CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

terça-feira, 31 de outubro de 2017

3 930 - Louvores ao capitão Falcão e tenente Luz; castigos no BCAV. 8423

Grupo de Cavaleiros do Norte da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala. Atrás, o quinto é o 1º. cabo Gigante (de cor),
furriel Plácido Queirós, NN, furriel Eusébio (falecido a 16 de Abril de  2014, em Belmonte e de doença),
AP Coelho (atirador),  NN e NN (de cor) e, o último, o Carlos 
Alberto C. Santos (o Plateias, de Pataias). Em
 baixo, Adélio Jacinto Coelho da Silva, o PM (vive 
em Pataias),  Aires (TRMS, da Baixa da Banheira),
José Baptista Santos, atirador 
e impedido da cantina ( Monte da Caparica), NN (de cor), Moura, clarim e
impedido da 
messe de oficiais (Quinta do Conde), NN e N (de cor) e José Borges Martins, atirador.
Quem ajuda identificar os outros companheiros da jornada africana do Uíge
Capitão José P. Falcão
José Paulo Falcão

Outubro de 1974 foi tempo para chegar ao Quitexe o louvor ao capitão José Paulo Montenegro Mendonça Falcão, oficial adjunto do BCAV. 8423, atribuído pelo general comandante da Região Militar de Coimbra, por proposta do comandante do CICA 4, destacando virtudes militares como «muito boas qualidades de comando», nomeadamente como «comandante de instruendos e obtendo, com a sua acção, os melhores resultados na formação dos condutores na fase básica da sua instrução».
O louvor destaca que «apesar das actuais vicissitudes, que as circunstâncias de guerra impõem, o capitão Falcão manteve na sua Companhia um muito ele-
vado espírito de dedicação à instrução, que se tornou característico da Com-
panhia». Foi publicado na Ordem se Serviço nº. 109, do BCAV. 8423, e destaca também que «muito disciplinado, disciplinador e muito discreto na sua acção de Comando, muito leal e dedicado, foi um preciosíssimo auxiliar do Comando, pelo muito mérito que revelou».
O agora capitão Acácio Luz
e esposa (em 2013)

Louvor ao tenente
Acácio Luz!

A Ordem de Serviço nº. 114 deu conta do louvor do co-
mandante do DRM 7 ao tenente Acácio Carreira da Luz, por, em 17 meses e naquele distrito, ter «revelado ser sempre um militar muito bem preparado e dedicado no desempenho de todos os serviços de que foi encarregado, nomeadamente no de Chefe da 3ª. Secção».
O louvor sublinha «o trato correcto» e que foi «leal cooperador dos seus superiores» e dos seus camaradas de posto e inferiores «constituindo para todos um exemplo digno de ser apontado». De resto, os seus predicados, lê-se no louvor publicado na Ordem de Serviço nº.  114, «o tornam credor da melhor estima, consideração e gratidão por parte dos seus superiores».

Deserções
e punições

A 31 de Outubro de 1974, como balanço do mês, poder-se-ia dar conta, também, da deserção de 5 elementos dos Grupo de Mesclagem do RI 20 que estavam colocados na 2ª. CCAV. 8423. a de Aldeia Viçosa.
A ordem de Serviço nº. 89, do BCAV. 8423 dá nota dos sues nomes, mas recordamos apenas os apelidos: Gabriel, Amaro, Bartolomeu e Júnior. A OS 108 publicava o quinto: Sobrinho.
O mês, aliás, foi farto em punições. nada mais nada menos que uma dúzia: um furriel miliciano, quatro 1ºs. cabos e 7 soldados, com penas que andaram entre os 20 dias de prisão disciplinar agravada e os 10 dias de detenção. 
A CCS teve 5 das 12 punições: dois 1ºs. cabos (Pinho e Coelho) e 3 soldados (Santos, Marcos e Gaiteiro). A 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala, teve dois: um furriel (Viana) e um soldado (João, do Grupo de Mesclagem). A 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa, dois: um 1º. cabo (Marques) e um soldado (Guerreiro). A 3ª. CCAV., a de Santa Isabel, com três: um 1º. cabo (Barata) e dois soldados (Silva e Carvalho). 
Quer isto dizer que o batalhão era indisciplinado? Não. Os castigos foram consequência de falhas simples, do dia a dia por lá vivido, a mais de 8000 quilómetros de casa. E nem surpreende que a CCS fosse a mais «castigada». Era no Quitexe que se aquartelava e lá também estava instalado o comando do BCAV. 8423. E o tenente-coronel Almeida e Brito não era para «brincadeiras».
Adélio Silva

Adélio de Zalala,
65 anos em Pataias!

O atirador de Cavalaria Adélio, da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala, está hoje em festa, pois comemora 65 anos.
Adélio Jacinto Coelho da Silva, o PM, é natural e residia em Pataias, no concelho de Alcobaça. Lá nasceu a 31 de Outubro de 1952 e lá regressou a 9 de Setembro de 1975. Dele nada mais sabemos, mas saudamos o dia com abraço de parabéns!

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

3 929 - Contra-subversão, prisão de S. Nicolau e morte de Graciano Queijo!

Cavaleiros do Norte no Quitexe, todos furriéis milicianos. De frente, Rocha,
Fonseca, Viegas, Belo (de óculos), Flora e Pires (TRMS). De costas,
Monteiro, Pires (Cândido), Machado e Dias (de óculos)

Notícia do Diário de Lisboa sobre o comício, em Lisboa,
de apoio ao MPLA, a 30 de Outubro de 1974


A Comissão Local de Contra-Subversão (CLCS) do Quitexe reuniu a 30 de Outubro de 1974, dia em que se soube que a Junta Governativa de Angola suspendera dois programas de rádio, de Luanda, «por infracções ao processo de descolonização».
S. Nicolau: libertação de presos a 3 de Maio
de 1974 (imagem recolhida na net)
Os programas eram o «Contacto Popular» e o «A Voz Livre do Povo» e ficaram suspensos por dois dias, por proposta da Comissão Ad-Hoc dos Meios de Comunicação, mas o Diário de Lisboa, de que nos socorremos, não diz quais foram as infracções. Diz isso sim, é que «o Governo anunciou o encerramento do campo prisional de S. Nicolau, que era utilizado pela PIDE/DGS antes do 25 de Abril».
A imprensa portuguesa desse dia deu atenção ao comício lisboeta de apoio ao MPLA. «O imperialismo tenta desesperadamente perpetuar a exploração do nosso povo» - o povo angolano, reportou o Diário de Lisboa.
O comício decorreu no Pavilhão dos Desportos, organizado pela Casa de Angola, com uma mensagem de Agostinho Neto e críticas à «repressão violenta da PM e da PSP a manifestações pacíficas», os exércitos secretos da FRA e ENSINA, «a soldo dos colonialistas»,  também à «falta de medidas repressivas contra elementos da PIDE/DGS», ou o acordos apadrinhados por Mobutu, com a UNITA e Daniel Chipenda, chamados de «traidores e fantoches» - tudo, entre outras coisas, para «criar um clima de confusão política e isolar o MPLA». 
Mobutu, presidente do Zaire, foi considerado «fiel guarda dos interesses colonialistas» e não foram poupadas a FUA (outra «organização colonialista») e a FLEC, considerada um dos «movimentos fantoches e neo-colonialistas».



Horácio Carneiro
(1ª. CCAV. 8423)
Ant. Silva, rádio-
montador da CCS

Silva e Carneiro
em festa de 65 anos

Os Cavaleiros do Norte António Silva, da CCS, e Horácio Carneiro, da 1ª. CCAV. 8423, estão hoje em festa: fazem 65 anos!
António Jesus Pereira da Silva foi rádiomontador, no vila do Quitexe, e é natural de Santa Eulália, freguesia de Oliveira do Douro, onde regressou a 8 de Setembro de 1975. Vive em Vila Nova de Gaia e é participante habitual dos encontros da CCS.
Horácio do Sacramento Lopes Carneiro, soldado atirador de Cavalaria de Zalala, é natural de Pousadela, na Póvoa do Lanhoso. Lá regressou, a 9 de Setembro de 1975, e lá vive, depois de estar muitos anos emigrado na Suíça.
Para ambos, o nosso abraço de parabéns.
Graciano da
P. Queijo

A morte do clarim
Graciano Queijo!

O soldado clarim Graciano da Purificação Queijo, da CCS dos Cava-
leiros do Norte, faleceu há 4 anos, hoje se passam (dia 30 de Outu-
bro de 2017), no lar da Fundação Padre Tobias, em Samora Correia.
Natural de Vilarelhos, em Alfândega da Fé, onde nasceu a 28 de Setembro de 1952, lá regressou a 8 de Setembro de 1975 e andou pelo mundo, até que, com dificuldades e em mau estado de saúde, foi acolhido no lar e lá viveu até à morte, entregue a mil cuidados do pessoal da Fundação.
Hoje o recordamos com  saudade. RIP!!!
- FRA. Frente de Resistência Angolana (ou de Angola).
- FUA. Frente de Unidade Angolana.
- FLEC. Frente de Libertação do Enclave de Cabinda. 

domingo, 29 de outubro de 2017

3 928 - Alferes Cruz já teve alta hospitalar; apresentação de combatentes da FNLA!

O capitão miliciano José Manuel Cruz, comandante da 2ª. CCAV. 8423, e o
 alferes miliciano António Albano Cruz, com as famílias, em Agosto de
1975, numa das praias de Luanda - a Barracuda!

Cavaleiros do Norte, todos milicianos: alferes Domingos
Carvalho, capitão José Manuel Cruz e alferes António
Albano Cruz, Periquito (de pé) e  Jorge Capela 

O «nosso» alferes miliciano António Albano Cruz já teve alta hospitalar, depois do susto que a longeva coluna (eh, eh, eh...) de 72 anos lhe provocou. «Já estou em casa, com um colete especial e a gozar estes magníficos e solarengos dias», contou ele, feliz da vida, em mensagem para o blogue.
A coluna pregou-lhe o tal susto, mas nada que desanimasse o espírito jovem e tranquilo de António Albano de Araújo Sousa Cruz, de resto marido de médica - a nossa contemporânea dra. Margarida Cruz, dos saudosos e irrepetíveis tempos do Quitexe e Carmona.
«Vou andar mais 5 meses de colete, mas está tudo dentro do previsto», acrescentou o «nosso» alferes miliciano mecânico dos Cavaleiros do Norte, agora tenente na reserva e morador na simpática Santo Tirso.
O problema da infecção morreu à nascença, o nosso «jovem septuagenário» terá de ter alguns cuidados (ora bem...), mas não será desta, é garantido, que será «abatido» ao efectivo dos Cavaleiros do Norte.
«Terei os cuidados necessários...», disse-nos há momentos, deixando-o nós entregue aos afectos e cuidados da dra. Margarida - que por nada de nada quer ficar viúva. Ei..., estamos a brincar!
Combatentes da FNLA em
patrulhas em Carmona

Apresentação de
combatentes da FNLA

A 29 de Outubro de 1974, há rigorosamente 43 anos, apre-
sentou-se no Quitexe «um grupo de 6 elementos armados da FNLA, dizendo-se pertencer ao quartel Aldeia e comandados pelo sub-comandante João Alves».
O contacto foi estabelecido com o comandante Almeida e Brito e a «autoridade administrativa local» - do Quitexe... - «com vista ao esclarecimento de actividades na Serra do Quibinda, que julgavam ser das NT». Não eram. «Facilmente se concluíram ser de elementos estranhos que procuram. certamente, criar um clima de desconfiança local, entre a FNLA e as NT», relata o Livro da Unidade.
António Silva

Silva rádio-montador,
65 anos em VN de Gaia

O soldado rádio-montador Silva, da CCS dos Cavaleiros do Norte, no Quitexe, vai estar amanhã em festa, dia 30 de Outubro de 2017: faz 65 anos!
António Jesus Pereira da Silva integrou a equipa de especia-
listas liderada pelo furriel miliciano António Cruz e que incluía os 1ºs. cabos António Pais e RodolfoTomás. Era (e é) natural de Santa Eulália, em Oliveira do Douro, Vila Nova de Gaia. Lá re-
gressou a 8 de Setembro de 1975 e por lá (e bem) tem feito vida. 
Actualmente, sendo participante dos encontros anuais da CCS, trabalha e vive em Vila Nova de Gaia, para onde vai, muito afectuoso e amigo, o nosso abraço de parabéns! Vamos aí, a Gaia..., beber um copo!

sábado, 28 de outubro de 2017

3 927 - Milícias entregaram as armas, voluntariamente no Quitexe!

Cavaleiros do Norte no bar de sargentos no Quitexe: furriéis Luís Capitão (falecido a 05/01/2010, de doen-
 doença e em Ourém) e Cardoso (de garrafa na mão), soldados Almeida e Lajes (da cozinha e do bar) e furriel
Flora. Na linha do meio, furriéis Cruz (de óculos e mão em frente), NN (tapado), Costa (morteiros). Reino
e Carvalho). À frente, Bento (de bigode), Lopes (Grenha), José Carlos Fonseca (que hoje faz 66 anos) e Rocha 


Cavaleiros do Norte no Quitexe. De frente, furriéis Rocha
(de bigode), Fonseca (a fumar), Bento. Viegas, Belo (de ócu-
 los) e Ribeiro. Em primeiro plano e à esquerda, o Monteiro
O dia 28 de Outubro de 1974, há precisamente 43 anos, foi tempo para para uma reunião do Comando do Sector do Uíge (CSU); em Carmona, na qual participou o comandante Almeida e Brito, do BCAV. 8423.
O dia foi também o da concretização do processo de desarmamento dos milícias, que se vinha a desenvolver desde 21 de Outubro, com alguns entraves pelo meio. Isto, nomeadamente
Gripo de regedores dos aldeamentos ´
(sanzalas) do Quitexe (net)
porque os povos da Quitexe e Aldeia Viçosa manifestaram preocupações que tinham a ver com a sua defesa, ante eventuais «acções de depradação e exigência do IN», muito embora estivesse declarado o cessar-fogo.
O argumento, segundo o Livro da Unidade, era «difícil de contrariar», já que, ainda de acordo com o LU, «é impossível garantir a sua vivência pacífica, pois as NT não chegarão para superar todas as dificuldades e situações que se lhe apresentem».
A 26 de Outubro de 1974, como aqui há dois dias recordámos e «com vista a resolver a situação apresentada», realizou-se no Quitexe «um reunião com todos os regedores, ao quais foi feito ver a necessidade de entregarem o armamento das milícias».
O que, felizmente, «veio a suceder, voluntariamente, a partir de 28 de Outubro», há precisamente 43 anos.
Furriel José Carlos
P. da Fonseca

Furriel Fonseca, 66 
anos em Lisboa !

O furriel miliciano Fonseca foi amanuense da CCS e prestou serviço no Comando do BCAV. 8423, no Quitexe. Hoje, dia 28 de Outubro de 2017, faz 66 anos.
José Carlos Pereira da Fonseca residia em Lisboa e a Lisboa voltou em Janeiro de 1975, de férias. Férias definitivas, já que o inigualável Fonseca não mais voltou a Angola. Por cá ficou, ao abrigo de uma qualquer lei militar que lhe protegeu o não regresso. Pouco sabemos dele: apenas que é técnico oficial de contas, trabalha em Lisboa e mora(rá) da outra banda do Tejo. Hoje, celebra 66 anos e para ele vai, dos Cavaleiros do Norte, um abraço de parabéns pela feliz data!

Pratas de Santa Isabel, 65
anos nas Praias do Sado

O Pratas foi 1º. cabo atirador de Cavalaria da 3ª. CCAV. 8423, a da Fazenda Santa Isabel, e está hoje em festa: comemora 65 anos.
José Bernardo Pratas Moreira é natural e voltou a Estrada de Santas, na freguesia de S. Sebastião, em Setúbal, a 11 de Setembro de 1975. Pouco mais sabemos dele. Apenas que mora por lá perto, agora no Bairro SAPEC, em Praias do Sado. Para lá vão as nossas felicitações pela data feliz que hoje passa! Parabéns!

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

3 926 - Os 74 anos do sargento enfermeiro Eira, a alta do alferes Cruz!

Cavaleiros do Norte em confraternização, em 2013: os soldados condutores
 Delfim Serra e Henrique Esgueira e o 2º. sargento enfermeiro Manuel Alcides 
da Costa Eira, da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa, que ontem
festejou 74 anos em Vila Real. Parabéns!
O alferes Cruz (que vai ter alta) e o sargento enfermeiro
Manuel Eira, que ontem festejou 74 anos em Vila Real,
aqui com a esposa e em Mortágua (ano de 2015)


A 27 de Outubro de 1974, o comandante do BCAV. 8423 reuniu em Carmona, no Comando do Sector do Uíge (CSU) e uma vez mais por razões de natureza operacional.
Em marcha estava o plano de desarmamento dos milícias, que não corria tanto bem assim, tão bem como o desejado, devido principalmente às
Furriel Machado e alferes
Cruz, ambos milicianos e
no Quitexe (1974)
questões de auto-defesa dos aldeamentos, expostas pelos regedores das sanzalas - os seus «comandantes» directos. Reuniram no Quitexe com o comandante Carlos Almeida e Brito e oficiais do BCAV. 8423.

Alferes Cruz vai
voltar para casa!

O «mal de idade» que levou o alferes António Albano Cruz para o Hospital de Famalicão está a «falecer» e ele a revigorar. «Sentaram-me hoje num cadeirão, com colete, e já respiro gostoso ar fresco, neste dia solarengo», contou ele, ontem mesmo, via SMS.
O alferes Cruz, como se vê, não se deixou «abater» por essas minudências da coluna e, com elas para trás das costas, dá isto como certo: «Conto voltar para casa dentro de dias».
Pois que assim seja e nos mais próximos... dias!
O alferes António Albano Cruz, oficial miliciano mecânico do BCAV. 8423 (em 1974/75) e agora aposentado de 72 anos e residente em Santo Tirso, foi, recordemos, internado a 10 de Outubro de 2017, devido a problemas com a coluna, suspeitando-se então de um foco infeccioso. Tudo está a correr bem.
O (então) 2º. sargento enfermeiro
Manuel Eira da 2ª. CCAV. 8423

O 2º. sargento Eira,
a 2ª.CCAV. 8423,
74 anos em Vila Real!

A meados de Março de 1975, chegou a  Aldeia Viçosa o 2º. sargento Eira, enfermeiro, na altura com 31 para 32 anos. Fazia a terceira comissão africana, depois de ter estado em Moçambique, entre 1966 e 1968, no norte, zona de Niassa. Seguiu a tropa como voluntário e, em 1971, partiu para a primeira comissão em Angola. 

A Angola voltou em 1975 e prosseguiu carreira militar, entrando tempo depois para a Escola Prática de Polícia, em Torres Novas. «Era um desejo antigo e por lá estive 20 anos, como agente, sempre na Escola...», contou-nos o agora aposentado e residente em Vila Real. 
No princípio de 2013, foi alvo de uma operação à próstata e «correu bem, estou em boa recuperação...». Há três semanas voltou  a ser intervencionado, desta feita ao coração. «Foi a segunda fez e reforçaram-me as artérias, correu tudo muito bem», disse-nos ele há momentos, quando falámos dos 74 anos que ontem (26 de Outubro de 2017) comemorou em família!
Parabéns a dobrar! Pela operação e pelos felizes 74 anos que vive em Vila Real!

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

3 925 - Comandante no Sector do Uíge e os regedores das milícias

Grupo de antigos combatentes da CCAÇ. 4145, adida ao BCAV. 8423
e que há 43 anos saiu de Vista Alegre e rodou para o Comando de Sector
 de Luanda. a imagem é do encontro de 2017


O condutor Nogueira, à esquerda,  e o furriel Oliveira,
ambos antigos combatentes do Liberato, em 2012 e
a rodear o furriel Viegas, da CCS do BVAV. 8423

O dia 26 de Outubro de 1974, lá pelo solo uíjano das terras quentes do norte de Angola, foi tempo para o comandante Almeida e Brito (do BCAV. 8423) reunir uma vez mais no Comando do Sector do Uíge (CSU), em Carmona.
A já aqui falada «anunciada remodelação do dispositivo militar» foi um dos temas do encontro e ficou a saber-se que a CCAÇ. 209 e a CCAÇ. 4145 abandonariam 
Os regedores, na administração portuguesa,
eram a autoridade local das aldeias (sanzalas) e
dispunham de milícias armadas (foto da net)


a Fazenda do Liberato e Vista Alegre,

respectivamente - indo para esta localidade a 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala.
Ao fim da tarde, encontrou-se com os regedores da ZA, aos quais, segundo o Livro da Unidade, «foi feito ver a necessidade de entregarem o armamento das milícias».
O desarmamento, recordemos, começara a processar-se no dia 21 mas «não teve boa aceitação por parte dos povos», nomeadamente nos postos-sede (Quitexe) e Aldeia Viçosa. Sabia-se muito bem que «os apresentados e a FNLA vivem em contacto permanente, quase geral, há largos anos» e também que «salvo honrosas excepções, as milícias não tiveram actuações de vulto em defesa dos seus aldeamentos, mas mesmo assim, argumentam os povos que esses núcleos armados são a sua melhor defesa às acções de depradação e exigência do IN»

O argumento, ainda segundo o Livro da Unidade, «é difícil de contrariar, já que é impossível garantir a sua vivência pacífica, pois as NT não chegarão para todas as situações que se lhes apresentem».  Os receios dos regedores (e dos povos), porém, não teriam justificação, alegava o comandante Almeida e Brito, «se se puser em foco o anunciado cessar-fogo», muito embora «também nesse ponto, só o futuro o garantirá».
Aos regedores, nessa reunião de há 42 anos e provavelmente mo Clube do Quitexe, «foi feito ver a necessidade de entregarem o armamento das milícias», o que, ainda segundo o Livro da Unidade, «veio a acontecer, voluntariamente, a partir de 28 de Outubro» desse ano de 1974.
Os milícias dos regedorados eram formadas por «homens válidos», alguns dos quais tinham servido o exército português e estavam armados com espingardas de repetição. A sua tarefa tinha a ver com a auto-defesa das sanzalas (aldeias) e não custa adivinhar as suas reticências em entregar as armas: tinham combatido sob a bandeira de Portugal e, compreensivelmente, temiam ser alvo de retaliações dos novos senhores do poder.

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

3 924 - O adeus ao Liberato, rotação em Vista Alegre, há 43 anos!

Os furriéis milicianos Viegas e Pires (Cândido) na sanzala do Talambanza, 
à saída do Quitxe, na estrada para Carmona. Imagem de há precisamente 
43 anos, dia 25 de Outubro de 1974



A 25 de Outubro de 1974, uma sexta-feira de há precisamente 43 anos, os furriéis milicianos Viegas e Pires, o dos Sapadores, «viajaram» até aldeia do Talambanza, onde decorria uma cerimónia fúnebre em honra de uma criança negra, de família daquela sanzala.
A viagem era curta, feita a pé, e havia grande curiosidade, de minha parte, em conhecer as tradições fúnebres do povo indígena - na verdade muito diferentes dos hábitos europeus. Cantava-se em honra da criança não se chorava. Comia-se e bebia-se, até nos foi oferecida aguardente (marufo) - que o Pires bebeu e eu nem sequer provei.
Infelizmente, e para que aqui os pudessemos evocar com rigor, a memória fez perder os pormenores essenciais do cerimonial - dele recordando, todavia ser muito inusitado para os nossos hábitos lutuosos. Cantava-se e não se chorava, dançava-se e rodopiava-se em !

O adeus ao Liberato,
mudanças em Vista Alegre

O dia 25 de Outubro de 1974 foi tamb+em tempo para alterações no dispositivo militar do BCAV. 8423 - assunto que o Livro da Unidade considerava «por demais importante». 
Assim, «abandonam o Subsector a CCAÇ. 209, que regressará à sede a 8 de Novembro, e a CCAÇ. 4145, a qual, a partir de Novembro, se irá instalar no Sector de Luanda».
A CCAÇ. 209 era oriunda do RI 21, de Nova Lisboa, no Huambo, e estava aquartelada na Fazenda do Liberato.  Era comandada pelo capitão Victor (casado com uma senhora holandesa) e a ela pertencia (embora na altura não soubesse) o furriel José Marques de Oliveira - meu companheiro de escola, em Águeda. Natural do Caramulo. 
A CCAÇ. 4145 estava aquartelada em Vista Alegre e tinha um destacamento na Ponte do Dange.
A notícia «saiu» da reunião do Comando do Sector do Uíge (CSU), em Carmona, na qual participou o comandante Almeida e Brito e ficou a saber-se, também, que «para solver estas situações, em meados de Novembro começará a 1ª. CCAV. a tomar conta da área de Vista Alegre, mudança que só estará completamente processada» no final do mês.

Furriel Queirós,
65 anos em Braga!

O furriel miliciano Queirós, atirador de Cavalaria da 1ª. CCAV. 8423, está amanhã em festa, dia 26 de Outubro de 2017: comemora 65 anos.
Placido Jorge de Oliveira Guimarães Queirós, de seu nome completo, é natural e reside em Braga, tendo sido bravo e garboso Cavaleiro do Norte da mítica Fazenda de Zalala.
Trabalhou no área comercial do sector automóvel e, já aposentado, passa os seus bons dias de agora em permamente confraternização com os «zalala´s». Para ele vai o nosso abraço de parabéns! 

terça-feira, 24 de outubro de 2017

3 923 - Comandante em Aldeia Viçosa, Neto, Chipenda e Savimbi

Alferes milicianos Jorge Capela e João Machado, tenente-coronel Almeida
e Brito e capitão miliciano José Manuel Cruz em Aldeia Viçosa, sede
 da 2ª. CAV. 8423. O aquartelamento foi visitado pelo comando e oficiais do
BCAV. 8423 a 24 de Outubro de 1974. Há 43 anos!



Furriéis milicianos no Quitexe: Cândido Pires (em grande
 plano, de bigode), Belo (de óculos), Viegas e Fonseca

A 24 de Outubro de 1974, o comandante Almeida e Brito deslocou-se a Aldeia Viçosa, para mais uma reunião de trabalhos com a 2ª. CCAV. 8423, comandada pelo capitão miliciano José Manuel Cruz e naturalmente para abordar a situação operacional.
Uma vez mais o comandante se fez acompanhar por oficiais da CCS e o dia, uma sexta-feira, foi tempo de o MPLA se anunciar como disponível para «fazer parte de um Governo de Transição» de Angola. O presidente Agostinho Neto, segundo a notícia do Diário de Lisboa do dia, acrescentou que «a FNLA e  UNITA também vão fazer parte» desse Governo.
«Os militantes do MPLA vão passar da luta armada para a luta política», disse Agostinho Neto, acrescentando que «ao mesmo tempo se prepara para a integração num exército integrado angolano das Forças Armadas Populares de Libertação de Angola» - as FAPLA, braço armado do mesmo MPLA.
Daniel Chipenda (Revolta do Leste), o jornalista argelino
Boubakar Adjali Kapiaça e Agostinho Neto (MPLA)

MPLA com sede
em Luanda

O MPLA ia abrir uma sede em Luanda, mas Daniel Chipenda, líder de uma das facções do movimento, «insurgiu-se contra a assinatura do acordo de cessar-fogo entre o MPLA e os portugueses», argumentando que «o dr. Agostinho Neto não tinha o direito de falar em nome de todo o movimento» - o dito MPLA.
Daniel Chipenda falava numa conferência de imprensa em Kinshasa e, de acordo com o Diário de Lisboa de há 43 anos, «avisou as autoridades portuguesas», relativamente a este acordo, que «o cessar-fogo aceite por Agostinho Neto só será respeitado pelas forças que o aceitam como chefe».
Jonas Savimbi, presidente da UNITA

A UNITA de Savimbi e
o Governo Português

O dia foi também tempo para o governador do distrito do Moxico «garantir que não houve colaboração, da  parte da UNITA, com as autoridades portuguesas antes do 25 de Abril».
«Houve , sim, por parte das Forças Armadas e do Governo, tentativa para estabelecer negociações com aquele movimento de libertação que conduzissem a um cessar-fogo», afirmou Ferreira de Macedo, o governador do distrito do Moxico, em declarações ao jornal «A Província de Angola», explicando que as negociações com a UNITA para o cessar fogo «aconteceram depois do 25 de Abril».
A UNITA era presidida por Jonas Malheiros Savimbi e era um dos três movimentos de Libertação de Angola - com o MPLA e a FNLA.

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

3 922 - Pilhagens e banditismo da FNLA entre o Quitexe e Aldeia Viçosa!

O PELREC foi repetidamente o grande patrulhador, há 43 anos, da estrada entre o Quitexe e Aldeia Viçosa.
 De pé, 1º. cabo Florindo (enfermeiro), Caixarias, 1º. cabo Pinto, Marcos, Botelho (?), Florêncio, 1º. cabo
Soares, Messejana (falecido a 27/11/2009, em Lisboa e de doença) e 1º. cabo Almeida (f. a 28/02/2009, de
doença e em Penamacor). Em baixo, furriel Neto, Madaleno, Aurélio (Barbeiro), 1ºs. cabos Hipólito e Oliveira
 (TRMS), Leal (f. a 18/06/2007, de doença e em Pombal), Francisco, furriel Viegas e 1º. cabo Vicente (f. a
21/01/1997, em Vila Moreira, Alcanede) 


O ciclo de cinema dinamizado pelo Gabinete de Acção Psicológica do BCAV. 8423 terminou a 23 de Outubro de 1974, depois de exibições nas várias subunidades da Zona de Acção (ZA) dos Cavaleiros do Norte e também «completado em actividade orientada para as populações».
O tempo, pelo Uíge angolano, era de
Recortes dos jornais «A Província de Angola» (em
cima) e «O Comércio». ambos de Luanda, sobre a
actualidade angolana, a data de 23 de Outubro de
 1961. Há precisamente 56 anos!!!
 desarmamento das milícias e de patrulhamentos inopinados nas principais vias de comunicação, essencialmente para «a obtenção da liberdade de itinerários». Itinerários nos quais, recordemos, «a FNLA, nomeadamente a partir de 18 de Outubro, começou a procurar realizar actividades de pilhagem aos utentes, especialmente no troço compreendido entre o Quitexe e Aldeia Viçosa».
Os patrulhamentos eram feitos «com grande esforço do pessoal», já que, de acordo como Livro da Unidade, «procurou-se contrariar esta acção de banditismo, aquando do aparecimento de queixas, com o lançamento de patrulhamentos inopina-
dos». Por outras palavras, a qualquer hora do dia ou da noite, as forças operacionais da CCS dos Cavaleiros do Norte eram chamadas a intervir. 
Rebocho Vaz era governador
e comandante militar do Uíge
 em 1961. Viria a ser Governa-
dor Geral de Angola
O PELREC, por vezes o Pelotão de Sapadores e/ou o Grupo de Combate que estivesse adido eram os «patrulhadores» do espaço. Dias/noites havia com mais de uma/duas saídas em patrulhamentos.

O Uíge angolano,
23 anos antes!

A 22 de Outubro de 1961, o major Rebocho Vaz, ao tempo Governador do Distrito e Comandante Militar do Uíge, recebeu pessoalmente «milhares de nativos, com  mulheres e filhos», em Carmona, meses depois do início (em Março) do chamado terrorismo.
A notícia era do jornal matutino «A Província de Angola», que se publicava na capital (o actual «Jornal de Angola») e reportava também que as populações estavam «exauridas e reduzidas a triste estado de penúria».
O jornal «O Comércio», também de Luanda, noticiava na edição do mesmo dia o «regresso às povoações e aos trabalhos das populações da Serra do Uíge». Acrescentava que «voltaram cerca de 1500 pessoas»
A revista «Notícia», que também se publicava em Luanda, dava conta, por sua vez,  que «alguns voltam das serras para convencerem outros povos a regressar, a apresentarem-se e entregarem as armas».
«Vieram primeiro 600, mas depois vinham 2000 e mais 2000. Os regressados ficaram isolados 2 dias, para evitar a propagação de possíveis doenças contagiosas. Os homens válidos foram colaborar nas reconstruções das suas habitações», reportava a a revista, na sua edição de 4 de Novembro de 1961 - dentro de dias se passam 56 anos.



domingo, 22 de outubro de 2017

3 921 - O desarmamento dos milícias, furriel Mota Viana de Zalala para Luvuei

Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 em Carmona, todos milicianos: furriel
 Nelson Rocha, alferes Luís António Pedrosa de Oliveira (que hoje faz 65
anos), Manuel Machado, José Lino e António Cruz

O furriel miliciano Mota Viana, que há 43 anos rodou
 de Zalala para Luvuei, leste de Angola, e o 1º. cabo
Victor Cunha. Aqui, na Fazenda Zalala


O desarmamento dos milícias, zona do Uíge angolano, começou a 21 de Outubro de 1974, ontem, se passaram 43 anos, mas, de acordo com o Livro da Unidade, «não teve boa aceitação por parte dos povos, nomeadamente dos postos da sede (Quitexe) e Aldeia Viçosa».
Sabia-se, ao tempo, que «os apresen-
tados e a FNLA vivem em contacto permanente, quase geral há largos anos» 
Entrada do Quitexe, do lado de Carmona,
agora cidade do Uíge
e o Livro da Unidade recorda mesmo que «poucas vezes, e salvo honrosas excepções, as milícias não tiveram actuações de vulto em defesa dos seus aldeamentos».
Tal facto comummente conhecido entre os militares, mas, mesmo assim, «argumen-
tam(ram) os povos que que esses núcleos armados são a sua melhor defesa às acções de depradação e exigência do IN», argumento que, ainda segundo o Livro da Unidade, que continuamos a citar nesta memória de Angola, «é difícil de contrariar».
O dia 2 de Outubro de 1974 foi tempo, também, para mais uma reunião do Co-
mando do Sector do Uíge (CSU), na cidade de Carmona, na qual participou o tenente-coronel Carlos Almeida e Brito, comandante do BCAV. 8423, com sede aquartelada na vila do Quitexe. Certamente, fez-se acompanhar de oficiais Ca-
valeiros do Norte da Unidade, como era habitual e convencional.


Ordem de Serviço nº. 265, do RC$, de 13.Nov.1974, com
a transferência do furriel Mota Viana para Luvuei
Mota Viana de Zalala
para Luvuei

A 22 de Outubro de 1974, o furriel Mota Viana, da 1ª. CCAV. 8423 (a de Zalala) rodou para Luvuei, no leste de Angola, 
Mota Viana
em 2016
onde passou a integrar a 1ª. CART do BART 6321.
Fernando Manuel Mota Viana tinha sido «apanhado» sem boina, na estrada do Quitexe, e foi castigado pelo comandante Almeida e Brito. Achou este que, por ser graduado e filho de um oficial do Exército (o capitão Viana) tinha mais obrigação de dar o exemplo quanto ao atavio militar, castigando-o com 15 dias de prisão disciplinar agrava-
da, que o CSU aumentou para 20, o que implicou a sua rotação.
A transferência «na situação de diligência» (o que suavizou o castigo) teve despacho do Comandante da Região Militar de Angola, a 22 de Outubro de 1974 (hoje se fazem 43 anos), publicado na Nota 38364/1, de 28 de Outubro do mesmo ano e do Quartel General da RMA, depois replicada  na Ordem de Serviço nº. 265, de 13 de Novembro e do RC4 - a unidade mobilizadora.
O Mota Viana, com quem acabámos de falar, esteve em Luvuei até meados de 1975, rodando com a CART. 6321 para Luanda. Regressou a Portugal 6 ou 7 dias antes da independência de Angola - que foi a 11 de Novembro de 1975. Já depois regresso da CART. 6321.

Pedrosa  Olivei-
ra, à direita, com
o capitão José
P. Fernandes

Alferes Pedrosa, 65 anos
nos Marrazes de Leiria

O alferes miliciano Pedrosa, da 3ª. CCAV. 8423, está hoje em festa, dia 22 de Outubro de 2017: faz 65 anos.
Luís António Pedrosa de Oliveira foi atirador de Cavalaria, especializado na Escola Prática de Santarém, sendo Cavaleiro do Norte da Fazenda Santa Isabel, comandada pelo capitão miliciano José Paulo Fernandes. Por lá, pelo Quitexe e por Carmona cumpriu a sua jornada africana do Uíge angolano, regressando à sua Marrazes natal, e, Leiria, a 10 de Setembro de 1975.
Por lá continua, tendo-se dedicado a actividades empresariais ligadas ao comércio. E está de boa saúde. Para lá vai o nosso abraço de parabéns!