitos pelo dia que passamos. 
Um grande, bonito e saudoso dia de Angola!

Quarteto de Zalala´s em momento de descanso:
Fernando Coelho, Rogério Raposo, José
 Aires e 1º. cabo Carlos Ferreira


A evacuação do soldado 
Rogério Raposo !

O soldado Rogério Silvestre Raposo, da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala, foi evacuado para o Hospital Militar de Luanda a 31 de Agosto de 1975.
«Tive problemas na pele, por consequência do rebentamento de um granada, ainda em Carmona», recordou este rádio-telegrafista que, depois de Luanda, daqui saiu para o Hospital Militar de Lisboa - onde chegou a 1 de Setembro de 1975. Há 45 anos.
Rogério Raposo voltou a Angola nos anos 90 do século XX e por lá fez vida profissional no sector das madeiras e durante muitos anos, regressando em 2015. Recordou-nos que «uma vez, fui a Zalala, em serviço, mas nada estava igual». «Foi uma dor ver o que vimos e lembrando-nos do que era a fazenda no tempo em que lá estivemos», disse o Raposo, que em Luanda viveu na Maianga e agora, já aposentado, mora em Sintra.
José Paulo
Fernandes

Bacelar de Brito, de Santa 
Isabel, 69 anos em Lisboa !

O 1º. cabo António Joaquim Faria Bacelar de Brito, da 3ª. CCAV. 8423, a da Fazenda de Santa Isabel, festeja 69 anos a 31 de Agosto de 2020.
Atirador de Cavalaria, de especialidade militar, foi combatente da companhia dos Cavaleiros do Norte comandada pelo capitão miliciano José Paulo de Oliveira Fernandes (foto). E pouco mais, ou mesmo nada, sabemos deste antigo companheiro da jornada africana do Uíge angolano. Apenas que mora(rá) em Lisboa, na Cruz de Poiares.
Para lá e para ele, o nosso abraço de parabéns!
OPVDCA

PSPA e Voluntários
no Sector do Uíge 

A remodelação militar «imposta pelo MFA» levou, a 31 de Agosto de 1974, as 3ª. e 4ª. Companhias da PSPA/ Guarda Rural a «passarem à dependência operacional do Comando do Sector do Uíge» - o CSU, instalado em Carmona.
Já lá vão 46 anos!
A Organização Provincial de Voluntários de Defesa Civil de Angola (OPVDCA) também passou a depender do CSU, assim «deixando de estar na dependência do BCAV. 8423». A Polícia de Informação Militar (PIM), ainda no âmbito desta remodelação, «passou a ter a designação de Gabinete Especial de Informação» - o GEI. Há 46 anos!

domingo, 30 de agosto de 2020

5 166 - Cavaleiros a 10 dias de regressar a Portugal! Furriel Rodrigues faleceu há 2 anos!

Cavaleiros do Norte da CCS do Quitexe. Atrás, 1ºs. cabos Soares (falecido em Abril de 2018), Luís Oliveira
e António Pais, furriel Rocha, 1º. cabo Estrela (com macaco ao colo), Silva, alferes Hermida, Zambujo (de
 bigode e mais atrás), furriel Pires (de braços cruzados), 1ºs. cabos Felicíssimo (?, de Zalala) e Mendes,
Soares, 1º. cabo Pires (Fecho-Eclair, de mão no queixo) e NN. À frente NN, Costa,  1º. cabo Salgueiro,
furriel Cruz e 1º. cabo Tomás 
O furriel Rodrigues faleceu há 2 anos. RIP!!! Aqui, ladeado
por dois elementos da FNLA, quando a 1ª. CCAV. 8423
estava em Vista Alegre, em 1975


A jornada africana de Angola dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 estava cada vez mais próxima do fim e cada vez mais se expectava, há 45 anos e pelo sábado de 30 de Agosto de 19875, pelo regresso aos seus chãos natais, ao abraço da família, dos amigos..., pelo fim da guerra que nos levou a terras do Uíge.
A esse tempo, a UNITA anunciava-se em Lisboa, e em conferência de imprensa, como «um movimento de libertação tranquilo» e sublinhando que «o Governo de Transição não acabou».
José N´Dele da UNITA
e 1º. Ministro de Angola
O movimento de Jonas 
Savimbi, representado por José N´dele, queixou-se, porém, da «falta de acessos aos órgãos de comunicação angolanos» e desmentiu um acordo de cessar-fogo com o MPLA e também acções integradas com a FNLA.José N´Dele era o 1º. ministro do Governo de Transição de Angola, que na prática já não existia, e deslocou-se a Lisboa para, segundo ele mesmo disse, «esclarecer pontos escuros» com o Governo Português. 
As «diferenças» entre os três movimentos angolanos de libertação eram enormes e José N´Dele advogou «o diálogo com representantes dos reais interesses do povo para resolver o problema de Angola». Para a UNITA, era tempo de achar e desenvolver «soluções políticas».
Américo Rodrigues
furriel miliciano

Furriel Rodrigues: o
adeus de há 2 anos!!

O furriel  miliciano Américo Joaquim da Silva Rodrigues faleceu há dois anos, a 30 de Agosto de 2018.
Atirador de Cavalaria, integrou a 1ª. CCAV. 8423 do BCAV. 8423 e foi louvado pela «maneira eficiente e dedicada  como desempenhou as funções de vagomestre (...), que estavam fora da sua especialidade, mas para as quais houve que ser nomeado».
O louvor foi publicado na OS nº. 165 e sublinha que o Rodrigues «impôs-se à consideração da subunidade, o que leva a afirmar ter sido preciosa a sua colaboração, pelo muito que contribuiu para facilitar a acção do comando».
«Apreciado pela colaboração prestada aos seus superiores, não é menos verdade que de igual modo viu os seus serviços sempre desejados e compreendidos pelos seus subordinados, razões estas que, na mais elementar justiça, conduzem a público apreço das suas actividades militares», conclui o louvor.
Colaborador deste blogue e grande animador dos encontros dos «zalalas», uma prolongada e incurável doença levou-o a internamentos em hospitais do Porto e Vizela, falecendo quando já era aposentado da indústria têxtil. Até um destes dias, Rodrigues. Não te esqueceremos! RIP!!!

Mendes de Zalala, 68
anos em Oleiros !

O soldado Carlos Alberto Lopes Fernandes Mendes, da 1ª. CCAV. 8423, festeja 68 anos no dia 30 de Agosto de 2020.
Atirador de Cavalaria dos Cavaleiros do Norte de Zalala, de especialidade militar,  também jornadeou por Vista Alegre/Ponte do Dange, Songo e Carmona.
Regressou a Portugal no dia 9 de Setembro de 1975, fixando-se em Quartos de Oleiros, lugar da freguesia de Álvaro, concelho de Oleiros. Supomos que ainda lá residirá e para onde vai o nosso abraço de parabéns!

sábado, 29 de agosto de 2020

5 165 - O (não) regresso no «Niassa», por «troca» com avião...

O capitão António Oliveira,comandante da CCS do BCAV.
8423, e os alferes milicianos António Albano Cruz, Jaime
CRibeiro e António Garcia (falecido a 2/11/1979)
BCAV. 8423

O capitão António Martins de Oliveira, do SGE e comandante da CCS dos Cavaleiros do Norte do BCA. 8423, tinha aquela «graça» de «simpatizar» comigo e com o Neto e destacou-nos para, com outros (o 1º. sargento Luzia foi quem nos foi «abrir» a porta ) irmos ao navio «Niassa» (foto) fazer a distribuição do pessoal que, do BCAV. 8423, partiria de Luanda para Lisboa, a 8 de Setembro de 1975. 
O navio estava estacionado no porto de Luanda e lá fomos! Foi nos últimos dias de Agosto e não gostámos muito do barco! Mas tinha de ser e, com alguém do «Niassa» (não me lembro bem como), ainda por lá andámos as ver porões e camaratas, cheios de papéis e de nomes na mão, para desarriscar do rol. Felizmente, a coisa deu para virmos de avião e, quando o soubemos, só não pusemos foguetes por não os termos. Entre 8/9 horas de avião e 9/10 dias de barco, não era preciso vir o diabo escolher. Quem por nós decidira, decidira muito bem! 
O navio «Niassa», no qual esteve para regressar
a Portugal o BCAV. 8423. Há 45 anos!

A (não) viagem de regresso 
no navio «Niassa» !


 O capitão Oliveira tinha aquela «graça» de «simpatizar» comigo e com o Neto e destacou-nos para, com outros (o 1º. sargento Luzia foi quem nos foi «abrir» a porta ) irmos ao navio «Niassa» (foto), que estava estacionado no porto de Luanda, fazer a distribuição do pessoal que, do BCAV. 8423, partiria de Luanda para Lisboa, a 8 de Setembro de 1975. E lá fomos! Foi nos últimos dias de Agosto e não gostámos muito do barco! Mas tinha de ser e, com alguém do «Niassa» (não me lembro bem como), ainda por lá andámos as ver porões e camaratas, cheios de papéis e de nomes na mão, para desarriscar do rol. Felizmente, a coisa deu para virmos de avião e, quando o soubemos, só não pusemos foguetes por não os termos. Entre 8/9 horas de avião e 9/10 dias de barco, não era preciso vir o diabo escolher. Quem por nós decidira, decidira muito bem! 
O Machado (que ontem fez 68 aninhos, festejados na sua casa de Braga) também por lá esteve connosco numa das idas e, nessa, guiava um jeep militar. 
Decidimos ir almoçar para a Mutamba e metemos-nos ao trânsito da cidade. Que não era tão fluído assim e nos «enrascou». Melhor dizendo, «enrascou» o Machado - que se viu em palpos de aranha para fazer uma manobra, por falta de «bracagem» da viatura. Íamos fardados e fomos brindados com uma monumental assobiadela e um rol de nomes bem pouco simpáticos.
A comunidade civil, na verdade - aionda que injstamente... -, andava revoltada com a tropa portuguesa, não poupava quem visse de farda e insultava. Foram assim muitos dos nossos últimos dias de Angola, em Agosto e até 8 de Setembro de 1975. 
Manuel Vilaça
apontador  de 

morteiros de Zalala

Vilaça de Zalala, 68
anos em Famalicão !

O soldado Vilaça, Cavaleiro do Norte da 1ª. CCAV. 8423, festeja 68 anos a 29 de Agosto de 2020.
Apontador de morteiros dos «zalalas» do BCAV. 8423, integrou o grupo de combate comandado pelo alferes miliciano Pedro Rosa e regressou a Portugal no dia 9 de Setembro de 1975, à sua natal Barroca, na  freguesia de Outriz, em Vila Nova de Famalicão.
Lá continua a morar, agora já aposentado, e é frequentador permanente dos encontros dos «zalalas» do capitão miliciano Davide Castro Dias. Para lá e para ele, vai o nosso abraço de parabéns! 
Carlos Costa, de
Zalala, o Alfama

Costa, o Alfama de Zalala,
faria 68 anos. Morreu em 2015!

O soldado Carlos Alberto dos Santos Costa, da 1ª. CCAV. 8423, a da Fazenda de Zalala, faria 68 anos a 29 de Agosto de 2020. Faleceu a 24 de Abril de 2015.
Cavaleiro do Norte especialista de transmissões e por lá conhecido e muito mais popularizado como Alfama, regressou a Portugal no dia 9 de Setembro de 1975, à sua casa da avenida 24 de Julho, na freguesia de Santos, em Lisboa.
O pouco que sabemos dele é informação do furriel João Dias: vivia em Azeitão, concelho de Setúbal, onde faleceu há pouco mais de 5 anos. Hoje o recordamos com saudade. RIP!!! 

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

5 164 - Sul-africanos em território angolano! Cavaleiros do Norte à espera do regresso!

Grupo de Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 no jardim das piscinas de Carmona, em 1975 e todos
milicianos: alferes Pedrosa de Oliveira e furriéis Manuel Machado (que hoje faz 68 anos), José Lino,
Nelson Rocha e António José Cruz
Cavaleiros do Norte, furriéis milicianos à entrada da Casa
 dos Furriéis do Quitexe: Grenha Lopes, Viegas, António
Fernandes (de bigode) e Delmiro Ribeiro (de óculos)

A 28 de Agosto de 1975, há 45 anos!..., o MPLA de Agostinho Neto, denunciava a invasão de Pereira d´Eça por forças militares sul-africanas. 
Os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, a pouco dias dias de regressarem a Portugal e continuando como «unidade de reserva da RMA», continuavam no Campo  Militar do Grafanil e muito expectantes sobre a actualidade angolana. 
«Forças sul-africanas continuam a violar o território angolano», acusava o movimento presidido por Agostinho Neto, dando conta que a chegada a Pereira d´Eça acontecia depois de «terem destruído completamente um centro populacional civil».
A invasão passou pelo posto fronteiriço de Santa Clara, no dia 21 e repetido a 26, neste caso continuando em Namacunde, em direcção ao Chieve.
«O que acontece neste momento na fronteira Sul não difere, na essência, do que acontece na fronteira Norte, nas fronteiras do Zaire e do Uíge», referia o MPLA, aludindo, implicitamente, «a ingerências da República do Zaire nos assuntos internos de Angola».
O comunicado do MPLA chamava, depois, «a atenção das autoridades políticas e militares portuguesas para as responsabilidades que ainda lhe cabem, na condução conjunta do país» e protestava a África do Sul «por esta violação e agressão», exigindo das suas autoridades «a retirada imediata de quaisquer efectivos militares que se encontrem abusivamente em território angolano».
Notícia do Diário de Lisboa
de 28 de Agosto de 1974

Angola poderia alimentar
50 milhões de pessoas !

Os arranjos da rede estradal do Uíge, e particularmente na ZA dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, continuava um ano antes, pelos fins de Agosto de 1974.
A segurança dos trabalhadores da Junta Autónoma de Estradas de Angola (JAEA) era, recordemos e naquela área uíjana, assegurada «sob protecção de escoltas militares» dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423.
O dia 28 de Agosto de há 45 anos foi tempo de Tangisina Kuzayiladio, representante da FNLA, considerar em Budapeste (capital da Hungria) que «as riquezas de Angola e do seu território inexplorado poderão alimentar 50 milhões de pessoas». O que, precisou, não se poderia concretizar «enquanto Angola não se tornar independente».
Tangisina Kuzayiladio falava na Conferência Sobre a População Mundial, onde admitiu, todavia, que «enquanto Angola não se tornar independente, esses problemas deverão passar para segundo plano, a fim de que todos os esforços sejam desenvolvidos no sentido da obtenção da liberdade».
Furriel Machado no encontro da 
CCS de 2019. Atrás, o 1º cabo D.
Teixeira e o Albino Dias

Machado, furriel da CCS,
68 anos em Braga !

O furriel miliciano Manuel Afonso Machado, da CCS do BCAV. 8423, a Companhia do Quitexe, festeja 68 anos a 28 de Agosto de 2020.
Cavaleiro do Norte com a especialidade de mecânico de armamento, regressou a Portugal no dia 8 de Setembro de 1975, ao Covêlo do Gerez, no concelho de Montalegre, louvado pelo «zelo e aptidão» com que desempenhou as suas funções, para além de ser «militar correcto, disciplinado e disciplinador, colaborando em todos os serviços que lhe foram pedidos e granjeando a estima dos seus superiores, camaradas e inferiores».
Quadro superior da EDP, é doutorado em Ciências Empresariais pela Universidade Fernando Pessoa (em Dezembro de 2014) e mestrado pelo Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA), do qual é docente convidado, licenciado em Contabilidade, pós-graduado em Higiene e Segurança do Trabalho e especialista em Gestão de Empresas. É também Técnico Superior de Higiene e Segurança do Trabalho, acreditado pela Autoridade das Condições de Trabalho (ACT).
Mora em Braga e seria o organizador do encontro da CCS de 2020, adiado para 2021, devido à pandemia COVID-19. Parabéns!



Amaral e a neta Inês

Amaral, sapador da CCS, 68
anos em Lordelo do Douro !

O soldado sapador Amaral, Cavaleiro do Norte da CCS do BCAV. 8423, festeja 68 anos a 28 de Agosto de 2020.
António José da Silva Amaral jornadeou pelo Quitexe e Carmona e regressou a Portugal no dia 8 de Setembro de 1975, à Foz do Douro, no Porto. Trabalhou na área da construção civil e, já aposentado, mora agora no Bairro Nuno Pinheiro Torres, em Lordelo do Ouro-
O António Amaral não falta aos encontros anuais da CCS dos Cavaleiros Norte, para ele vai o nosso abraço de parabéns!

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

5 163 - Os encontros de Sines em 2020: o furriel Mosteias e a Carla Gaspar!!!

Furriéis milicianos da CCS do BCAV. 8423, a Companhia e na parada do Quitexe, em Setembro de
 1974: António Cruz, Cândido Pires, Luís Mosteias, Francisco Neto, José Pires e Nelson Rocha
Os furriéis milicianos Viegas e Mosteias no varandim da
Casa dos Furriéis da CCS do BCAV. 8423, na Rua de

Baixo / Avenida do Quitexe e em 1975


Os dias de Agosto que agora está a findar levaram-nos ao litoral alentejano, com base em Sines e quilómetros em redor, de Alcácer do Sal à Comporta, Tróia e Santiago de Cacém, a Porto Côvo, a Torpes e Vila Nova de Santo André, por aí fora!
Sines e Santo André? Eh pá, péra aí!... Por aqui fez vida o imortal Mosteias, que a morte nos roubou há 7 anos, a 5 de Fevereiro de 2013, vítima de doença! Como não lembrar o Mosteias, o Luís João?! Luís João Ramalho Mosteias, que nasceu nas berças de Cabeção, em Mora, e foi homem de todo o mundo, um corpo gigante de afectos e uma alma de coragem enorme, de tamanho que não se mede?!
Luís Mosteias
nos anos 2000
O grande, inesquecível e imortal Luís João Ramalho Mosteias é daqueles companheiros que a morte não levará nunca da memória. A jornada africana do Uíge angolano não teria sido igual, seria menos feliz e desconvencionada, sem a irreverência, a inteligência, a coragem, o garbo, a solidariedade permanente, a cumplicidade viva e sempre assumida, sem hesitações, deste grande Cavaleiro do Norte.
Sabíamos que seu filho, também Luís João, actor do Teatro do Mar, nascido a 21 de Setembro de 1974, em tempo da nossa jornada africana de Angola, por lá vivia e procurámos o seu abraço. Sem sorte. Procurado no Centro Cultural, tinha saído de férias, na véspera. Um outro, está no Brasil, retido pelos efeitos da COVID e só regressando depois de 5 de Setembro; o terceiro, João Luís, sem tempo útil para nos encontrarmos. 
Veio-nos na memória a imagem do bom gigante, que os Cavaleiros do Norte não esquecerão nunca! Valeram estes emotivos momentos de memória!
Carla Gaspar e furriel
Viegas (em 24/08/2020,

45 anos depois!)
Carla Gaspar e o furriel
Guedes (em 1975)

A Carla do Quitexe
por terras do Alentejo!

A quitexana Carla Gaspar foi «achada» pelos Cavaleiros do Norte em terras do litoral alentejano. 
Carla, essa mesma, a admirada e fresquíssima «Dussol» do distante  Quitexe, adolescente que tantas paixões fez ferver por entre a guarnição do BCAV. 8423, pelo tempo saudoso da nossa jornada africana do Uíge angolano. 
Ao tempo estudante do Liceu Nacional de Carmona, era filha de Carlos Gaspar, fazendeiro uíjano, e de Maria Amélia Cardoso da Silva que, aos 82 anos, faleceu a 11 de Agosto de 2020. Estudava na capital uíjana e aos fins de semana voltava ao Quitexe, à casa de família e aos encontros de jovens da missão do padre Albino Capela. 
Sobrinha-neta de Ricardo Matos Gaspar (da Fazenda de Zalala), nasceu na casa onde, no nosso tempo do Quitexe, era a messe de oficiais e morava na Rua de Cima - a Estrada do Café. Mãe de jovem estudante de enfermagem, trabalha no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) em Sines e mora em Vila Nova de Santo André.
O encontro de Sines foi tempo de fartas memórias e saudades das gentes que, por 1974/75, comungaram os mesmos momentos e emoções vividas pelos chãos da terra uíjana. Gostámos de a (re)ver! E tão bem que soube o abraço que «matou» a fronteira dos 45 anos que separam o Quitexe da alentejana Sines!
Os 1ºs. cabos Coelho, Jorge Silva e Lago 
Jorge Silva

Os 68 anos do Silva, 

1º. cabo de Zalala, 

O 1º. cabo Silva, Cavaleiro do Norte  da 1. CCAV. 8423, a de Zalala, festeja 68 anos a 27 de Agosto de 2020.
Rádio-telegrafista de especialidade, Jorge Manuel da Silva regressou a Portugal no dia 9 de Setembro de 1975, fixando-se no  Corvo, freguesia de Carquerê, em Resende, de onde é natural. 
A vida «mobilizou-o» para Lisboa onde, por mais de 30 anos,  foi recepcionista-chefe da Messe de Sargentos, na Rua Luciano Cordeiro. Agora já aposentado, divide-se entre o Cacém e a Ericeira, para onde vai o nosso abraço de parabéns pelos 68 anos que hoje comemora!

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

5 162 - Vala comum cheia de cadáveres e corpos empilhados! A picada do Liberato!

Cavaleiros do Norte da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa. Reconhecem-se, em baixo, os furriéis milicia-
nos Amorim Martins (o quarto a contar da esquerda) e Abel Mourato (o segundo, da direita). De pé, o ter-
ceiro da direita é o condutor Aniano Tomás. Alguém ajuda a identificar os restantes companheiros da
jornada africana do Uíge angolano?


Notícia do Diário de Lisboa de 26
de Agosto de 1975. Há 45 anos!

Os Cavaleiros do Norte continuavam no Grafanil, arredores de Luanda, há 45 anos, numa altura em continuavam litas fratricidas, entre angolanos da mesma Pátria e ambições territoriais.
O Diário de Lisboa de 26 de Agosto de 1975 dava conta de notícias de Sá da Bandeira, «importante centro cafeeiro e ferroviário» que estava desde a véspera «em poder de unidades do movimento liderado pelo dr. Agostinho Neto» - o MPLA.
«As forças da FNLA e da UNITA capitularam e comprometeram-se a abandonar a cidade nas próximas 24 horas e toda a província de Huíla nas próximas 48», reportava vespertino de Lisboa.
A Polícia Judiciária, em Luanda, «autorizou alguns jornalistas a visitar o forte de S. Pedro da Barra, evacuado recentemente por soldados da FNLA» e onde «puderam verificar horrores que atingem os limites do suportável».
A 3 quilómetros do forte e junto a uma falésia sobre o mar, reportava o DL que «os jornalistas descobriram uma vala comum cheia de cadáveres em adiantado estado de decomposição e juncada de despojos humanos».
«Outros corpos empilhados em diversas valas não puderam ainda ser exumados, visto a FNLA ter minado o terreno», concluía o jornal vespertino de Lisboa, citando a Agência France Press.
José Craveiro, encarregado da Fazenda Luísa Maria, desta-
camento do BCAV. 8423, com os irmãos Eduardo e Rosa
Maria (irmãos de Adelaide, a Lai-Lai), filhos do admi-

nistrador Eduardo Silva, nos anos 60 do século XX

Comandante em Carmona

e obras ma picada do Liberato

Um ano antes, o comandante
Almeida e Brito deslocou-se a Carmona, onde uma vez mais participou na reunião do Comando do Sector do Uíge (CSU).
O objectivo foi «estabelecer contactos operacionais» com os comandantes das outras unidades que operavam na zona, como, de resto, já acontecera nos dias anteriores 12, 14, 20 e 24 de Junho e 14, 17 e 31 de Julho, também a 5 de Julho em Sanza Pombo - onde se aquartelava a CCS do BCAV. 8324. 
O dia de há 46 anos foi também data do início do «arranjo da picada do Liberato», no âmbito do plano de requalificação dos vários itinerários da rede estradal que eram executados pela Junta Autónoma de Estradas de Angola (JAEA), com «protecção de escoltas militares», neste caso por Grupos de Combate dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423.
A 24, como se pode ler no livro «História da Unidade», tinham acabado os da picada para a Fazenda de Zalala e «continuavam em curso os da Estrada do Café, entre Vista Alegre e Ponte do Dange».
José Craveiro
em L. Maria
José Craveiro
(foto recente)


Craveiro de Luísa Maria
faleceu em Maçãs de D. Maria !

José Dias Craveiro, o último encarregado da Fazenda Luísa Maria, faleceu há um ano, a 6 de Agosto de 2019, de doença, aos 85 anos e no Hospital de Coimbra.
Natural de Maçãs de D. Maria, foi fidalgo anfitrião dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, de cortesia sempre inexcedível.
O filho, que em 2015 publicou o livro «Cartas de chamada para um regresso anunciado», narrando a epopeia seu pai por terras de Angola, comsidrou-o «um aventureiro do sertão angolano».
Eduardo Cocenas Silva, irmão de delaia (Lai.Lai) e cfilho de Eduardo Silva, o ao tempo administrador da fazenda, considerou-o «um homem de muito trabalho e da inteira confiança do meu pai Eduardo». «Foi homem que me deu colo, quando tinha cerca de 6 anos, já na Luísa Maria», acrescentou Eduardo Cocenas da Silva.
Hoje o recordamos com saudade. RIP!!!

terça-feira, 25 de agosto de 2020

5 161 - Carmona e Uíge, há 45 anos.., terras da FNLA e sem noticias!

Grupo de Cavaleiros do Norte, todos milicianos à porta da (sua) Casa dos Furriéis do Quitexe: Cândido
 Pires (sapador, à civil), António Cruz (rádio-montador), José Pires (transmissões), Armindo Reino (Ran-
gers), Grenha Lopes (atirador de Cavalaria), Norberto Morais (mecânico-auto), Agostinho Belo (vago-
mestre) e, à frente, António Lopes (enfermeiro)
Bar de Sargentos do Quitexe: furriel Ribeiro (de garrafa
na mão), 1º. sargento Luzia (de costas), civil Guedes (?) e
1º. sargento Aires. A seguir, os furriéis milicianos Viegas,
Bento (de bigode) e Flora. Depois e todos furriéis milicia-
nos, Lopes (de óculos), Rocha (de bigode), Carvalho (com
 boina), Grenha Lopes, Capitão (já falecido) e, em baixo,
o Reino (de copo na mão)

O Uíge e a «nossa» Carmona, os saudosos Quitexe, Aldeia Viçosa, Vista Alegre, Zalala e Santa Isabel,  andavam fora das notícias angolanas destes dias de Agosto há 45 anos.
A província uíjana era um feudo da FNLA e sabia-se que dois dias antes lá chegara Holden Roberto, o presidente deste movimento/partido, mas, desde então, mais nada se sabia. Nem sequer os comunicados do Estado Maior General das Forças Armadas Portuguesas se referiam a esta zona do norte de Angola.
Comunicado do Estado Maior General das
Forças Armadas no Diário de Lisboa de
25 de Agosto de 1975. Há 45 anos!
Os chãos dos
Cavaleiros do Norte!
Por curiosidade e fazendo memória desse tempo angolano, damos conta do comunicado EMG das FAP publicado às 19 horas do dia 25 de Agosto de há 45 anos:
«Em Luanda a situação mantém-se calma.
No Caxito, não há alteração da situação militar, embora se verifique intenso movimento de forças do MPLA e da FNLA, o que faz prever a possibilidade de confrontações, talvez nas próximas horas.
No Lobito, a situação é normal e teve início a evacuação das forças da FNLA para fora da cidade. Estas forças devem ser transportadas por navios da Marinha de Guerra para Santo António do Zaire. Lembra-se que as forças da UNITA já saíram da cidade do Lobito, também transportada por navios da Marinha de Guerra, para Moçâmedes.
Em Moçâmedes, segundo informação recebida ontem, o MPLA dominava a situação. As forças do ELNA, começaram a ser evacuadas da localidade e prosseguiam negociações para a evacuação das forças da UNITA, que se haviam rendido.
No Luso, continuam as confrontações entre o MPLA e a UNITA, nos arredores da cidade.
Em Nova Lisboa, a coluna militar das Forças Armadas Portuguesas que se deslocou ao Alto Catumbela recolheu cerca de 1 200 civis que estavam junto à fábrica de celulose, tendo a coluna regressado a Nova Lisboa sem novidade».
O comunicado é (aqui) replicado do Diário de Lisboa. Como se vê e/ou lê, do Uíge - do Quitexe, de Aldeia Viçosa, Vista Alegre e Carmona, dos chão por onde jornadearam os Cavaleiros do Norte do BCAV- 8423 - nada se dizia.
Carlos Craveiro, à esquerda, e na apresentação
do (seu) livro «Cartas de chamada de um regres-
so anunciado», que faz memória da Fazenda
Luísa Maria. Seguido de Acílio Godinho, Jorge
Trindade, Celestino Viegas e Rui Machado

Craveiro de Luísa Maria, 60
anos em Maçãs de D. Maria!

O professor e escritor Carlos Laranjeira Craveiro festeja 60 anos a 25 de Agosto de 2020 e em Maçãs de D. Maria,  concelho de Alvaiázere.
Filho de José Dias Craveiro, da Fazenda Luísa Maria, nasceu em Luanda e passou a meninice
José Craveiro
na fazenda uíjana, onde trabalhavam o pai e a mãe, Idalina dos Santos Laranjeira. Até aos 6 anos e chegou a escola primária, quando regressou a Maças de D. Maria, estudou e se licenciou-se em Biologia, na Universidade de Coimbra (1982). Foi professor em Coimbra, Avelar Tomar, enriquecendo a sua formação académica com o curso de Estudos Superiores de Arte, Arqueologia e Restauro (em 1990, no Instituto Politécnico de Tomar) e o mestrado em Ensino das Ciências, na Universidade de Évora (1999).
Tem vária obra literária publicada, entre ela o livro «Carta de chamada de um regresso anunciado», que narra a aventura do pai José por terras de Angola e, particularmente, pela fazenda Luísa Maria e que o blogue «Cavaleiros do Norte» teve o gosto de coapresentar a 28 de Junho de 2015.
Hoje, quando festeja 60 anos de uma vida (a)venturosa e criadora, daqui lhe enviamos o nosso abraço de parabéns! E mais e bons anos se somem no rol!

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

5 160 - Cavaleiros do Norte em lazer por Luanda, no tempo de há 45 anos!



Grupo de Cavaleiros do Norte na parada do Quitexe. Atrás e de pé, 1º. cabo Gomes, Felicíssimo (?, da 1ª.
CCAV.) e António do Couto Soares, que hoje festeja 68 anos na Póvoa do Lanhoso). Sentados: Zambujo,
1º. cabo Salgueiro (?) e José Costa. À frente: 1º. cabo Mendes (TRMS), NN (?), Moreira e 1ºs. cabos Coelho
 (Buraquinho) e Oliveira (TRMS) 
Os 1ºs. cabos João Monteiro (Gasolinas) e Manuel Marques
 - o Carpinteiro -, na parada do BC12, em Carmona, no ano
de 1974. O Marques faleceu a 1 de Novembro de 2011, em
 Esmoriz e de morte súbita. RIP!
Os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 continuavam, há 45 anos, aquartelados no Campo Militar do Grafanil, nos arredores de Luanda, e ansiosos pelo regresso a Portugal.
O batalhão comandado pelo tenente-coronel  Almeida e Brito continuava com «unidade de reserva» da RMA e o tempo desse tempo era de pouco fazer, para além dos serviços de ordem, no extinto Batalhão de Intendência de Angola (BIA), a casa» do BCAV. 8423, pelo que, no geral, os Cavaleiros do Norte acorriam à cidade de Luanda, às praias
Campo Militar do Grafanil nos anos 70 do Século
 XX, tempo de Portugal em Angola
e aos sabores da boa vida, «alheios» à (in)segurança que se sentia na grande metrópole luandina (a capital de Angola).
A generalidade dos quadros e praças mais endinheirados, tinham mesmo alugado casas e/ou apartamentos na cidade e de lá partiam para os «vícios» da idade - desde que em tempo que não colidisse com os serviços de ordem, escrupulosamente cumpridos no extinto BIA, onde foram aquartelados no dia 4 de Agosto anterior (de 1975). Os prazeres da vida procuravam-se, e viviam-se com intensidade..., mas os deveres militares é que nunca poderiam ficar para trás. E não ficaram. Obviamente! Eram sacramentalmente cumpridos!
Os furriéis milicianos Monteiro (à esquerda) e Viegas
 (à direita) com os conterrâneos aguedenses Carlos Su-
cena e Gilberto Marques, na casa de Viana (Angola),
há precisamente 45 anos! 

Ranger´s «aquartelados»
em casa de Viana!

Os furriéis milicianos Monteiro, Viegas e Neto, os três de Operações Especiais (Rangers) estavam «aquartelados» numa moradia da cidade de Viana, na Estrada de Catete, logo depois do Grafanil. Era de um industrial de Águeda, que já tinha saído Angola e a deixou à guarda de outro aguedense - o Gilberto Marques, civil que por lá fazia a vida e no-la disponibilizou.
A casa foi «templo» de belíssimos momentos de confraternização com companheiros do BCAV. 8423 e civis conterrâneos do Neto e do Viegas: o Carlos Sucena, o Albano Resende, o Gilberto Marques, por exemplo.
Foi desta casa que, na manhã de 7 de Setembro de 1975, um domingo, saímos, com as malas de viagem e para o Grafanil, de onde, na madrugada do dia seguinte, viajámos para o aeroporto de Luanda e daqui voámos para Lisboa.

Comandante A. Brito
na Fazenda Rio Duízo 

O comandante Carlos Almeida e Brito continuou, a 24 de Agosto de 1974, um ano antes, o ciclo de visitas a localidade e fazendas da região do Quitexe, desta feita à do Rio Duízo.
O tenente-coronel de Cavalaria que comandava o BCAV. 8423, fez-se acompanhar, como habitualmente, por oficiais da CCS e autoridades civis e eclesiásticas do Quitexe, repetindo a visita do dia 14 de Julho.
... em foto recente
e em fase civil!
A. Couto Soares
em 1974/75 e...

Soares, TRMS da CCS, 68
anos na Póvoa do Lanhoso!

O soldado António do Couto Soares, da CCS do BCAV. 8423, festeja 68 anos a 24 de Agosto de 2020.
Especialista de transmissões e natural de Brunhais, freguesia da Póvoa do Lanhoso, lá voltou a 8 de Setembro de 1975, no final da sua comissão em Angola. Sabemos que muitos anos esteve emigrado na Suíça e que agora, já aposentado, divide o seu tempo entre este país e a sua Brunhais portuguesa. Parabéns!