O dia 17 de Outubro de 1974 foi tempo da visita do comandante Almeida e Brito à Fazenda de Santa Isabel, onde estava aquartelada a 3ª. CCAV. 8423, a do capitão miliciano José Paulo Fernandes.
O comandante fez-se acompanhar por alguns oficiais do Comando (instalado no Quitexe) e a reunião de trabalho envol-
veu, certamente, a preparação da rotação dos «santa isabéis» para o Quitexe, no âmbito do plano de«retracção do
A Fazenda Santa Isabel, onde se aquartelou a 3ª. CCAV. 8423, entre 11 de Junho e 10 de Dezembro de 1974. Há 43 anos! |
A FNLA, recordemos, era a principal força independentista da zona de acção dos Cavaleiros do Norte e tinha anunciado o (seu) cessar-fogo apenas dois dias antes - a 15 de Outubro de 1974.
A rotação dos Cavaleiros do Norte de Santa Isabel só viria a confirmar-se a 10 de Dezembro deste ano, quando de lá saíram os últimos homens, juntando-se aos que já se tinham aquartelado no Quitexe, juntos à CCS.
A Companhia comandada pelo capitão miliciano José Paulo de Oliveira Fer-
nandes tinha rendido a 3ª. CCAÇ. 4211 a 11 de Junho, assumindo a responsa-
bilidade operacional da sua área de intervenção três dias depois (a 14).
O 1º. sargento Fialho Panasco e esposa, no en- contro dos Cavaleiros do Norte em Águeda, em 1995. Faleceu 10 anos depois, de doença. RIP! |
1º. Fialho Panasco
faria hoje 82 anos!
O 1º. sargento Fialho Panasco, responsável pela secretaria da 1ª. CCAV . 8423, a da Fazen-
da de Zalala, faria hoje 82 anos. Faleceu há 12, a 22 de Junho de 2005.
Alexandre Joaquim Fialho Panasco, de seu no-
me completo, foi louvado pelo comandante Al-
meida e Brito, por ter sido «excelente auxiliar da administração da Companhia, superando todas as dificuldades», nomea-
damente aquando das «diversas rotações da Unidade». De Zalala para Vista Alegre, daqui para o Songo e depois para Carmona, antes de Luanda.
«Disciplinado, de trato correcto, de elevado sentido de colaboração, vincada lealdade para o comando que serviu, deve considerar-se ser este militar digo do conceito em que do antecedente era tido e que agora novamente confir-
mou», sublinha o louvor, acrescentando que «se cotou como precioso auxiliar e conselheiro do seu comandante de Companhia» - que era o capitão miliciano Davide de Oliveira Castro Dias. Motivos que, considerou o Comandante Almei-
da e Brito, «levam a garantir a sua eficiência em qualquer outra situação militar que viva e que o torna merecedor do presente louvor».
Faleceu, vítima de doença cancerosa, a 22 de Junho de 2005, aos 70 anos e em Carnaxide, onde residia. Hoje o recordamos com saudade. RIP!!!
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